Uma noite (de compras!) para esquecer
Ontem foi dia de compras. Estes momentos revestem-se quase sempre de muito tempo gasto entre comprar, pagar e arrumar. Onde resido não há uma loja, um mero supermercado… nem mesmo um café.
Tendo em conta que em casa vivem sete pessoas, mais a malta que já saiu para outras (a)venturas, necessitamos de ter a dispensa composta. Assim sendo a visita a uma grande superfície torna-se necessária em média de dois em dois meses. Munidos de uma longa lista de produtos eis-nos a tarde/noite passada em pleno supermercado.
Como já estamos habituados a este tipo de compras nunca adquirimos coisas que não necessitamos, só o que realmente faz falta. Éramos três a percorrer quilómetros de corredores em busca dos produtos. A mim coube-me, como sempre, as bebidas, o leite, os queijos e a charcutaria. Uma hora e quatro carros depois dirigimo-nos à caixa para pagar.
E foi aqui que o insólito aconteceu… A determinada altura fui inibido de levar o leite que pretendia. O jovem caixa, sem qualquer culpa no caso, justificou-se dizendo que o produto estava em promoção e por isso havia limite de embalagens por cada pessoa. Fiquei varado com esta estúpida ideia. Voltei então para trás e troquei os pacotes de leite por outros para os quais não havia qualquer limitação. Confrontei uma colaboradora, daquelas que andam sempre com chaves na mão, e que me mostrou em letras muito pequenas o aviso da limitação de pacotes.
Isto é, a campanha de supostos descontos – ainda estou para perceber se eles existem mesmo – é colocada à vista de toda a gente em letras garrafais, mas o limite de embalagens aparecem num corpo de letra muito pequeno.
Por minha vontade as compras tinham ficado nos carros e jamais regressaria àquela superfície comercial. Todavia o bom-senso das mulheres que me acompanhavam prevaleceu e acabei por trazer os produtos.
Assumo desde já que dificilmente voltarei àquela rede de supermercados.