Um País pob/dre
Neste país chegámos a um ponto de não retorno.
Percebe-se que cada vez mais a política é um terreno deveras pantanoso onde evolui gente sem carácter e sem escrúpulos.
Os sucessivos casos que têm vindo a lume deixam-me triste. Muito triste mesmo. Não foi, com certeza, para isto que a democracia foi implementada em Portugal após o 25 de Abril.
Somos hoje um povo recheado de pequenas e grandes invejas, venenosas hipocrisias, sem méritos e sem estratégias. Vamos por isso dirigindo este “navio” ao sabor das ondas alteradas ou do mar chão, mas sempre com terra à vista, já que ninguém gosta de avançar para propostas mais desafiantes. Há muito receio de errar…
Talvez por isso:
- Tivemos um primeiro-ministro com demasiados interesses na Banca;
- Outro que mentiu descaradamente ao País fazendo-se passar por aquilo que não era;
- Tivemos um PR que criou uma Fundação que ninguém percebe para que serve;
- Existiu um Banco que alimentou governos e partidos;
- Governantes que foram para empresas privadas ganhar a vida;
- Outros foram somente à bola, com bilhetes à borla;
- Ministros com licenciaturas, no mínimo, muito duvidosas;
- Deputados a receberem dinheiro a mais, por viagens a menos;
- Autarcas reféns de empresários locais;
Por fim há o povo, que segundo as últimas tendências, um quarto deste está perto do limiar da pobreza. Para outros se passearem gordos e anafados.
A sociedade lusa está podre e pobre.