Um optimista em quarentena
Já estou cansado de escrever coisas paravas. E tudo devido a um virus que parace ser muito mais mortífero do que se imagina.
Este confinamento que me obriga a trabalhar a partir de casa tem, ao invés do que muita gente diz, também alguns aspectos positivos.
Já referi aqui alguns, mas é tempo de ver esta clausura pelo prisma de um optimista, como eu sou:
- estando sempre em casa não me arrisco a contrair a doença, ainda por cima se quero criar a neta... mais uma razão;
- o quintal anda agora bem amanhado com os feijões a nasceram e os tomateiros e curgetes pegadas à terra;
- recuperei alguns cd's mais velhos e estou a escutá-los enquanto estou em teletrabalho;
- estou numa espécie de estágio para o tempo de reforma que se aproxima;
- os meus relógios estão todos com corda e a trabalhar;
- descobri que a família não são só as pessoas que têm o mesmo sangue, mas é essencialmente um sentimento de partilha;
e por fim este género de prisão domiciliária tem uma outra vantagem:
- descobri a Netflix.