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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Três ilhas, cinco dias - Enublado

Este quarto dia de visita a três ilhas dos Açores passei-o quase todo em transbordos aéreos.

Compreendo que a SATA tenha necessidade de minimizar custos, mas sair da Flores às onze da manhã e chegar ao PIco perto das seis da tarde parece-me realmente um desperdício... de tempo.

À saída da Fajã acabei por passar pela aldeida da Cuada, um projecto de alojamento turístico, que aproveitou as antigas casas da aldeia que entretanto haviam sido abandonadas pelos seus proprietários e fazer deste lugar um sítio de descanso quase perfeito.

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Segui para o aeroporto de Santa Cruz mas só comecei a passear na ilha do Pico eram perto das sete da tarde. Ainda assim consegui dar uma volta pela ilha, obviamente de carro, tendo parado em alguns locais bem simpáticos. Como é o caso de S. Roque do Pico também ela em tempos uma terra de baleeiros.

DSC_0639.JPG

Do Pico consegue-se ver a Ilha do Faial e a comprida ilha de S. Jorge. Todavia não percebi ainda o porquê da rivalidade que há entre os habitantes das diversas ilhas. Então entre Pico e Faial a coisa parece ser muito evidente.

A segunda maior ilha do arquipélado acoriano viveu muito da pesca da baleia e da agricultura. Desde 1987 data em que a última baleia foi pescada os habitantes do Pico apontaram os seus esforços para a produção de vinho. De tal forma que o vinhedo do Pico foi há uns anos transformado em património Mundial.

Curioso ainda a montanha do Pico,,, Há sempre ao redor da maior montanha de Portugal uma penumbra que nunca nos deixa ver a montanha como gostaríamos. O acesso ao topo é feito somente a pé e recorrendo a guias especializados. Pelo que percebi são necessárias 4 horas para subir e outras tantas para descer.

Nesta ilha, como em todas as outras, as populações procuram a beira do mar para se instalarem, donde retiram muito sustento.

Conforme fui atravessando a ilha apanhei bom tempo, nevoeiro e também muitas nuvens. Acabei por parar para jantar nas Lajes do Pico (já percebi que Lajes é um nome de povoação muito comum nos Açores!!!). Povoação onde se encontra um belo museu em honra dos baleeiros, erigido nos antigos armazéns onde se guardavam as embarcações da faina da pesca da baleia.

À hora a que cheguei já se encontrava encerrado, mas ficou o desejo de ali voltar.

Acabei por jantar no "Café da Ritinha" local bem aprazível e com bom peixe. Preços razoáveis.

Não obstante a hora tardia ainda consegui apanhar um exemplo do que apanhei no Pico.

20180612_215639.jpg

 Estávamos em vésoeras do dia dedicado ao santo de Lisboa. por isso acabei por ser convidado pelos donos do restaurante a participar na festa que eles tinham reservada para essa noite, A costumada simpatia açoriana a vir ao de cima. Todavia declinei o convite tendo em conta trinta quilómetros de uma estrada que não conhecia, ainda por cima de noite.

O espírito enublado que me acompanhou durante todo o dia, a desaparecer com este singelo convite.

Madalena do Pico esperava-me

 

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