Três estranhas personagens!
Ontem à noite estive num jantar rodeado de amigos e colegas de outros caminhos de escrita. Nada de muito trancendente já que estes jantares quase se tornaram um (bom) hábito.
Este jantar não teria a importância que lhe quero dar, se eu próprio não tivesse sido portador, para esse repasto, de uma série de garrafas cheinhas de poderosos digestivos.
E afirmo poderosos com toda a convicção. Explicarei a seguir porquê...
Ainda não eram 8 horas da noite e já eu estava sentado à mesa. Os outros convivas foram chegando calmamente até ao número 13. Eram para ser 14 mas à última da hora alguém teve um imprevisto e não veio.
Conversámos, rimos e discordámos, mas fomos sempre comendo e bebendo umas imperiais bem frescas. Vieram por fim os doces e os cafés.
A partir deste momento a estória tem outros e estranhos contornos. Os tais poderosos digestivos surgiram na mesa quase como por magia e conquanto iam desaparecendo das garrafas, novas "personagens" foram-se instalando também à mesa.
O senhor medronho, a dona melosa e a provecta aguardente surgiram quase sem que nos apercebessemos, no meio de todos nós. Diria mesmo que apareceram mais a uns que as outros.
Fomos, a bem dizer, corridos do restaurante já passava da meia noite. As garrafas, essas, vieram quase vazias.
No entanto as personagens ficaram...