The day after
Esta noite numa breve viagem que fiz acompanhado do meu infante mais jovem acabámos por debater sobre alguns aspectos do atentado de ontem em Nice.
Ele defendeu que o terrorista era louco por ter atirado com um camião de não sei quantas toneladas contra uma multidão indefesa. Eu, desconhecendo de todo as razões que levaram um franco-tinisino a cometer tão hediondo crime, defendi que provavelmente não seria tão louco quanto isso e apenas pretendeu que o seu nome fosse falado. Há muita gente capaz disso!
Obviamente que alguém com a consciência do verdadeiro valor da vida humana jamais levaria a bom termo um ataque desta envergadura. Mas é também necesssário perceber (o que não quer dizer que se concorde!) que há indivíduos capazes de sacrificar-se porque acreditam numa vida melhor no tal de Paraíso Celeste.
O problema está definitivamente instalado e a França tem um sarilho entre mãos que não saberá resolver tão depressa. O medo, o terror, a insegurança vão agora tomar conta dos Franceses por muito tempo.
Há mesmo quem diga que este atentado já fez esquecer o outro... o do passado Domingo.