Tempo para (quase) tudo!
Muitas vezes ouvimos dizer: há um tempo para tudo!
Quase sou tentado a assinar por baixo, só que há uns detalhes que inviabilizam a colocação da minha chancela nesta frase. Essencialmente porque nem sempre o tempo é... sensato.
Ou será que somos nós que há muito perdemos a sensatez?
Sei que há o tempo de brincar quando somos (ou fomos crianças), de fazer mais asneiras que coisas fantásticas e que se passa geralmente na nossa juventude, de percebermos que o futuro está ali ao nosso lado quando casamos, que é tempo de descansar no momento da reforma ou somente de recordar naqueles dias brandos quando encobertos por uma manta olhamos a chuva a bater na janela.
Mas o tempo... tem também outros tempos! Aqueles em que nos deixámos enganar por quem julgávamos fiável, o emprego que durante anos nos preencheu para logo a seguir se tornar num fardo ou aquele tempo partilhado com os filhos em quem depositámos tantas esperanças para por fim descobrirmos que nos enganámos redondamente.
Há certamente um tempo para tudo, mas estaremos nós preparados para o acolher?