Telemóvel... esse omnipresente!
Os telemóveis entraram nas nossas vidas e alastraram-se qual virus a quase tudo que fazemos. Não há sítio onde esses aparelhos não estejam presentes.
A verdadeira questão nem é a presença dos aparelhos, mas a sua permanente utilização, ao ponto de ser quase doentia. No trabalho, nos transportes públicos, nos restaurantes, em casa, nas lojas, na rua... portanto em todo o lado, basta para tal haver um ser humano.
Já referi algures que não entendo quem, por exemplo, vai ao futebol e passa o tempo a enviar mensagens através do seu equipamento, em vez de ver o jogo que decorre no relvado. Ou quem esteja no cinema a interagir com alguém em vez de ver o filme.
Também notei estas férias na praia algumas crianças já não brincam com a areia ou à beira-mar sendo estas brincadeiras substituídas pelos pequenos equipamentos.
Entretanto esta manhã fui à missa. Ao meu lado sentou-se uma senhora que passou o tempo de culto a enviar mensagens e provavelmente a recebê-las. Não poderia ter simplesmente desligado o equipamento? O meu ficou simplesmente no carro! Mais à frente um outro equipamento tocou...
Contudo reconheço no telemóvel uma grande utilidade para o dia a dia, mas seria conveniente alertar e cuidar daqueles cuja vida está dependente de equipamentos e não percebem que aquele não é nenhuma pessoa, não tem sentimentos, nem é um verdadeiro amigo, não obstante a sua omnipresença!