Ir "à bola" tem que se lhe diga
Hoje o meu Sporting enfrenta o FCPorto numa jornada que se prevê escaldante.
Mas não é do jogo em si que venho aqui falar, mas unicamente dos preparativos para ir ao estádio.
Já recebi a mensagem do Sporting a solicitar que chegue cedo evitando congestionamentos. E assim estou quase pronto. Aguardo somente a chegada do filho.
A indumentária tem de ter obrigatoriamente uma peça sempre verde, um cachecol do clube a condizer e claro está uma boina. Depois... é a concentração da família. Vai este carro? Não vai o outro. Levas? Não, conduzes tu.
E lá partimos para um local próximo do estádio. Procurar lugar para o carro é tarefa mais ou menos complicada, mas depois de bem estacionado (odeio quem deixa o carro de qualquer maneira, impedido o normal fluir do trânsito) é partir para o campo. Pelo caminho falamos de tudo: jogadores, o que poderá acontecer, quais as hipóteses de ganhar...
Como que atraídos por um iman centenas de adeptos aproximam-se do estádio. Cresce a adrenalina, a excitação, a incerteza do resultado mesmo antes do jogo começar. Normalmente afogam-se previamente estes dilemas em copos de cerveja acompanhados de bifanas quentes.
É dia de "ir à bola". Um ritual que muito me apraz cumprir.