O Bacalhau e o Guarda-Rios (versão pessoal)
O Robinson através de um postal do iníco do mês de Maio fez-me um convite. Neste texto.
Como sempre fui educado, senti que seria meu dever responder a tão amável convite feito por tão ilustre bloguer.
Deste modo ontem decidi pôr mãos à obra e, vai disto, toca a demolhar uma belas postas de bacalhau da Islândia. Ainda sem batatas novas do meu pai, municiei-me de umas outras também novas, mas claramente menos saborosas.
A cebola que ajuda a apaladar este acepipe veio de Castelo Branco. O azeite também, mas desta vez das oliveiras que eu trato e donde, todos os Outonos apanho algumas toneladas de azeitona que entrego ao lagar.
Posto isto tratei de juntar todos os produtos e forno com eles. Durante um bom pedaço de tempo...
Figura 1 (antes)
Fui cuidando do assado para que ele não queimasse.
Finalmente,
Figura 2 (depois)
saiu assim do forno.
Com algums batatas com pele que eu esmurrei com alguma doçura e outras sem casca.
Tudo isto tem bom aspecto, certo? Então no prato...
Figura 3 (sem legenda!)
Mas este almoço não teria qualquer valor se não fosse bem regado. Bem tentei comprar um "Guarda-Rios" branco, todavia não consegui. Adquiri em sua substituição um tinto (que para mim calha mesmo bem com um bacalhau assado!!!).
Figura 4 (a segundos de ser aberta)
Eis a minha opinião de fraco enógolo sobre esta "pomada" muuuuuuuuuuito bem aconselhada pelo Robinson a quem agradeço.
Vinho de grande qualidade (quem diria pelo preço que me custou!!!), muito perfumado, recheado de aromas inebriantes e com muito bom paladar.
Para uma colheita de 2018 pareceu-me excelente.
Fica prometido o branco para outro bacalhau ou, quiçá, um arroz de polvo. Que dizes Robinson?