O dia de hoje previa-se duro. Essencialmente porque pretendia chegar às célebres Figas de Ermelo, mas por mais voltas que desse tinha sempre a constatação de que aquilo não iria ser nada fácil. Nem a descer nem unidade a subir.
Após alguns quilómetros a subir entrei no Parque Natural do Alvão com mais de 7 mil hectares de extensão. E à primeira oportunidade parei num miradouro para poder constatar do que seria a beleza daquele parque. Lamas de Olo surgem ao longe, mas não obstante ser um povoado não destoa da paisagem,
ainda pensei em passar pelo povoado, mas não calculava quanto iria gastar na próxima visita, decidi seguir emn frente.
O gps ajudou a encontrar o parque de estacionamento das Piocas de Cima das Fisgas, porque o resto do caminho foi um tanto à sorte. Valeu ter encontrado este rebanho,
de bonitas cabras para depois perguntar ao pastor pelo melhor caminho, Apaisagem maisngran´tica e rov´chosa dava a entender que não estaria longe. O problema é qu o longe e o perto estãp naturalmente associados aos caminhos. E cem metro aqui custa muuuuuuuito mais de quilómetros em vias direitas. Assim a trilho começa a descer. Ouve-se já a +agua mas ainda faltava um bom pedaço de caminho e esforço a descer.
Finalmente o rio Olo com um caudal razoável.
Alguns banhistas, alguns peixes e muita pedra.
Antes de prosseguir e como não sou hipócrata tenho de dizer que este local é muito bonito, mas estará a léguas de um outro que conheço muuuuuuuuito bem na Fajá Grande da Ilha das Flores.
Bom agora faltava regressar! Pois é... o calor começou a apertar e senti-me um tanto apoquentado pelo meu estado físico no fibal da íngrene subida, que muitas vezes tem de ser feita de gatas. Ah pois é!
Finalmente na estrada segui para Mondim de Basto onde desejava ver um conhecidíssimo Santuário situado no monte Farinha, que foi dedicado a Nossa Senhora da Graça. Desde cá de baixo até ao topo são seis quilómetros em subidas ingremes e assaz perigosas, se bem que a estrada seja larga.
Lá em cima tem-se finalmente uma perspectiva fantástica sovre o vale que rodeia aquele Monte. O problema mesmo foi escolher a fotografia para ilustrar...
Depois a estrada até à vila transmontana onde almocei rojões, acompanhado por um belo verde minhoto!
Seguidamente após uma volta à vila com uma praça muito engraçaga,
Era hora de regressar a Vila Real pela estrada 304 que nos leva por paisagens fantásticas, mas das quais não tirei fotod porque não vi um único local de miradouro (uma falha que deveria ser resolvida pela edilidade).
Já na capital de distrito mais um passeio onde estou alojado e um jantar invulgar: empadas de carne com salada de tomate e pepino acompanahado de cerveja feita de uvas.
Amanhã regresso a casa, mas ainda irei parar pelo caminho.
O dia de hoje principiou muito bem com um pequeno almoço fantástico. Só acepipes que comi com gosto e vontade.
A estrada esparava-nos e lá fomos visitar o ex-libris da cidade: a Fundação da Casa de Mateus! Um local muito bonito e que eu andava desejoso de visitar.
Todo este local é fabuloso, não só pela localização, mas acima de tudo pela conjugação de diversos factores donde se realça obviamente o lindíssimo edifício e os arranjadíssimos jardins,
se bem que esta época do ano não seja a melhor para este tipo de jardins, acima de tudo pelo imenso calor que por aqui se vai sentindo.
Acabei também por visitar a casa no seu interior onde entre mobiliário antigo, loiça, quadros e livros realço uma edição de "Os Lusíadas" em pergaminho que José Maria, 5º Morgado de Mateus, mandou imprimir pouco mais de 200 cópias e ofereceu-as às reais casa da Europa, sendo hoje uma obra de valor incalculável.
Doversos móveis com diferentes origens donde se destacam os lindíssimos contadores.
Feita a visita foi o momento de entrar na Capela que me pareceu ser pobre, não estando ao nível do restante palácio.
Segui, após muito tempo no palacete, para Murça. Outra vila que estava na minha ideia um dia visitar. A tal que tem no meio da praça principal uma tosca estátua de pedra com a aparência de uma porca. Contam-se sobre esta pedra/animal/estátua uma série de fantasias, mas eu não cheguei a escutar nenhuma.
Cá para mm, que percebo pouco daquilo, parece-me mais um javali, mas isto sou eu...
Após um almoço de posta barrosã, óptima por sinal, fui calcorrear as Caves da Adega Cooperativa de Murça, devidamente acompanhado e onde tive a oportunidade de perceber como as uvas chegam às nossas mesas transformadas em bom vinho.
Fica aqui apenas o armazém dos barris.
Quando saí desta vila o carro marcava 40 graus e eram ainda três e meia da tarde.
Pela estrada de regresso a Vila Real pude ainda perceber muito que os incêncios devem ter destruído nesta zona. Pinhais e castanheiros em profusão que é parte do parque do Tua.
Já na capital de distrito e após um breve descanso parti para fazer os passadiços do Rio Corgo. São curiosos, mas e mais uma vez este circuito deve ser muuuuuuuuuuuuito mais bonito no inverno ou na primavera essencialmente pela água que o rio deve levar. Mas não é desengraçado.
De regresso à praça principal de Vila Real fiquei com a certeza de ser uma cidade bem acolhedora e muito simpática.
Bom por aqui o calor aperta. Após mais de 400 quilómetros percorridos sob um Sol inclemente eis-me chegado ao destino: Vila Real!
A bonita cidade sobre o rio Corgo calhou-me em sorte para uma escapadela de fim de semana.
Mas antes de chegar ousei entrar na Batalha, mas as festas deste feriado não deixaram. Resultado: andei às voltas até voltar ao caminho para Trás is Montes. Mas como sou anormalmente teimoso decidi sair um Condeixa e procurar as ruínas de Conimbriga. Bela aposta já que não sendo a primeira vez que as visitava, ainda assim fiquei espantado com o que ali pude observar e aprender.
Ao invés do que diz Óbelix nas suas aventuras gaulesas, os Romanos não eram doidos e deixaram coisas fantásticas para a posteridade. Que se podem observar neste belíssimo espaço. Vida e actividades com perto de 2 mil anos e que ainda conseguimos imaginar sem grande esforço. O Museu Monográfico está muito completo e ajuda a perceber melhor o que foi a vida nesta povoação romana.
Seguiu-se o belo de um almoço e finalmente o regresso ao verdadeiro caminho. Muitos quilómetros palmilhados e entrei em Peso da Régua, mas azar dos azares também estava em festa e desta vez entrei e saí da bonita vila ribeirinha ao Douro sem sequer parar.
Finalmente Vila Real. Às seis da tarde o termómetro marcava 34 graus, sem vento e um ar abafado.
Uma volta rápida pelo centro da cidade e umas compras para a ceia chancelaram definitivamente este dia. E fui dormir num quarto deste casa!