Carpe diem... se me lembrar!
Quando olho para o triste exemplo que tenho em casa, temo pelo meu futuro.
Miro aquele ser feminino e frágil de 90 anos que nem vive nem deixa viver. Não sabe quem somos, o que lhe somos nem o que lhe fazemos. A senilidade abraçou-a com força e não a larga. E cada dia é mais apertada por aquela.
É disto sinceramente que tenho medo... de me esquecer de quem sou, de quem são os meus ou o que faço netse Mundo.
Sempre tive boa memória, mas reconheço que cada dia que passa arrisco-me a que as lembranças deixem de existir na minha cabeça.
Dizem que há tratamentos, mas preferiria não ter de os tomar. Mas por outro lado também não desejo vegetar por este Mundo!
Portanto... o melhor mesmo será viver o instante seguinte intensamente!
Para mim basta!