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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Quinze anos!

Estamos de parabéns!

Há década e meia neste mesmo dia 18 de Março aventurei-me no mundo da blogosfera. Comecei receoso, inseguro e sem saber muito bem onde me estava a meter.

Iniciei-me noutra plataforma para três anos mais tarde migrar tudo para a SAPO. Foi aqui então que principiei os primeiros contactos, essencialmente através de comentários, com gente que eu não conhecia. Que hoje são verdadeiros amigos!

Anos mais tarde decidi impôr a mim mesmo uma certa disciplina de escrita. Sabia de antemão que quanto mais escrevesse, melhor sairiam as coisas. Para isso decidi que todos os dias publicaria um texto, mesmo que só tivesse uma linha.

Há quem me questione no sentido de saber como consigo ter tema para escrever diariamente. Respondo geralmente com a frase: basta estar de olhos e espirito bem abertos!

É curioso a forma como escrevo. Todos os dias ligo o portátil abro um postal novo e desato a escrever. Porém há dias que simplesmente não me ocorre nada e estou ali numa luta entre o meu pensamento e as minhas mãos. Estas desejosas de dedilhar letras que se transformarão em palavras e estas em postais, enquanto a mente quer somente repousar.

O resultado deste conflito deu origem, neste derradeiro ano, a 427 postais, 3559 comentários, 358 “likes” do feicebuque, 412 favoritos e mais de 22 mil visitas que originaram um número bem acima das 61 mil visualizações.

Por vezes percorro os textos que publiquei desde 2008 e que se encontram numa espécie de Base de dados e escolho um ao calhas! Na maioria das vezes gosto de reler esses nacos de prosa, mas há outros... valha-nos Deus... são uma miséria!

Para terminar não posso, como sempre faço aliás, de deixar de agradecer a todos os leitores e comentadores que me visitam. Sou um previligiado em ter uma tal fidelíssima corte arrigementada para ler e comentar o que escrevo.

Bem-hajam!

A gente lê-se por aí!

Há três anos!

Neste mesmo dia de 2020 Portugal assumia publicamente que tinha entre mãos um grave problema de saúde pública. Falamos obviamente do covid-19 que tantas vítimas fez e que obrigou a um recolhimento nunca visto em Portugal.

Era sexta-feira e as ordens recebidas eram de recolher a casa donde se trabalharia. Iniciei pela primeira e única vez o teletrabalho, que valha a verdade para mim nem era mau de todo. Desde este dia 13 de Março de 2020 até finais de Junho quando entrei de férias para depois passar à reforma, só voltei ao meu gabinete uma única vez.

Nesse dia 19 de Maio fiz o que havia a fazer numa enormíssima sala completamente vazia e silenciosa. Foi realmente um dia triste, após tantos anos a ver a sala sempre repleta de colegas. Saí do andar, desci as escada a pé, despedi-me dos seguranças e entrei na rua quase deserta.

Temi que me assaltasse aquele sentimento de nostalgia tão próprio de quem sai de um local onde jamais regressará. Tal não aconteceu!

Como também não aconteceu quando neste mesmo dia 13 de Março me apercebi que a minha vida iria mudar radicalmente com a assumpção da reforma no Agosto seguinte.

A vida tem os seus momentos, nomalmente efémeros. Ousar percebê-los e aceitá-los é apanágio de muito poucos.

Pela minha parte creio que consegui perceber!

Covid-19, ainda se lembram?

Parece que foi há dezenas de anos, mas só passaram três anos desde que o virus Covid19 principou a entrar nas nossas casas e a fazer parte integrante do nosso agregado familiar, mesmo contra nossa vontade.

Foi neste dia 2 de Março de 2020 que surgiu a confirmação dos dois primeiros casos da tal gripe chinesa que uma Directora-Geral da Saúde assumiria em Janeiro desse mesmo ano "um bocadinho excessivo" a possibilidade de contágio entre humanos"  acabando por acrescentar "não existir "grande probabilidade" de o vírus chegar a Portugal".

Certo é que morreram milhares de pessoas (cerca de 28 mil pessas) e mais de metade da população portuguesa foi infectada (aproximadamente 5 milhões e meio de infectados).

Muito se escreveu durante o tempo que esta pandemia durou a até um arco-iris surgiu como símbolo da esperança em novos dias.

No entanto, e passado o tempo das fortes restrições emanadas por S. Bento e avalisadas por Belém, voltámos ao nosso rame-rame de antigamente, olvidando os meses que todos passámos em casa sem poder sair, afastados de tudo e todos.

A verdade é que o "dito-cujo" continua por aí a atacar. Quiçá menos, mas continua!

Deixem as crianças... brincar!

Não guardo da minha infância gratas recordações. Filho único fui em demasia protegido pela minha mãe já que o meu pai, militar de carreira, andava muitas vezes pelo mar em busca de mais uns tostões.

Assim a minha criancice foi feita ao redor de poucos brinquedos e ainda menos amigos. Comecei a usar óculos muito cedo o que naquela altura era raro. Logo na escola priméria fui baptizado com uma série de alcunhas que me escuso a reproduzir.

Portanto no tempo em que deveria brincar e relacionar-me com outras crianças... nunca o fiz!

Isto para dizer que olho para as crianças cá de casa e percebo como são... crianças. Umas mais dadas, outras menos. Umas mais alegres outras nem por isso. Mas fico sempre feliz quando as vejo todas juntas na brincadeira, mesmo que depois caia sobre para mim a responsabilidade de arrumar o caos em que deixaram a casa.

Gostaria de ter tido uma infância assim, repleta de outras crianças e fundida na alegria. Por isso quando de longe as vejo brincar, partilhar brinquedos mesmo que por algum instante haja uma breve disputa, sinto-me imensamente feliz porque saber brincar será uma das fundações para se ter uma perspectiva mais feliz da vida.

Haverá outras certamente, mas repito brincar é essencial!

Portanto deixem as crianças serem crianças todos os dias do ano.

A somar... um de cada vez!

Quando me perguntam a idade respondo que tenho 52 anos… mais IVA! Contas feitas dará a idade que tenho hoje!

Todos os anos neste dia costumo escrever algo sobre o meu aniversário porque definitivamente gosto de comemorar… a vida!

Todos os anos comemoro este dia de maneira diferente. Umas vezes com a família toda, outras só com a minha mulher e até já comemorei sozinho!

Tenho consciência que caminho a passos largos… para uma vida fora destas guerras estúpidas e demandas ainda mais imbecis e para a qual estou bem preparado.

Nestes 64 anos, que hoje comemoro, já fiz quase tudo que deveria ter feito! Repito... quase, pois há sempre aquela viagem, aquele aventura, aquele sonho por realizar...

Portanto agora é tentar chegar o mais longe possível na idade sem demasiados cometimentos que a saúde não pode nem deve ser esticada.

Obrigado pela companhia!

Perseguindo sonhos!

Por vezes dou por mim a perguntar: o que persigo?

A resposta não vem no sopro do vento como escreveu Bob Dylan nem no silêncio que por vezes me invade. Diria mesmo que não há uma resposta perfeita à questão.

Desde muito cedo que iniciei a escrever. Textos pequenos e pobres, mas com o tempo fui evoluindo e abraçei vários projectos jornalísticos.

Já neste século acordei para a blogosfera. Todo o mundo ali à distãncia de um simples clique.

Hoje lembrei-me dos primórdios da minha escrita e dos sonhos que naquele tempo persegui. Que ingenuidade. Passaram muitos anos, talvez em demasia, desde esse escolástico tempo, porém o desejo de um fim de excelência mantém-se.

Porque no fundo foi sempre o meu maior sonho.

Até ver!

Nunca me mascarei!

Não sou grande apreciador do Entrudo. Por todas e mais diversas razões, a saber algumas:

- porque sou a mesma pessoa o ano inteiro;

- porque nunca gostei de ser outra pessoa;

- porque há brincadeiras demasiado parvas nesta altura.

Foi na escola que iniciei a não apreciar esta quadra, mais precisamente quando fui Delegado. Nesse tempo tinha na minha turma uma senhora tão jovem quanto eu, mas já casada.

Por altura do Carnaval estava grávida e um dos alunos mais novos, no último dia de aulas antes das pequenas férias, espetou-lhe com um saco de farinha na cabeça, não cuidando do estado interessante da jovem colega.

Assisti ao longe ao caso, acorri logo à jovem e acabei por levá-la a casa. Na semana seguinte o marido apareceu na escola, veio agradecer o meu cuidado, mas queria saber quem o havia feito. Disse que se identificara o aluno, mas que estava a contas com a justiça escolar.

Resumindo... foi um sarilho que levou muitos dias para se resolver. E para acalmar! Desde esse dia nunca mais gostei desta festa nem nunca a comemorei.

Sei que actualmente o Carnaval tende a ser diferente, mas eu prefiro continuar afastado...

Todavia para quem gosta... desejo uma óptima festa e que se divirtam!

Espectativas... goradas!

Na passada sexta feira quatro alminhas partiram dos arredores de Lisboa para a Beira Baixa. A viagem correu lindamente com direito a um pôr-de-sol fantástico.

Regressava-se à aldeia após mais de um mês de obras. Cozinha nova, casa de banho moderna, uma despensa mais funcional, em resumo melhorias que tornaram a casa mais apetecível de se viver.

Espectativas em alta para tomar consciência do aspecto da casa após as obras.

Cheguei já quase noite, descarreguei a carrinha e quando entrei em casa gostei do que vi. Uma cozinha moderna e funcional.

'Bora experimentar os equipamentos, pensei eu já que eram quase todos novos.

O gás que antigamente estava dentro de casa estava agora fora sendo mais seguro. Portanto liguei a bilha e aguardei pacientemente que o fogão acendesse, Ao fim de uns bons minutos fez-se luz e eis que a chama nos bicos acenderam.

Passei para a prova seguinte que era o esquentador. Pois... as coisas aqui não correram bem e acabei por ir para a cama... sem tomar aquele duche!

Bom veio-se a descobrir no sábado que o esquentador teria uma avaria, já que sendo daqueles inteligentes é a água que faz acender o piloto que por sua vez activa os queimadores.

Resultado um fim de semana a lavar-me "à gato" com água frigidíssima! Um tormento. Para ajudar os quartos também conservavam uma temperatura óptima... para um esquimó!

Entretantro regressámos hoje à cidade e após um banho demorado... já consegui aquecer os pés!

A luta dos professores

Ponto 1

  • Desde que tive filhos e que estes começaram a andar na escola percebi que os professores eram muito diferentes daqueles que tive. Para melhor, obviamente!
  • Sempre que os infantes me brindavam com piores notas eu culpava-os a eles como alunos por não se terem aplicado e nunca os professores.

Ponto 2

  • Um país sem educação será sempre um país adiado e pobre. O dinheiro pode comprar muita coisa, mas não compra conhecimento. Note-se o exemplo dos paises árabes...

Ponto 3

  • Um professor em Portugal é uma espécie de caixeiro-viajante quase sem morada fixa e permanente. Sempre de mala às costas.
  • Tenho na família quem abdicasse de constituir família para se dedicar ao ensino.

Ponto 4

  • Quando se trabalha temos direitos e deveres. E neste caminho a dois (empregador e empregado) há que se ter respeito pelo outro. De outra forma nem vale a pena inicar a relação.

Ponto 5

  • O Estado Português não é uma entidade séria e honesta. Talvez por isso haja tanta fuga ao fisco. Ou como dia o ditado... "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão".

Ponto 6

  • Estou com os professores na sua luta por aquilo que lhes é devido. Só lamento o oportunismo político de alguns iluminados. Ao invés do que pensam os professores sabem bem defender-se!

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