Sempre apreciei o tenista Novak Djokovic. Não só pelas vitórias, mas pela postura que sempre foi a sua vida e pela forma, muitas vezes divertida, como jogava o seu ténis sem nunca perder o foco.
Admirei-me por isso com a recente polémica que o rodeia sobre a sua participação no primeiro torneio do Grand Slam de 2022 e que se realiza em Melbourne, na Austrália.
Independentemente de ser campeão e uma estrela na modalidade isso não deveria de impedir de se mostrar mais realista com o que se passa no Mundo no que respeita a esta pandemia. Se há regras para cumprir se quisermos entrar num determinado país, o mínimo que deveremos fazer é aceitar e não dar azo a uma polémica que se está a transformar num incidente diplomático. Se é que não se transformou já...
Definitivamente não há desculpa para a postura que o atleta sérvio está a ter perante os condicionalismos impostos pelos australianos. Tal como Nadal afirmou publicamente há muito que os atletas sabiam aquilo que lhes seria exigido no que se refere a vacinas contra a covid-19. Ora se Djokovic não pretendia aceitar os preceitos impostos pela Austrália bastava assumi-lo e desistia do torneio ou então na pior das hipóteses "inventava" uma lesão.
Assim não!
Perdeu credibilidade, simpatia e como diria um humorista luso: "não havia necessidade!"
A coisa está feia... muito feia mesmo! Esta pandemia teima em não nos largar, oprimindo-nos quase até à medula o que não é nada agradável!
Os números de infectados continua a subir e não me parece que baixe tão depressa quanto gostaríamos e necessitaríamos. Entretanto ainda há muita gente adulta por vacinar. Dizem-se negacionistas... quando para mim são somente parvos e agoístas.
Sem fazer grande alarde da coisa o SNS poderia contactar cada pessoa adulta sem vacina e dar-lhes uns dias para o fazerem. A partir desse instante cada utente não vacinado que surgisse na urgência com Covid-19 teria de pagar do seu bolso todos os tratamentos e internamentos.
Provavelmente com esta medida muitos que andam por aí sem máscara e sem preocupação, pensariam duas vezes antes de recusarem a vacina. Se bem que esta não iniba a pessoa de ser novamente infectada a verdade é que os sintomas são muito menores e infimamente menos gravosos.
Basta ver o número de infectados que há actualmente em Portugal e os que havia há um ano e o correspondente número de vítimas mortais e até de internamentos.
Porém é bom não olvidar que esta variante, não sendo tão agressiva quanto as anteriores, não deve ser menospresada e devem-se manter as regras restritivas superiormente impostas.
Um destes dias fui à farmácia fazer um teste Covid para poder ir hoje ao lar onde se encontra a minha sogra, onde na visitam não me solicitaram qualquer comprovativo de teste negativo, mas adiante!
Enquanto aguardava o resultado o farmaceutico perguntou-me se queria fazer a vacina da gripe. Respondi logo que não de forma peremptória para que não ficasse com dúvidas da minha decisão. Na realidade há 39 anos recebi a vacina da gripe para um par de dias depois estar em casa com uma gripe das antigas. Nessa altura decidi nunca mais tomar a dita vacina. O que até hoje tem sido uma decisão bem acertada.
Entretanto alguém próximo recebeu há 15 dias a vacina contra a gripe. Tudo normal até hoje quando assumiu que estava muito engripada, estado que era bem visível...
Ficou-me a bailar aquela dúvida. Ora se se toma uma vacina para evitar a gripe como é que 15 dias depois alguém está engripado?
Este caso faz-me desconfiar que haverá demasiados interesses nas campanhas pela vacinação, seja esta da gripe, pneumonia ou hepatite.
Ou será mais uma das minhas teorias de conspiração?
Sou um leigo no que se refere à medecina. Há quem, sem nunca ter frequentado uma escola quanto mais uma faculdade, considere que sabe mais que os médicos que muito estudaram. Perante esta gente eu, pura e simplesmente, calo-me. Mas note-se que há muita malta medicamente "sabichona". Salto agora para a questão da vacinação contra aCovid-10. O governo propaga por todo o lado que a população lusa está 85 por cento vacinada. O problema não é a realidade das vacinas administradas, mas somente a utilização da forma verbal do ser ou estar.
Uma coisa é aqueles valores corresponderem ao número de pessoas que já foram vacinadas, outra e saber se a população continua ainda vacinada... O que me parece claramente diferente.
Será que as pessoas que receberam a vacina em Dezembro passado continuam vacinadas? Será? Hummm! Posso duvidar? Até porque, quer queiram, quer não, o conhecimento científico desta estirpe ainda me parece estar no início.
Posto isto seria fantástico que o actual governo obrigasse as pessoas a irem aos postos de vacinação e fizessem testes de forma a perceber se estão (ainda) imunes.
Digo eu e reafirmo que não percebo nada de medicina!
Não sei se o pior já passou no que se refere a este vírus que veio da Ásia e num instante invadiu os países, para depressa se converter num péssimo companheiro nosso. Há que aguardar...
Como já escrevi o início deste ano de 2021 surgiu com uma novidade: ficámos todos infectados. Desde uma criança com 90 anos a outra com pouco mais de um ano...
O primeiro fui eu, para logo a seguir outros cá de casa serem também abrangidos. Porém nenhum necessitou de cuidados médicos especiais e bastou uns comprimidos para debelar o malvado bicho. Curioso que a decana nem percebeu o que teve. A sua cabecinha vive num outro mundo tal é a força da senilidade.
Agora estamos no fim da fila para a vacina, mas faz sentido e também não me apetece estar três ou mais horas, aqui bem perto de mim para ser vacinado.
Porém o covid19 deixou marcas em quem foi infectado. Recordo que na altura em que me sentia doente sem saber que era o bicho, tive um cansaço enorme, febres altíssimas, sem ter cheiro nem sabor.
Mas do vírus adveio uma (ainda) maior surdez, fiquei com menos apetite e tenho à noite umas dores articulares que quase me toldam os movimentos. É verdade que também perdi algum peso, mas felizmente já o achei todinho.
Face ao que precede tenho real consciência que jamais serei o mesmo que era antes desta doença. Pode ir um dia definitivamente o vírus, mas ficaram cá as marcas.
Amanhã aplicar-se-á a terceira fase do desconfinamento. Pelo que li não será igual para todos concelhos o que para mim faz todo o sentido.
Talvez assim as pessoas percebam quão prejudicam a economia quando saem à rua só porque "jánãoaguentomais".
O futuro estã ainda muito incerto e não obstante a vacinação, ninguém sabe em bom rigor, por quanto tempo permanece a vacina no corpo das pessoas.
Sinto também que a comunidade médica nacional e internacional anda aos papéis na busca de origens, curas, vacinas e efeitos secundários apresentados pelos infectados.
Pelo que me foi dado perceber cada doente infectado fica com mazelas diferentes. Uns nos pulmões, outros no estômago e outros até ao nível neurológico, já para não falar da mobilidade reduzida derivada muitas vezes do internamento hospitalar. No meu caso assumo que como pouco já que não tenho apetite, durmo ainda menos que antigamente e essencialmente o meu corpo reage de forma diferente de outrora. Todavia nem consigo explicar com assertividade esta mutação, todavia sinto-a.
Portanto amanhã desconfina-se para daqui a um mês voltar-se a confinar...
Se há algo nesta pandemia que não me deixa descansado é esta estória da vacinação. Por aquilo que vou lendo e ouvindo na rádio ou por vezes nalguma televisão que esteja ligada cá em casa, é que ninguém tem a certeza de que a vacina será o melhor antídoto.
Conheço até um médico que foi vacinado e que me disse que, exceptuando ele, todos os colegas que foram vacinados com ele tiveram grandes reacções.
Sendo assim, será mesmo necessário vacinar, por exemplo, idosos que não saem de casa?. Passo a dar um exemplo: o meu pai tem 88 anos e foi chamado pelo Centro de Saúde para fazer a primeira vacina. O mesmo se irá passar com a minha mãe que tem 82 anos, já que irá no mesmo dia mas uma hora mais tarde.
É que bem vistas as coisas o meu pai raramente sai de casa. Isto é... sai para ir à horta e regressa. Depois nos supermercados é sempre o primeiro cliente a entrar e até hoje, que eu saiba, escapou à infecção.
Neste sentido sinto que os lares mereceriam uma maior intervenção e cuidado na vacinação.
Este rectângulo não é um país, nem uma nação, nem sequer um reino… é uma espécie de terra de todos.
Nomeadamente daqueles que podem inserir a mão num pote de mel. De certeza que vêm repletos do doce néctar. Assim se passa neste pedaço de terra à beira-mar plantado onde quem pode manda e quem não pode aguenta.
Com a pandemia o escrutínio sobre as figuras públicas, sejam elas políticas ou meras gestoras, é cada vez maior. Depois os jornais, telejornais e outras plataformas andam tão atentas que não se pode dar um traque… pois toda a gente escutará!
Mas faz sentido! Não se pode pedir a um povo para se confinar e depois cada um aproveitar do seu lugar para retirar dividendos.
Vêm aí os alemães, médicos e enfermeiros. Mas seria bom que os avisassem de que estamos num país mui diferente da Alemanha, onde a nossa desorganização é muito organizada! De outra forma os técnicos de saúde importados irão arriscar-se a ter muitos problemas logísticos para os quais nunca estudaram. Nem se prepararam!
Acho estranho que venham profissionais de saúde para Portugal, quando há portugueses naquela área a sairem do país!
Admira-me que as sucessões de casos de vacinações indevidas surjam a toda a hora e não oiço uma palavra do PM nem do PR;
Parece que os deputados têm mais direitos que a maioria dos portugueses;
Desde sábado passado, data em que soubemos que havia infectados em casa, o meu telmóvel não pára de tocar: autoridade sanitária concelhia, comissão de saúde, delegado de saúde, um sem número de meninas a dizer que vão enviar um inquérito. Tanta gente supostamente preocupada connosco e ninguém nos diz se deveremos ou não repetir os testes;
A burocracia lusa a ganhar aos médicos e enfermeiros.
Provavelmente seria necessário importar mais gestores da Alemanha e menos médicos!
Ainda não percebi bem o que se tem passado com as vacinas. Li que um Presidente de Câmara chegou-se à frente para a vacina antes dos prioritários e pouco mais. Também já ouvi falar em demissões, acidentes de viação com perda de vacinas... isto é um ror de acontecimentos à boa moda lusa.
Todos neste país acham que têm mais direitos que os outros para serem vacinados o que se deduz que há gente que sente que é mais importante que o vizinho, independentemente do que cada um faça da vida!
Entretanto a União Europeia mantém um braço de ferro com uma das empresas fornecedoras da vacina. Sinceramente já esperava isto. Com tantas doses a serem necessárias não estava a ver a tal empresa disponibilizar o número suficiente de vacinas em tempo útil.
Demandas, bravatas, litígios, desacordos, guerrilhas palacianas tudo junto não dará uma melhor vacina, mas um conflito de impensáveis contornos e do qual as populações irão ser as principais vítimas.
Como li hoje: se a vacina fosse mesmo, mas mesmo eficaz todos os ricos do mundo já a haviam tomado. Assim está-se a usar a população para testes em massa e gratuitos... ou quase!