Donaldices ou crendices?
Cá por casa sou normalmente conhecido pelo inventor das teorias de conspiração, especialmente ligadas à política.
Na verdade há muito que deixei de acreditar nos políticos, sejam eles lusos ou estrangeiros. A política não é actualmente a acção de trabalhar em prol do bem comum (leia-se população), mas somente laborar em favor de alguns reencaminhando alguns benefícios para benefício próprio.
Tenho este introito para fazer a ponte para o caso do presidente dos Estados Unidos da América e a sua recente infecção por coronavirus. Assim que eu soube desta notícia comentei com os meus botões: não havia melhor altura…
Se não vejamos:
- o debate entre Trump e Biden foi um “bidon” de trampa (desculpem-me desde já a baixeza da linguagem!!!):
- as sondagens, que valem o que valem, mas ainda assim podem ser uma referência, dão vantagem ao candidato democrata;
- não há vacina eficaz ao invés do que o actual Presidente afirmava e as mortes de americanos por covid-19 sucedem-se (perto de sete milhões e meio de infectrados e mais de 200 mil mortes).
Ora pegando nestes factores e a um mês das eleições americanas nada melhor para Trump que fazer-se de vítima do vírus. Com esta atitude ele tenta:
- dizer ao povo americano que não está imune;
- que a doença não parece ser tão má quanto a pintam já que ele a teve e saiu dela (o internamento foi só para americano ver!;
- desviar as atenções da nomeação da nova juíza do Supremo Tribunal e do caso dos impostos não pagos;
- vitimizar-se perante os adversários políticos.
Desta forma Donald Trump vai tentando ganhar algumas simpatias em sectores menos favoráveis, de forma poder renovar o seu mandato.
Esta minha teoria poderá ser tão idiota quanto outras que já alimentei, mas que creio que é possível, isso creio.