Parece uma brincadeira ou um enigma mas acreditem que não é.
Hoje mesmo em Lisboa encontrei esta quantidade de dinheiro. Sem tirar nem pôr. E o mais curioso é que foi por duas vezes.
Como será possível? Perguntar-me-ão os caríssimos leitores e com muita razão.
Todavia para ajudar à festa acrescento que não é a primeira vez.
Vou passar então a esclarecer para que não pensem que ando a assaltar carteiras a arrumadores de carros ou a algum pedinte oriundo da Bulgária. Nada disso.
Hoje por duas vezes encontrei no chão dois cartões semelhantes ao da imagem infra.
Quem usa os transportes de Lisboa sabe que tem de se munir de um cartão destes para aceder ao transporte. Ora bem os cartões que achei no empedrado, um deles estava caducado mas tinha 5,42€ de saldo que pode ser transferido para um cartão activo e o segundo tinha uma viagem por usar.
Assim sendo e somando o valor dos dois cartões temos a astronómica quantia de 6,87€.
Pois... como já disse há uns anos encontrei um cartão semelhante com mais de sete euros de saldo. Resumindo e baralhando o dinheiro nem sempre são moedas ou notas, pois não?
Quando vou a uma qualquer povoação portuguesa costumo estar atento aos transportes públicos locais. Especialmente por causa dos destinos que indicam.
Obviamente como estrangeiro na cidade ou vila não conheço onde são os sítios, mas há quem conheça.
Lisboa não foge também a este “drama” toponímico e imagino o que é que pensarão aqueles que veêm alguns estranhos destinos dos autocarros.
O mais curioso será sem dúvida o Senhor Roubado. Todavia que dizer de Buraca ou Picheleira? E de Santos ou Beato?
Podemos também encontrar destinos como Poço do Bispo, Braço de Prata ou Boa-Hora, Graça ou Prazeres este último um local onde estranhamente há um enorme… cemitério.
Termino com a referencia ao local do Rato bem perto da Estrela que fica encostada à Lapa.
Para alguém de Lisboa parecem nomes perfeitamente normais, mas será assim para os visitantes da cidade?
Por acaso já devem ter reparado naquelas pessoas que, estando à espera de um transporte público e demorando este, começam a olhar para a origem como se fizesssem surgir o transporte num ápice?
No Metro é tão frequente esta imagem que me parece quase idiotice.
Na paragem dos autocarros idem idem aspas aspas!
Esta postura parece ser tipicamente lusa. Já viajei por alguns lados na Europa e nunca dei conta desta situação.