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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

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Relações laborais: um mundo incomp(a)tente

Vivemos num mundo onde num nano segundo passamos de bestiais a bestas e destas a bestiais (o futebol que o diga!!!). 

As razões para tais saltos qualitativos têm diversas origens. Todavia a maioria prende-se com a pouca competência dos nossos gestores em liderarem recursos humanos.

Concordo que determinado trabalho tenha um certo tempo para ser executado e que ultrapassado poderá incorrer na incompetência de quem está a executar. Ou se calhar não...

A motivação é neste aspecto um motor essencial para que as operações a executar decorram com toda a normalidade, assertividade e rapidez.

Então como se motiva uma equipa por vezes (ou na maioria) muito diversificada, seja em idade, conhecimentos do negócio ou qualificações técnicas? Respondo não é fácil, mas é possível!

Não sendo eu líder de nenhuma equipa onde trabalho (aliás, nunca o fui), sempre acompanhei o sobe e desce de pessoas no elevador funcional e de cargos. Vi gente com grande capacidade de liderança a serem simplesmente trucidados, somente porque não eram do partido A ou não pertenciam a uma qualquer organização obscura, aos mesmo tempo que observava incompetentes a agarrarem lugares impossíveis e para os quais nunca tiverem capacidade.

E quando por um momento único e feliz de gestão superior se nomeia alguém competente, logo surgirão pares (ou serão ímpares?) a tentarem denegrir o trabalho do outro. Mais não seja por mera e estúpida vingança.

Este ambiente muito enraizado na sociedade laboral lusa nunca tirará o país daquele pentanal lodacento onde os incompetentes e medíocres vão convivendo e ganhando cada vez mais adeptos. Assim como a invejazinha soez e maléfica que se alastra no tecido laboral tal qual um virus.

Talvez por tudo isto é que em Portugal as pessoas trabalham mais horas para produzirem menos que na Europa Central. Com os (in)evitáveis custos socio-económicos...

Precisamos obviamente de operários competentes, mas mais que estes será necessário gestores à altura dos desafios.

E neste momento não vejo isso em Portugal.

Greve? Um espírito de luta pouco eficaz

 

Mais uma vez a greve que se intitulava de geral só o foi de nome, tal o número de pessoas que esta manhã se puseram a caminho para chegar ao local de trabalho. Entretanto alguns houve que apresentarem férias, descansos especiais, uma súbita doença, tentando desta forma “singular” agradar aos colegas dos piquetes de greve e ao mesmo tempo ao patronato.

 

Goste-se ou não (a maioria não gosta!) deste governo, o essencial é que ele foi eleito democraticamente pelos portugueses. Contudo dir-me-ão: “mas fomos enganados”. Provavelmente! Mas daqui a um par de anos os lusos eleitores têm nova oportunidade de votar noutro partido, seja ele de esquerda ou de direita e que lhes ofereça nova esperança. Só que até lá…  a democracia primeiro.

 

Mas a greve de hoje tornou-se mais um braço de ferro entre centrais sindicais e governo sem vantagens para nenhumas das partes. Finalmente a divulgação sempre interessante e nunca coincidente das percentagens de aderência. A conhecida visão da garrafa meia cheia ou meia vazia!

 

Sempre achei e continuo a achar, que a greve é um direito importante do trabalhador. Tão importante que jamais deve ser usado como arma de arremesso contra governos e políticas, evitando uma evidente vulgarização.

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