Falemos hoje de ambiente. O planeta Terra sofre e de que maneira com as nossas imensuráveis asneiras.
Desde jovem que percebi que teríamos de olhar por este Planeta e tratá-lo como ele merece para que os que nos seguirem pudessem também usufruir dele. Por isso em meados dos anos 70 surgiu por todo o Mundo uma campanha contra o nuclear! O célebre sol acompanhado pelos dizeres: energia nuclear? (na metade de cima) não obrigado (na metade de baixo) acompanhou-me durante muito tempo... Principalmente até ter juízo para não me meter em bravatas inúteis.
Os anos decorreram e a sensibilidade ambiental foi refinando. E hoje não sendo já um fundamentalista como outrora, ainda assim acredito que poderemos fazer muuuuuuuuuuuuuuita coisa para melhorar o nosso ambiente! A começar por algo simples como é a reciclagem!
As edilidades distribuiram pelas cidades, vilas e aldeias inúmeros pontos de recolha de lixo reciclável. Um para o papel (o azul), um para os plásticos e metais (o amarelo) e finalmente para os vidros (o verde). Até aqui estamos bem e cada um em sua casa deverá fazer o melhor para seguir este caminho.
Durante muitos anos eu até usei um compostor para o lixo orgânico, mas desde que tenho crianças perto, desisti disso devido à proliferação de insectos que podem afectar a saúde dos mais pequenos.
Todavia o restante lixo é todo separado. Até o óleo de fritar, lâmpadas, pilhas, rolhas e pequenos electrodomésticos, têm locais de recepção, onde tento depositar.
Só que muito do lixo que pretendemos seja reciclado não tem a indicação onde deve ser entregue, para que não haja enganos. Deixem-me dar um exemplo: quando vou ao pão geralmente trago-o num saco fechado com o alimento pretendido. Quando aquele se encontra vazio despejo-o normalmente no papel. Só que ele tem uma faixa em plástico criando-me sempre a dúvida em que depósito colorido terei de o deixar.
Como estas embalagens há muitas outras para as quais olhamos e ficamos sem saber para onde deverão ir! Na pior das hipóteses vai para o lixo indiferenciado.
Certamente as empresas que fazem as embalagens saberão quais os componentes e onde deverão ser entregues para reclicar. Faria por isso sentido que todas os pacotes tivessem, para além da simbologia de reciclvel, a indicação em que posto de recolha devem ser depositados.
Por este lado aquando da dúvida, tento usar o bom-senso, mas já terei feito algumas asneiras.
Ontem escutei no rádio do carro que uns quaisquer investigadores ingleses divulgaram um estudo que conclui que daqui a 250 milhões de anos a Terra desaparecerá!
Eh pá fiquei deveras preocupado até porque tenho já alguns compromissos para depois dessa data e aos quais não gostaria de faltar.
Mais a sério pergunto-me qual o interesse desta notícia? Nem imagino quanto se terá gasto para ter esta informação que não interessa a ninguém!
Portanto os cientistas não conseguem sequer prever quando e onde acontecerá um abalo sísmico de grande amplitude dentro dos próximos dias, mas conseguem dizer que daqui a 250 milhões de anos não haverá nada na Terra.
Mas eu que sou burro quem nem uma porta, que nunca entrei numa sala de aula na Universidade não necessito de ter estudado para saber que daqui a umas dezemas de anos este Mundo, pela forma como caminha, desaparecerá com toda a certeza.
Eu cá não estrago pinturas nem atiro tinta a ministros para ter consciência deste Mundo idiota e pouco preocupado com o caminho que está a tomar!
Eu faço a minha parte! Os outros que façam a deles!
Há dias que já estava tudo combinado para hoje, mas ainda assim âs seis e meia da manhã quando saí de casa temi o pior para o resto do dia.
Um capelo entre o branco sujo e o cinzento tapavam o anil do céu. O Sol insistia em ultrapassar aquele tapete, conseguindo-o amiúde.
Todavia as minhas piores espectativas não se confirmaram e quando cheguei ao destino, não estaria ainda aquele Sol estival, mas uma temperatura mesmo boa para a nossa demanda de hoje.
Contei as cabeças: 1, 2, 3 até chegar a 8 e mais um outro.
Portanto 16 mãos para apanhar as batatas e mais duas que conduziam com perícia o tractor que fendia a terra e colocava os tubérculos á vista e à mão de quem lá chegasse.
Durante mais de três horas os corpos vergaram-se à vontade
que a terra teve em oferecer as batatas.
Pronto... o principal deste dia agrícola foram estas batatas, apanhadas com esforço, mas outrossim com o carinho que a terra merece!
A Natureza é fantástica, de tal forma se tivermos atenção ao nosso redor poderemos observar fenómenos interessantes.
Um deles e muito comum é sem dúvida o arco-íris. Quase toda a gente já viu um e tem servido até para algumas campanhas. A mais recente prende-se com esta pandemia que ainda nos aflige. (Vai ficar tudo bem!)
Mas hoje tive a oportunidade de assistir a um fenómeno cientificamente explicável como podem ler aqui. Chama-se a este efeito um halo solar e assumo que foi a primeira vez que vi um em toda a minha vida.
Que no final de Janeiro me forçaria a regar a minha relva, evitando com isso que seque...
Vamos lendo alguns avisos, ouvindo muitos alertas e nós próprios percebemos a diferença de que a metereologia está assaz diferente do que outrora foi.
De vez em quando ainda escuto o meu pai dizer-me que quando era jovem principiava a chover em Outubro e só parava em Abril.
Actualmente o tempo já não é de fiar. E nem o velhinho "Borda D'água" consegue prever como estará amanhã como daqui a uns meses.
A este propósito lembro-me de um livro que comprei na já extinta livraria Lello em Lisboa, ali na Rua do Carmo, e que se chamava "Lunário Perpétuo". Entre muita informação, hoje inútil, havia neste manual uma forma de lermos como seria o tempo no ano... tal. Bastava para isso que fizessemos umas contas nada de muito complicado e depois lia-se o que corresponderia ao ano numa tabela anexa.
Por acaso jamais validei o que lá apresentava de tempo para um determinado mês com o que sucedia na realidade.
Seja como for a água escasseia. As terras estão ávidas de tão precisoso líquido para que as sementes lançadas ao solo não se atrasem. Mas o pior é que a água não fica lá em cima nas nuvens e certamente irá surgir mais tarde e em torrentes quase diluvianas estragando mais do que beneficia.
O planeta Terra vai avisando... E como tudo na vida é bom estarmos atentos aos sinais que nos surgem. Para que depois não seja tarde demais...