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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Distanciamento involuntário!

Por razões diversas tenho andando afastado de comentar nos espaços que sigo normalmente. O problema é que o dia só tem 24 horas e eu teria necessidade de mais algumas para poder chegar a todo o lado. Porém é desta maneira que o tempo se contabiliza e não há volta a dar à coisa.

Por esta altura tenho uma mulher de perna partida, um pai a fazer tratamentos de hemodiálise, a que se associa uma nhurrice própria de quem tem 92 anos. A juntar a isto uma mãe a decair no seu caminho pois a arterioesclerose  parece evidente e já começou a mostrar as suas garras. Finalmente as minhas consultas e respectivos exames para a cirurgia que se aproxima.

Desde que me levanto até à noite a minha vida é feita sempre em excesso de velocidade. E já é noite cerrada quando finalmente consigo pegar na minha escrita.

Por tudo isto acabo por deixar muitos blogues amigos para trás. Um anormal distanciamento que gostaria não acontecesse.

Portanto cabe pedir a todos desculpas por esta involuntária ausência, com a promessa que brevemente estarei mais disponível!

Acho eu!

Real vetustez!

1foto1texto

Resposta a este desafio!

Desde que os meus avós partiram já lá vão muitos anos, houve um palheiro que nunca mais foi cuidado. Durante muuuuuuitos anos ali foram criadas muitas vacas e bezerros alguns cuidados até por mim. Lá moraram cavalos, burros e mulas e foi mais recentemente garagem de um velho tractor do meu pai.

Mas agora... Bom agora não estando em ruínas (eu não deixaria) em alguns espaços os barrotes que seguram as tábuas da parte de cima apresentam esta imagem.

20230908_171519_resized.jpg 

Sinais do tempo que passa... tãããããããão depressa!

Oitenta e oito anos!

A minha paixão por relógios advém deste exemplar,

20230904_203130.jpg 

que durante todo o tempo que vivi em casa dos meus avós ouvia bater as horas e as meias horas durante todo o dia e toda a noite. Hoje mora comigo no meu escritório.
Tenho andado em limpezas e ontem calhou ao escritório. Peguei neste companheiro para o limpar com todo o cuidado e carinho, como sempre faço anele e âs dezenas de aparelhos semelhantes, que possuo.

Estava eu de volta dele quando reparei na parte de trás do relógio e percebi uma data: 1935!

Isto é, oitenta e oito anos nos separam! Este menino passou a guerra civil de Espanha, a Segunda Grande Guerra, uma série de eventos Mundiais, para em 2023 estar ainda a trabalhar. Sem requerer reforma.

20230902_151131_resized.jpg 

Um modelo "Beira" com o número 219, feito pela conhecidíssima Fábrica de Relógios "A Boa Reguladora! de Vila Nova de Famalicão.

Não é uma raridade, nem uma velharia, apenas um exemplar de como o tempo não pára!

Que é feito da chuva?

Durante mais de dois meses choveu bem em Portugal Continental. Inundações e mais inundações, prejuízos enormes, vidas (quase) estrilhaçadas.

Porém há perto de um mês que não cai uma gota de água. Se bem que as terras ainda tenham alguma humidade essencialmente devido às madrugadas húmidas a verdade é que já se começa a perceber uma crosta rija e seca ao cimo da terra e que acabará por se alastrar às partes mais fundas.

Os amantes do Rei Sol andam todos contentes, mas quem olha para as terras percebe que sem chuva breve arriscamo-nos a ter um ano agrícola... mauzinho! Outra vez!

Noutros tempos a chuva principiava a cair ininterruptamente em Outubro e só parava em Março ou Abril. A natureza está mudada muito por culpa do ambiente e portanto temos de nos habituar a estas mudanças.

Mas já sinto falta de uma boa chuvada.

A ciência da meteorologia!

Princípio com uma espécie de anedota.

"Numa tertúlia de amigos há entre eles um meteorologista quando a determinada altura diz este para os outros convivas:

- O tempo vai mudar!

- Uma das tuas previsões assentes na ciência?

- Não, dói-me um calo!"

Ontem ouvi na rádio que o tempo para este fim de semana para o Norte e Centro de Portugal iria ser farrusco havendo a hipótese de haver alguma chuva. A verdade é que a manhá acordou clara, com um céu bem anilado que aproveitei para mais uma visita à praia.

De tarde as coisas toldaram-se um pouco já que começou a soprar um vento forte que quase estragava os tomateiros, mas nada de chuva. Pelo menos até agora e já são quase 10 da noite!

Portanto seja na televisão, na rádio, num sítio de rede ou num qualquer jornal não acreditem nas previsões "mentirológicas" como diriam os populares Parodiantes de Lisboa nos anos 70.

Concluo que o nosso corpo percebe mais de previsões que os especialistas!

Valha-nos a (santa) cultura popular!

Os portugueses têm uma série de nomes diferentes para a mesma divindade religiosa. Mas dependendo do nome assim é o dia e a festa.

Por exemplo, hoje dia 2 de Fevereiro comemora-se o dia de Nossa Senhora da Candelária, das Candeias, da Luz ou da Purificação. No fundo a Santa é a mesma, mas cada localidade perpetuou-a com um nome diferente.

No entanto a cultura popular portuguesa tem outrossim com a Santa de hoje uma relação muito próxima e que se relaciona principalmente com o tempo metereológico. Diz o povo: em dia da Senhora das Candeias, se estiver o Céu a rir, está Inverno p´ra vir, se estiver a chorar, está o Inverno a passar!..."

É o que nos vai valendo é esta crença na sabedoria popular. já que a científica deixa, por vezes, muito a desejar! Esperemos então pela água celestial...

E tão precisos estamos nós de chuva!

Tempo para (quase) tudo!

Muitas vezes ouvimos dizer: há um tempo para tudo!

Quase sou tentado a assinar por baixo, só que há uns detalhes que inviabilizam a colocação da minha chancela nesta frase. Essencialmente porque nem sempre o tempo é... sensato.

Ou será que somos nós que há muito perdemos a sensatez?

Sei que há o tempo de brincar quando somos (ou fomos crianças), de fazer mais asneiras que coisas fantásticas e que se passa geralmente na nossa juventude, de percebermos que o futuro está ali ao nosso lado quando casamos, que é tempo de descansar no momento da reforma ou somente de recordar naqueles dias brandos quando encobertos por uma manta olhamos a chuva a bater na janela.

Mas o tempo... tem também outros tempos! Aqueles em que nos deixámos enganar por quem julgávamos fiável, o emprego que durante anos nos preencheu para logo a seguir se tornar num fardo ou aquele tempo partilhado com os filhos em quem depositámos tantas esperanças para por fim descobrirmos que nos enganámos redondamente.

Há certamente um tempo para tudo, mas estaremos nós preparados para o acolher?

Desperdiçar ou gastar tempo...

Eram 12 e 30 desta tarde quando entrei num supermercado de uma grande superfície. Passara de carro perto, liguei para casa a perguntar se seria necessário alguma coisa e pediram pão.

Fui para a padaria, tirei uma senha que era a número 63 e esperei. No marcador indicada 59. Pensei para mim:

- Quatro pessoas à frente... deve ser rápido...

Entretanto à minha frente encontrava-se um casal jovem cuja senha depressa percebi ser a anterior à  minha. Não entendi do que falavam, mas só quando foram chamados pela operadora é que se puseram, por fim, a dialogar sobre o que queriam.

Não estava de todo interessado no que pretendiam, mas achei aquela atitude de uma falta de organização pesssoal. E nomeadamente do tempo.

E este camelo à espera que os meninos decidissem o que precisavam. Resultado: durante dez minutos a operadora esteve de serviço ao casal, sem que este se preocupasse minimamente com quem estava atrás.

Este caso que me aconteceu hoje é o exemplo de como em Portugal poucos sabem gerir o seu próprio tempo, seja no trabalho, seja na vida pesoal. Depois há quem se queixe que não consegue fazer as coisas que pretendia num só dia. Pudera...

É certo que detesto visitar estes estabelecimentos, acima de tudo porque mesmo em tempo de pandemia as famílias continuam a passear-se nos corredores das compras. Aquilo é o pai, a mãe e a restante família até à 10ª geração... tudo devidamente acompanhado pelas crianças hiperactivas e traquinas.

Para no fundo comprarem somente meia dúzia de coisas, mas empatarem quem tem mais que fazer e que comprar!

O tempo passa tão depressa!

Cada vez tenho mais consciência que o tempo corre a uma velocidade quase supersónica. Ainda mal começou o ano e já estamos no Verão com férias à porta.

Ora bem... um destes dias a minha nora perguntou-me se ainda tinha ferramentas para as crianças brincarem na praia: pás, baldes, ancinhos, formas.

Após uma breve busca eis que retiro dos arrumos um saco de plástico recheado de ferramentas de plástico. Mas antes de as entregar à minha neta lavei-as e limpei-as.

brinquedos_praia.jpg

O mais engraçado é que me lembro perfeitamente dos meus filhos se divertirem com estes brinquedos.

Parece que foi ontem e já passaram uma trintena de anos!

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