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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

A fronteira!

Devido ao Web Summit que iniciou hoje lembrei-me que a tecnologia é cada vez mais importante, mas acredito que jamais conseguirá substituir o ser humano.

As milhentas plataformas que hoje existem para tudo e mais um par de botas ainda não conseguem fazer a totalidade do que o homem precisa.

E por mais inovadores que sejam os equipamentos e plataformas ainda estarão muuuuuuuuuuuuuito longe da enormíssima capacidade intectual do ser humano. Até porque se a base de toda a inovação é um sistema binário (entre 0 e 1) dificilmente uma máquina terá, por exemplo, sentimentos... que são tudos menos binários!

E quem diz sentimentos diz emoções, sensações e demais funções (a rima é propositada)! Não estou a ver uma máquina a operacionalizar coisas que só o homem tem consciência do que é para fazer.

Sei que com acesso a um pequeno telemóvel posso, hoje, movimentar milhões, comprar e vender uma casa, um barco ou simplesmente encomendar uma pizza! Tão simples!

No entant,o por muito que se queira entregar nas mãos de equipamentos electrónicos a responsabilidade de actividades que cabe apenas ao homem, tenho a certeza que um destes dias alguém irá parar e simplesmente dizer:

- Chegámos à fronteira... a partir daqui a máquina não é necessária!

Verdade ou publicidade?

A evolução do homem é algo fantástico.

Diria que as descobertas mais importantes nos primórdios terão sido a roda, o uso de metais e o fogo. Depois disso a evolução ter-se-á normalmente acelerado.

No século XIX houve a conhecida explosão industrial que no fundo foi o primeiro grande alicerce para aquilo que somos hoje.

Entretanto no século XX a revolução tecnológica abriu espaço para muitas valências. Dizem que o homem foi à Lua (serei dos poucos que não acredita!!!), as comunicações passaram a viajar à velocidade da luz para finalmente o último grito ser um ser humano artificial (literalmente).

O vídeo chegou-me ontem e fiquei impressionado com o que vi.

Será verdade ou apenas publicidade enganosa? Mas se for verdade como foi possível o ser humano descer tão baixo?

Poderão dizer que é apenas uma máquina com aspecto humano, mas para mim este protótipo poderá vir a ser uma espécie de Caixa de Pandora.

Seria bom que alguém cuidasse que o verdadeiro princípio do fim da humanidade poderá estar para breve.

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

ross_pynn.jpg 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Os livros e as crianças!

O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!

Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.

Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.

Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.

 

Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?

Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?

Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!

Renovo a pergunta como explico?

Tecnologia avariada!

Tenho um armário com uma série de filmes que gostaria de ver alguns que nunca vi e rever outros. Todavia o equipamento blu ray que me ofereceram há 14 anos já não consegue ler os filmes. Portanto das duas uma:

- ou deito tudo fora;

- ou compro um novo leitor.

Neste momento estou inclinado em adquirir um novo leitor, até porque não imagino quanto custará mandar reparar o antigo.

Imagino que muitos pensarão, e com alguma propriedade, que esta tecnologia já se encontra em desuso. Mas da mesma maneira que não deitei fora os discos de vinil, as cassetes de bobines, nem as cassetes de vhs também não me sinto confortável em desfazer-me destes dvd's.

Caberá aos meus descendentes dar caminho a estas coisas quando eu já não estiver presente. Para já ficam os filmes e virá um equipamento novo!

 

Tecnologias: a quanto (me) obrigas!

A tecnologia é hoje parte integrante da nossa vida. Quase nenhum de nós vive sem um computador, seja ele portátil ou de secretária, sem telemóveis, sem um microndas, enfim sem uma série de equipamentos aos quais nos fomos habituando e sem os quais já nem conseguimos sobreviver... quanto mais viver

Talvez por isso as marcas aproveitem a época de Natal ou de início do ano para colocarem no mercado novos aparelhos, especialmente equipamentos telefónicos ou similares. O consumismo puro e duro a impor as suas regras.

Já nem trago aqui as consolas de jogos que fazem parte de uma outra mole de gente.

Os portugueses não fogem obviamente a este circuito e é vê-los nos cafés ou em almoços a dirimir prós e contras para a escolha na compra deste ou daquele novel telefone. E quase sempre o dinheiro não é a razão principal...

Todavia o que mais me espanta é que a maioria das competências dos equipamentos telefónicos não são nem nunca serão usadas. Ou porque os utilizadores não têm real necessidade ou porque nem sabem das possibilidades dos novos periféricos.

Ora se assim é porquê adquiri-los? Porque um novo telemóvel ou um recentíssimo "tablet" dá um certo estatuto. Provavelmente após a sua aquisição não haverá dinheiro para comer uma refeição decente. Mas isso a quem interessa saber?

Um futuro orwelliano ou talvez não?

Vi hoje na televisão uma palestra sob o título "Imagine 2084".

Conduzido por Graça Castanheiro, reconhecida realizadora de cinema na área do documentário, esta palestra e outras que se seguirão sob a égide do CCB versaram sobre o futuro mais ou menos longínquo: o ano de... 2084.

Estas palestras foram-me indicadas por uma amiga e têm o único sentido de se tentar imaginar o será a nossa sociedade daqui a pouco mais de 60 anos. Obviamente que a data sugere a obra prima de George Orwell, 1984, mas quiçá, por isso mesmo, se torne interessante  calcular o que diversas pessoas de diferentes áreas científicas e pedagógicas terão para nos revelar.

Para o ser humano conhecer o futuro foi sempre a sua preocupação primordial. E deste modo estes debates podem, eventualmente, desvendar o que poderá vir a ser o futuro dos nossos filhos e netos.

Sem que ninguém, no entanto, tenha a certeza.

Próxima emissão sexta feita dia 9 pelas 23 horas na RTP 3.

 

Já fui maluco!

Há muitos anos quando os nossos mais íntimos pensamentos eram por nós verbalizados, vinha sempre alguém que nos dizia: "Estás maluco, agora andas a falar sózinho..."

Nessa altura ficávamos muito preocupados essencialmente pela imagem que transmitíamos.

Mas o tempo e a ciência fez um favor enorme à humanidade...

Com a invenção e posterior proliferação dos telemóveis passámos todos a estar mais contactáveis. O curioso é que muitas vezes quando ligamos a alguém a primeira pergunta é: onde estás?

Mas voltando às conversas a sós nas ruas reconheço que evoluimos muito. De tal forma que quando hoje vemos alguém que aparentemente se encontra a falar sózinho nalgum diálogo aceso, já consideramos que deve ser uma pessoa muito atarefada.

Tudo por causa de uns auscultadores ou então de um qualquer "denteazul".

Quanta mudança Santo Deus!

A tecnologia na ponta dos dedos

O título oferece a ideia de ir falar desses telefones inteligentes ou algum "ai" qualquer coisa. Pois, desenganem-se meus amigos... desenganem-se.

A estória é outra e reza assim:

Hoje fui a uma agência de uma Instituição Bancária fazer um depósito em numerário. A maior parte deste ia em notas de 20 euros.

Esperei uns breves minutos que me atendessem e quando me cheguei à caixa, comuniquei à jovem o meu intuito e dei-lhe o número da conta de destino do dinheiro. Enquanto a senhora acedia aos dados, recontei à mão o dinheiro a depositar, não fosse faltar algum. Estava todo.

Entreguei o numerário à senhora que acto contínuo, colocou as notas numa máquina. Que as deveria ter contado... Mas não contou. A determinada altura o equipamento parou.

A bancária retirou o tampo, abriu o equipamento e finalmente encontrou algumas notas. Mas faltavam mais... Outros cacifos abertos e mais notas... Algumas já em mau estado.

Parecia que estavam todas agora. Montou toda a parafernália e reiniciou o sistema.

No entanto, ou fosse da operadora ou fossem das notas ou, quem sabe, de alguma bruxaria meio estranha, a verdade é que a máquina voltou a não aceitar o dinheiro.

Resultado: a jovem teve de contar o dinheiro à mão.

A verdade é que desde que me aproximei do balcão haviam passado perto de dez minutos. Para contar um conjunto de notas que eu antes havia contado em 15 segundos.

A tal tecnologia na ponta dos dedos.

 

Ainda os 70 anos do Metro de Lisboa

Hoje voltei a andar de Metropolitano em Lisboa. Uma empresa Lisboeta com 70 anos... Acabadinhos de o fazer. Xiii é obra. Nem imagino quantos milhões de passageiros terá transportado durante estas décadas.

Lembro-me bem da primeira linha que começava (ou terminava) em Alvalade e que alternadamente passavam, até ao Marquês de Pombal, para dois destinos: Entre Campos e Sete Rios.

Vem-me à lembrança as carruagens vermelhas de bancos azuis e pegas que nasciam do tecto das composições às quais os passageiros se agarravam quando viajavam de pé.

Vi, para mal dos meus pecados, alguém a atirar-se à linha numa estação. Um acontecimento que me marcou durante muitos anos. Foi frequente a repetição destes casos. Depois as televisões deixaram de dar essa notícias e a coisa pareceu ter abrandado.

Recordo-me do bilhete branco muito antes do Passe Social e que me dava acesso ao transporte. Como me recordo de ver os carteiristas a tentarem roubar um turista e que eu descuidadamente aproveitei o balanço da carruagem e caí para cima do estrangeiro evitando assim um furto.

O Metro sempre foi um transporte rápido. Cresceu muito nos últimos anos especialmente a partir dos anos 90, muito por força da Expo 98 e mais tarde pelo Euro 2004.

Entretanto foram acabando as bilheteiras nas estações sendo substituídas por máquinas. A evolução assim obrigou.

Por tudo isto custa-me perceber porque nas estações há cada vez menos máquinas a receber dinheiro e somente cartões. Algo que merecia um olhar atento por parte dos responsáveis desta entidade.

O metropolitano é um transporte público e daí que todas as estaçôes deveriam estar equipadas com maquinaria à altura do transportado e acima de tudo do turista.

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