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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Apaixonante doença!

Reconheço que o meu Sportinguismo é uma doença. Nãos sei se grave, mas mortal talvez, já que morro de amores por este clube.

Já escrevi que ser adepto é uma coisa, assim, inexplicável. Porque este e não aquele clube.

A minha primeira razão é familiar: pai, padrinho, tios, primos... todos do Sporting. Portanto só poderia ser deste enorme clube. A segunda é que para se ser do Sporting são necessários determinados valores que outros clubes não gostam de exibir.

Hoje estive em Alvalade onde o Sporting carimbou o seu bicampeonato. Mas não fui ao Marquês porque amanhã é dia de eleições e eu preciso de estar fresco para perceber em quem irei votar.

Dito isto... gosto desta alegria, deste sentimento de euforia que eu tento controlar. Mas a doença está cá... 

E já disse a quem me escuta, quando morrer quero uma bandeira do Sporting por cima da urna. Daquelas grandes, enormes do tamanho da minha paixão por este clube!

A gente lê-se por aí!

A tarde/noite de todas as decisões

É hoje, é hoje, é hoje!

O momento de todas as decisões.

Poderá o Sporting ser campeão ou então morrer na praia!

No Marquês a festa poderá ser verde (assim espero e desejo), mas poderá ser vermelha!

Por todo o país milhões de ouvidos e olhos a tentarem perceber o que irá acontecer em Lisboa ou em Braga.

Uma tarde/noite de emoções à flor da pele.

O bater dos corações será muito mais forte.

As lágrimas finais mais doces ou mais amargas.

Tudo concentrado em duas longuíssimas horas.

Daqui a 24 horas poderei estar no Marquês... ou em casa!

Que os deuses da bola (se existirem realmente) entreguem o troféu a quem mais o mereceu!

Remato com esta questão: para que serve todo este sofrimento?

O amor clubístico (seja de que clube for!)

Tenho de admitir que esta coisa de se ser adepto de um clube desportivo, ainda por cima se envolver futebol, é de doidos. Completamente!

Ontem fui ao futebol já que o Sporting jogava em casa e eu tenho lá a minha cadeira reservada. Não sei porquê ia pouco confiante para o jogo e, como é mais ou menos sabido, tive razão nas minhas desconfianças.

O estádio estava cheio com 44666 espectadores. Uma multidão assaz ruidosa no melhor sentido da palavra.

Como disse uma vez Carlos Queirós o futebol não é uma ciência exacta! Exactamente, não é! Daí o Sporting, líder da liga portuguesa, aos 20 minutos de jogo encontrar-se a perder. Um escândalo, um horror, uma tragédia. Pois... tudo isso, mas o jogo só termina quando o juiz da partida assim o indica e até lá...

Quando na segunda parte aos 82 minutos, o Sporting empata, a esperança, quase a roçar a reserva, reancendeu. Perto de mim vi alguns adeptos, minutos antes, a abandonar os seus lugares estranhamente descrentes de uma reviravolta no resultado. Que aconteceu já nos descontos.

A vitória estava agora ali à mão de semear! O fim do jogo colocou mais de 40 mil em delírio. E só havíamos ganho um jogo e não o campeonato!

Agora quem não esteve presente no estádio não consegue entender o que foi aquele sentimento quando o jogador Eduardo Quaresma fez o segundo golo. Em breves segundos as vozes ficaram roucas de tão alto gritarem GOOOOOOOOOLO.  Os corações batiam acelerados e as lágrimas não foram só dos jogadores  de campo, mas também dos milhares de adeptos presentes.

Adeptos: gente de muitas origens, de muitas culturas, de muitas idades, de muitas profissões, de muitos extractos sociais. Mas todos, todos, todos (como disse Papa Francisco) imbuídos do mesmo amor pelo futebol fervorosamente plasmado num clube de futebol.

Muitos estudos tentam explicar este sentimento.

E nenhum deles a conseguir racionalmente desmistificar este fenómeno humano!

É dia de jogo!

Gosto muito de futebol e como toda a gente sabe sou adepto e sócio do Sporting Clube de Portugal.

Por isso sempre que posso vou ao estádio de Alvalade ver os jogos de futebol.

Aprecio aquela azáfama, ainda em casa, de escolher o equipamento que irei levar vestido tudo por culpa de ter muitas camisolas, casacos, t-shirt's, bonés e obviamente cachecóis. Se tivesse apenas um a escolha seria bem mais fácil!

Hoje regressei ao meu estádio para um serão de futebol. Emoções ao rubro, unhas roídas até ao sabugo e aquele palavrão lançado ao ar sem perceber porquê!

Depois os vizinhos da frente, de trás, do lado com quem vamos comentando as vicissitudes do jogo:

- Penalti! - grita um.

- Foi fora da grande área! - assume outro.

- Estas arbitragens são tão manhosas - acusa aqueloutro.

E é nesta troca de comentários, gritos e epitetos que vai decorrendo o jogo. No segundo seguinte é golo e a alegria é contangiante em todo o recinto. O curioso é que desde a pandemia deixou-se de dar abraços aos desconhecidos, ficamos por uns meros apertos de mãos.

No intervalo comentam-se as possíveis entradas e saídas de jogadores. Uns preferem o Jaquim, outros o Manel e há quem prefira o Jota. O treinador acabou por escolher o Tó. Ninguém percebe porquê!

- Ele é sabe como estarão os jogadores - diz alguém.

Todos aceitam!

Aproxima-se o fim da partida. O resultado é tangencial e o nervosismo sobe a níveis quase estratosféricos. Entretanto tudo serve para invectivar o árbitro:

- Acaba o jogo ó palhaço!

- Este gajo está feito...

- Sacrista de juiz. Percebe tanto disto como eu de pesca submarina!

Finalmente chegou po fim do jogo. Os adeptos sopram de alívio, aplaudem a equipa e até reconhecem que o árbitro esteve bem.

Ir ao futebol é assim uma aventura social com estranhos contornos.

Enfim... uma ciência inexplicável!

Ou o simples prazer de saber sofrer para no fim sair vitorioso.

Ir à bola? Há lá coisa melhor!

Formação ou competência?

Há muitos anos que considero alguns dos nossos dirigentes associativos gente pouco competente e sem nível para ocuparem os lugares que lhes foram entregues.

Começando obviamente pelos presidentes dos clubes que durante décadas andaram a enganar os sócios, os adeptos e pior que tudo as instituições financeiras. E contra o meu clube falo porque reconheço que também por lá andou muito tempo gente... incapaz! Ou, quem sabe, oportunista!

Bom... a notícia actual é a queixa que a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol) apresentou ou irá apresentar contra João Pereira (o actual treinador da equipa do Sporting), por este não se encontrar munido de todos os níveis para poder treinar uma equipa da Primeira Divisão. Será curioso (ou talvez não) que Ruben Amorim foi também alvo de queixas semelhantes por parte daquela entidade quando assumiu o comando do Sporting. Convém não esquecer que antes do Sporting Amorim estava em Braga e aí já não havia problema... Digo eu!

Entendo que as regras devem ser cumpridas, mas o que estranho é que elas só são exigidas quando o clube envolvido é o Sporting. Pode parecer coincidência, mas sinto que é mais do que isso.

Não imagino quanto níveis deverá ter o Presidente daquela Associação, nem quantos clubes terá treinado e muito menos quantos troféus terá conseguido na sua vida como treinador de futebol. Também não irei investigar...

O futebol é um desporto e não serão níveis de formação que farão de alguém melhor ou pior treinador. Neste contexto ouso assumir que por exemplo o antigo treinador do Porto não deveria ter sido aprovado, especialmente no nível das relações humanas, já que as suas atitudes foram muitas vezes alvos de duras criticas. E muitos cartões coloridos.

A invejazita soez e mal digerida continua a pairar sobre o nosso futebol sem que ninguém acorde para a realidade de quem através do seu meritório trabalho consegue ser muito mais competente que doutos formandos.

É o que temos!!!

Carta aberta a Ruben Amorim

Caríssimo Ruben,

 

Em primeiro lugar desejo-lhe sinceramente a melhor sorte do Mundo no novel desafio que irá amanhã abraçar. Que ganhe muitos títulos em Inglaterra e coloque a equipa do Manchester a jogar aquele futebol que nos habitou a vermos em Alvalade.

Todavia, e não posso nem devo escondê-lo, a minha tristeza é imensa pela sua partida. Eu sei que é normal dizer-se que o cemitério está cheio de insubstituíveis, mas pegando na máxima de Orwell no livro “O Triunfo dos Porcos” é certo que haverá sempre aqueles que serão mais insubstituíveis que outros.

O Ruben criou uma filosofia no Sporting que nunca tinha assistido… Nunca! A ideia é simples consigo: não interessa como começa o que conta é como acaba!

Também aprendi que o Sporting é um clube tão grande como os demais da Europa como desejava o nosso fundador. Que lutamos até à exaustão pela vitória e que um jogo só acaba quando o árbitro apita para o final.

Hoje o “nosso” Sporting deixou de ser um pobre e triste desconhecido na actual Europa do futebol para se tornar um diamante que lentamente estará a ser polido.

Mais uma vez lamento que parta tão cedo e com tanta coisa ainda por conquistar, mas a vida é feita de ínfimos ciclos que culminam numa bonita estória de vida. Como será certamente a sua!

Sou um sénior apaixonado pelo Sporting e neste momento o que mais gostaria de ver ao vivo seria uma final europeia entre o seu (agora) antigo clube e o seu (actual) Manchester United.

E aí que ganhasse o melhor!

Termino com um óbvio e profundo agradecimento. Por aquilo que nos deu, por aquilo em que transformou o clube do Leão, por todas as alegrias que conseguiu dar aos sportinguistas.

A gente não se lerá por aí, mas estarei muito atento à sua carreira em terras de Sua Majestade.

Obrigado Ruben!

José

As notícias de ontem! Ou será de hoje?

Escrever à noite é o que dá... nunca sabemos como serão as notícias seguintes.

Todavia hoje há eleições nos Estados Unidos que pode mudar, e muito, o xadrez mundial (como cantavam os Táxi no tema Cairo nos anos 80).

E houve jogo em Alvalade onde o meu Sporting se bateu com a galhardia que o caracteriza contra o vencedor da Lida dos Campeões.

Entre uma coisa e outra muito se falou esta noite.

Por aqui sinto que as eleições americanas poderão ter um valor intrínseco mais importante que um simples jogo de futebol, No entanto para este interventivo adepto leonino o que se passar ndo outro lado do Atlântico não deve ser olvidado.

Portanto entre esta noite e amanhã muito se falará dos eventos que referi!

Até sempre Manel!

Na vida há muitos heróis e poucas lendas. Mas o Manuel Fernandes estava muito para lá dessas figuras quase míticas. Muito mesmo...

Era um Sarilhense simples, mas um homem com agá muito grande. Tão grande que não coube na pequena povoação à beira Tejo plantada.

Decidiu talvez por isso ser futebolista e ainda o vi jogar no Lavradio no velhinho campo da CUF com a camisola do clube da Margem Sul. Para no ano seguinte rumar a Alvalade e ao Sporting clube do seu/nosso coração.

Viu-o jogar tantas vezes, mas tantas, em Alvalade! E marcar golos daquela maneira que só ele sabia. Todavia a todos respeitava sem excepção. Ninguém para ele era um inimigo apenas mais um adversário, como se pode comprovar neste celebérrimo video.

 

Sei que ninguém vive eternamente porém o Manel poderia ter andado por cá mais uns anitos. Seria bom para todos nós.

Mas Deus também é adepto e convocou-o para a sua selecção de homens bons! Como muitos outros.

Estava em Alvalade aquando da recente homenagem feita ao eterno capitão! Um momento marcante e que o Manel deve ter adorado e que, obviamente, mereceu!

Obrigado por tudo o que nos deste! Pelo exemplo fora e dentro do campo. Pela força e coragem que sempre te levou um bocadinho mais longe.

Até sempre Manuel Fernandes e descansa em Paz!

(Deixa-me chorar em silêncio a tua partida. Posso?)  

Foi bonita a festa, pá!

Todos sabem que sou um adepto fervoroso do Sporting. Gosto obviamente que ganhe, mas sempre sob a capa do desportivismo e sem malícia!

Desde o passado dia 6 que a equipa de futebol do Sporting havia garantido o primeiro lugar que deu direito a muita festa, que eu assisti. Conforme escrevi aqui, em devido tempo.

Hoje sábado o Sporting regressaria a sua casa, após duas semanas de muita alegria e muita festa por todo o lado, onde se jogaria uma partida da derradeira jornada do campeonato. Curiosamente o primeiro contra o último. As malhas que o destino tece...

Obviamente que eu não poderia faltar. Após o derradeiro apito do árbitro, veio a consagração final com a entrega, ao nosso capitão de equipa, do troféu.

Uma festa bonita com o estádio cheio, cheio com muita juventude, muitas senhoras e muitos adeptos que se sentiram estranhos num ambiente pouco habitual (percebia-se bem isso!).

Para os outros costumados clientes era só aproveitar o momento. Que foi de muita luz, cor e fogo de artifício.

Festa_scp.jpg 

festa_scp_1.jpg 

Obviamente muita alegria, no fundo o extravasar de tantos momentos sofridos durante toda a época. Não obstante o futebol ser por vezes e infelizmente, palco para algumas bravatas desta vez tudo correu muito bem. Não imagino se a entrada da polícia de choque não terá também inibido algumas pessoas.

Seja como for: foi bonita a festa, pá!

Crónica de uma longa noite

Desde algumas semanas que se previa a vitória do Sporting no campeonato maior do nosso futebol. Então desde que ocorreu o empate no estádio do Dragão, há aproximadamente uma semana, a previsão quase passou a ser uma certeza. Faltava apenas saber qual seria o dia.

Neste fim de semana desportivo o Sporting cumpriu a sua parte perante um Portimonense aflito com uma vitória por três a zero, conforme eu e mais 49556 almas testemunhámos no estádio.

Faltavam, após esta vitória leonina, somente dois preciosos pontos para a equipa de Alvalade se sagrar campeã. Para isso bastaria que o perseguidor "apenas" não ganhasse o seu jogo, que à partida se antevia complicado. E foi... De tal forma que às 22 e 30 minutos quando o jogo terminou em Famalicão, uma onda verde irrompeu no país inteiro.

Por aqui já havia comunicado à família que se o Sporting fosse campeão iria até ao Marquês. Mas passaria primeiro por Alvalade para seguir atrás do autocarros dos campeões. A pé... obviamente.

Partimos três de casa e quando chegamos ao estádio a festa estava já instalada.

 

Muitos adeptos de todas as idades e géneros, vestidos a rigor e a entoar cânticos bem conhecidos de todos os sportinguistas. Foram quase duas horas de espera. Tochas, muitas tochas, potes de fumo, bombas que rebentavam de propósito sob o viaduto criando um barulho ensurdecedor. Já para não falar dos diversos e pequenos fogos de artifício.

Era quase impossível filmar alguma coisa tal era o fumo que cobria a zona.

A determinada altura as pessoas agitaram-se para logo percebermos que o autocarro estava a aparecer com os atletas. Ali estavam eles, jogadores, treinadores e dirigentes... os enormas obreiros desta vitória.

 

Foi entáo neste preciso momento (o ficheiro diz que era meia noite e quinze) que se iniciou a minha longa noite.

Durante muitos minutos ainda tive a companhia do meu filho e do meu sobrinho. Porém e tendo em conta que hoje seria dia de trabalho para eles acabaram por regressar a casa onde chegaram à uma da manhã... Ainda assim melhor que eu, mas já lá vamos.

As ruas e avenidas ao redor do estádio de Alvalade eram um mar de gente de verde vestida, que seguiam simplesmente atrás do autocarro, aos cânticos e debitando slogans já sobejamente conhecidos. Eu incluído.

Já sozinho apressei o passo para me chegar mais perto do autocarro dos "Campeões". De vez em quando parava-se mas era mais por causa dos fumos e bombas, já que não havia trãnsito. A estrada e passeios, entretanto, atapetavam-se de lixo, muito lixo.

Depois os adeptos... tantos, tantos de camisolas ou t-shirts vestidas com muitos nomes. Uns dos próprios, mas a maioria com nomes dos atletas. Os de agora como Gyokeres, Pedro Gonçalves ou Coates e alguns antigos como foram Palhinha, Porro, Ronaldo e até Figo.

Quando cheguei ao Saldanha estava perto do autocarro e foi aí que assisti a um belo lançamento de fogo de artifício.

 

Mas foi também nesta zona que dei conta de algumas pessoas já caídas no chão e tal era a bebedeira, que nem queriam ser socorridas. Acabei por continuar a minha marcha até ao Marquês onde cheguei já muito tarde e só depois de ter sido devidamente revistado pela polícia.

O Marquês era agora um mar completamente verde.

20240506_015120 (2).jpg

Até os edífícios perto se solidarizaram.

20240506_014124.jpg 

Ninguém conseguia caminhar. Estava-se preso no meio de uma multidão em extase e que não paráva de gritar e cantar. E não interessava se eram homens, mulheres, jovens ou velhos... Naquele instante eram todos, todos, todos um só: o 12º jogador, que tanto ajudou a equipa.

Olhei o relógio e as três da madrugada aproximavam-se. Senti que era hora de regressar a casa. Porém havia um pequeno detalhe que eu contara: não havia transportes para casa. Assim decidi seguir para casa a pé. Poderia ser que a caminho apanhasse um táxi. Poderia... se tivesse aparecido.

Doze quilómetros calcorreados a pé para chegar a casa bem de madrugada e muito, muito cansado. Não sou filho da Madrugada como cantou o Zeca, mas simplesmente um adepto tonto como tantos milhares que encontrei a noite passada!

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