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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O futuro será (certamente)... feminino!

A família tem vindo a crescer. Pela minha parte já cá cantam duas crianças, como dei conta aqui e aqui. Mas na linha paralela familiar há mais três infantes sendo que o mais velho tem seis anos.

O curioso é que em cinco crianças nascidas só um é do sexo masculino. Tudo o resto... cachopas!

Hoje fui ao parque infantil com a minha neta mais velha, já que a mais nova ainda não tem iniciativa para tanto. Lá chegará, digo eu! 

Entretanto no recinto do parque algumas crianças. Contei quando cheguei cinco, para mais tarde somar mais duas ou três. Deste grupo infantil somente um varão!

Ao mesmo tempo que vou contactanto colegas e amigos estes vão-me devolvendo também a situação dos descendentes: só miúdas.

Uma antiga bloguer desta plataforma e que agora está aqui é neste momento mãe de quatro filhos sendo um rapaz (o mais novo) e três moçoilas.

Tudo somado fico já com a certeza que daqui a 20 anos a tal regra da paridade feminina deixará de fazer sentido. Ou provavelmente até fará!

Os incrédulos crentes!

Neste Mundo sempre tão ávido de coisas novas e diferentes há cada vez menos pessoas a acreditarem numa religião, seja ela qual for!

Tudo porque ser crente acarreta algumas regras, que nem todos estão dispostos a seguir. Para além dos conhecidos maus exemplos dados pelas diferentes organizações religiosas.

Percebe-se assim que a juventude se afaste dos diversos conceitos religiosos. Há fora disto coisas muito mais interessantes e apelativas.

Na verdade também eu quando jovem me afastei da fé. Essencialmente por motivos... sociais. Isto é... a maioria dos meus amigos e amigas não tinha sobre a religião ou a fé a melhor das ideias. Ora não iria ser eu a destoar, certo?

Mas a vida acerta-nos o passo, coloca-nos no caminho correcto muitas vezes da pior forma ou daquela maneira que nunca adivinhavamos. Vai daqui aproximei-me devagar da crença em algo muito maior que eu até ter a consciência que havia coisas dificeis de explicar à luz de alguma lógica racional.

Ora bem.. tenho vindo a descobrir muita gente que publicamente admitiam ser agnósticos ou mesmo ateus, para na intimidade do seu ser perceberem que há coisas na vida racional e cientificamente inexplicáveis. Vai daí... sem o fazerem de forma assumida acabam por aceitar um Deus que se encontra presente no dia-a-dia não como uma figura austera e sinistra, como muitos gostam de fazer realçar, mas de um jeito brando, sereno e na maioria das vezes acolhedor!

O que custa a muitos é aceitar este desígnio.

Todavia mais tarde ou mais cedo a maioria dos não crentes acabam por perceber que desde sempre foram amparados por uma figura que não tem forma nem aspecto, mas está omnipresente!

Hoje dia da mulher!

Porque escrevo hoje sobre a mulher e não escrevi ontem? É de propósito.

Porque detesto olimpicamente os "Dias de..."

Portanto se ontem foi dia internacional da mulher hoje é de quem? Do gato, pulga, piriquito ou do Dragão da Tasmânia?

Já escrevi o que sinto sobre esta coisa horrível da paridade. Aqui neste meu postal do ano passado. Enquanto tiver dois dedos de testa jamais poderei concordar com uma lei que coloca as mulheres num posição mais fragilizada.

Sei que a violência doméstica é um dos problemas graves da nossa sociedade e a meu ver nunca terá solução, porque o problema continua a ser uma justiça branda e muuuuuuuuuuuuuuito permissiva.

Reconheço também que muitas mulheres são prejudicadas nos seus trabalhos pela maternidade. É, infelizmente, um dado adquirido. Mas que poderia ter solução. Basta que todos na Concertação Social entrem em acordo.

Uma nota à parte (fui avô há pouco mais de um mês o que equivale dizer o meu filho mais novo está desde o início de Fevereiro em casa de licença parental. Relembro aos mais novos que quando este meu filho nasceu tive direito a... dois dias... dois!)

Voltando ao dia da mulher... acho injusto que este dia não seja hoje ou anteontem! Porque digam o que disserem os dias das mulheres são todos os dias. TODOS. Sem excepção.

Daí o título deste meu postal. Hoje dia 9 de Março!

TAP e governo: a confusão do costume!

Nos anos 80 no célebre "Planeta dos Homens" havia uma rábula onde o malogrado Jô Soares fazia de padre italiano.

 

O final era sempre igual com um hilariante "casa/separa" repetido tanta vez.

Temos assim em Portugal um caso quase semelhante, Chama-se TAP. Nascida há quase 78 anos tem sido considerada uma bandeira de Portugal. 

A verdade é que esta empresa nasceu de forma privada para após o 25 de Abril de 1074 ser nacionalizada.

Após muitos anos e demasiados milhões de prejuízo e de muitos recuos quanto à sua privatização eis que alguém se chegou à frente e comprou 60% da empresa. Corria o ano de 2015.

Mas a história da TAP teria nova mudança assim que António Costa e a sua geringonça entraram para o governo com a reversão de privatização. A esquerda aplaudiu, a direita nem por isso e o povo continuou a pagar os sucessivos prejuízos.

Agora já sem geringonça para atentar o primeiro-ministro Costa eis que regressa a ideia da privatização da transportadora nacional. 

Um "casa/separa" bem à moda de Jô Soares.

Depois o caso da Dra. Alexandra Reis que me escuso de comentar por não ter todos os dados comigo. Por fim as exonerações do CEO e do Presidente da TAP decididas hoje pelo punho do Ministro das Finanças. Uma bela confusão bem à moda do actual governo socialista.

Sinceramente ainda não percebi porque Portugal tem de ter uma companhia de aviação. Ainda por cima uma empresa que só dá prejuízo!

Cidadania à portuguesa - um (mau) exemplo!

Antigamente todas as pastelarias tinham serviço de mesa. Fosse um café, um chá, um pequeno-almoço ou uma saborosa merenda havia sempre alguém que vinha à mesa perguntar pelo serviço. Hoje tudo isto caíu em desuso, exceptuando ainda alguns casos muitos pontuais, e se desejamos comer ou beber temos de ir ao balcão, pedir, pagar e munidos de um tabuleiro, eis-nos em busca de uma mesa.

Esta mudança faz parte do actual paradigma da restauração: menos despesa, mais ou maiores lucros.

Entretanto a mim não me aflige ir ao balcão pedir a minha comida para depois pegar no tabuleiro e levá-lo até à mesa, comer e finalmente colocá-lo num local próprio onde será levado. O que estranho são os clientes que vão ao balcão, tal como eu, pegam nos seus repletos tabuleiros, comem e depois abandonam a loiça na mesa, como "se lhe caíssem os parentes na lama" só por pegarem num tabuleiro vazio e colocá-lo na armação dos tabuleiros sujos.

São nestes gestos mais simples e mais singelos que se percebe a pouca cidadania de muitos dos portugueses. A anos-luz de muitos outros povos europeus!

Covid-19, ainda se lembram?

Parece que foi há dezenas de anos, mas só passaram três anos desde que o virus Covid19 principou a entrar nas nossas casas e a fazer parte integrante do nosso agregado familiar, mesmo contra nossa vontade.

Foi neste dia 2 de Março de 2020 que surgiu a confirmação dos dois primeiros casos da tal gripe chinesa que uma Directora-Geral da Saúde assumiria em Janeiro desse mesmo ano "um bocadinho excessivo" a possibilidade de contágio entre humanos"  acabando por acrescentar "não existir "grande probabilidade" de o vírus chegar a Portugal".

Certo é que morreram milhares de pessoas (cerca de 28 mil pessas) e mais de metade da população portuguesa foi infectada (aproximadamente 5 milhões e meio de infectados).

Muito se escreveu durante o tempo que esta pandemia durou a até um arco-iris surgiu como símbolo da esperança em novos dias.

No entanto, e passado o tempo das fortes restrições emanadas por S. Bento e avalisadas por Belém, voltámos ao nosso rame-rame de antigamente, olvidando os meses que todos passámos em casa sem poder sair, afastados de tudo e todos.

A verdade é que o "dito-cujo" continua por aí a atacar. Quiçá menos, mas continua!

Deixem as crianças... brincar!

Não guardo da minha infância gratas recordações. Filho único fui em demasia protegido pela minha mãe já que o meu pai, militar de carreira, andava muitas vezes pelo mar em busca de mais uns tostões.

Assim a minha criancice foi feita ao redor de poucos brinquedos e ainda menos amigos. Comecei a usar óculos muito cedo o que naquela altura era raro. Logo na escola priméria fui baptizado com uma série de alcunhas que me escuso a reproduzir.

Portanto no tempo em que deveria brincar e relacionar-me com outras crianças... nunca o fiz!

Isto para dizer que olho para as crianças cá de casa e percebo como são... crianças. Umas mais dadas, outras menos. Umas mais alegres outras nem por isso. Mas fico sempre feliz quando as vejo todas juntas na brincadeira, mesmo que depois caia sobre para mim a responsabilidade de arrumar o caos em que deixaram a casa.

Gostaria de ter tido uma infância assim, repleta de outras crianças e fundida na alegria. Por isso quando de longe as vejo brincar, partilhar brinquedos mesmo que por algum instante haja uma breve disputa, sinto-me imensamente feliz porque saber brincar será uma das fundações para se ter uma perspectiva mais feliz da vida.

Haverá outras certamente, mas repito brincar é essencial!

Portanto deixem as crianças serem crianças todos os dias do ano.

O trigo e o joio (versão séc. XXI)

Já em tempos falei daquilo que são os hospitais on-line. O que não quer dizer consultas... Que são coisas bem diferentes.
Na segunda há um contacto com o médico mesmo que seja via câmara e portátil, enquanto na primeira há apenas uma pesquisa na internet.

O conhecimento é algo muito importante. Todavia é sempre necessário uma certa capacidade para perceber onde começa o exagero ou acaba o bom-senso. Dito por outras palavars nem tudo o que se lê na internet é verdadeiro.

Da mesma maneira que os medicamentos descrevem todos os sintomas de efeitos secundários conhecidos para aqueles medicamentos isso não implica que todas as pessoas sofrerão esses mesmos efeitos.

Portanto minha gente... quando tiverem um problema de saúde procurem um médico verdadeiro, daqueles de carne e osso e não se embrenhem em teorias, algumas delas mirabolante e quase de conspiração, para explicar a vossa doença.

Haja, como já referi acima, bom-senso para saber distinguir o trigo do joio!

Amar e educar!

Desde o fim do Verão de 2020, em plena crise pandémica, que passei a ser cuidador de uma neta que na altura tinha apenas alguns meses de idade.

De um momento para o outro acrescentei à figura quase sempre simpática de avô a enormíssima responsabilidade de cuidador e ao mesmo tempo de educador, pelo menos enquanto está comigo.

Diz o povo: os pais educam e os avós deseducam.

Esta máxima tão popular é a prova teorica de que os avós servem unicamente para os momentos doces da relação com os netos. Porém a prática tem outras nuances.

Na verdade todos os que já foram pais percebem que há com os filhos um momento de dúvida e que se prende com a ideia daquilo que vale mais: o amor de pai ou o amor de educador? No fundo os pais e os avós de uma criança pequena vivem permanentemente neste velhíssimo dilema.

Entretanto eu não fujo à regra

Disciplinar uma criança de tenra idade não é fácil. Fazer aquela entender o que pode ou não pode fazer, comer ou simplesmente mexer requer de uma certa pedagogia que não está ao alcance de muita gente. É necessário muito amor e muita paciência para se levar "o barco a bom porto".

Resumindo reconheço que amar e educar uma criança são faces opostas de uma só e estranha  moeda cujo nome nem imagino qual seja, mas que existe certamente!

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