A luta continua... Ou não?
Talvez esteja a exagerar, mas nem no tempo da tróica e do governo de Passos Coelho assisti a tantas greves. E algumas delas a prejudicarem milhares de pessoas.
Reparemos que neste momento estão em greves os enfermeiros, os funcionários judiciais, os juízes e os estivadores, Estão em protesto os bombeiros, os polícias municipais, os professores.
Todos os dias há mais um grupo de trabalahadores que querem, querem, querem... Até acredito que as greves e os protestos sejam justos e necesssários. Só que todo este clima de instabilidade social tem uma razão de ser: evitar, por parte dos partidos da Geringonça, que o PS nas próximas eleições ganhe a maioria absoluta.
Mas o mais curioso é que tenho assistido a algumas manifestações e a palavra de ordem "a luta continua, governo para a rua" deixou de fazer parte dos slogans dos activistas sindicais. Refila-se, faz-se greve, organizam-se manifestações, mas os sindicatos querem (ainda) este governo em S. Bento!
O que prova que a paz social que o PS no início do mandato tanto apregoou só existia porque o braço armado do PCP (leia-se CGTP) tinha ordens para manter o silêncio, criando uma paz pobre. Com o aproximar das eleições e o constante crescimento das intenções de voto no PS, os partidos da esquerda tiveram de inventar uma maneira de baixar a popularidade deste Governo.
O que sinceramente não sei se o conseguiram. Mesmo com incêndios, Tancos e touradas... António Costa tem vindo a conseguir subir nas sondagens.
Como diz e bem o povo "Mais vale cair em graça que ser engraçado!"