Sexta-feira... a santa!
O Papa Francisco exortou num belíssimo e recente texto que é muito mais importante cuidarmos uns dos outros que seguir algumas das estranhas regras da Igreja.
O caso de não se comer carne à sexta-feita durante a quaresma foi um dos exemplos, já que há muita gente a seguir esta regra de maneira quase fundamentalista, mas descura pais, filhos, netos, amigos.
Finalmente o Sumo Pontífice a dar luz e a mostrar assertividade neste tempo da Santa Quaresma. Na verdade de que serve eu seguir os preceitos todos que manda a Santa Igreja, para aquilo que deveria ser o mais importante, permanecer fora do nosso coração?
Há uns anos numa missa na aldeia, muuuuuuuuuuito antes da pandemia, o padre não pediu o abraço da paz entre os fiéis. Eu fiquei admirado para no fim perguntar a uma tia que estava presente se sabia a razão primeira daquela situação.
Ela respondeu que o Padre não o fazia porque sabia que dentro da igreja havia pessoas que não falavam umas com as outras por antigas demandas. Zaragatas na maioria tolas quase sempre por nacos de terra que não valiam um chavo. Mas ao fim do dia iam à missa como se através da eucaristia expiassem os seus pecados.
Considerei corajosa a atitude do padre que muito deveria ofender as doutas beatas.
Sou católico apostólico romano. mas há na comunidade da igreja demasiada gente a ousar enfrentar a Santa Palavra do Senhor!
Talvez a Sexta-Feira Santa tenha o simbolismo de uma vez no ano matarmos as nossas tristezas, dúvidas e bravatas para que no Dominngo de Páscoa possa haver um homem novo ocupando o lugar deixado por tudo aquilo que nos faz sentir menos felizes.
Pensemos nisto!