CTT - um mau exemplo...
... de história não honrada.
Na passada sexta-feira fui a um posto dos correios expedir dois livros com os já célebres Contos de Natal de 2022.
Enderecei-os a pessoas e destinos diferentes: uma para Benfica em Lisboa e o outro para a região de Orléans em França.
Paguei valores diferentes, mas ambos foram como "livros" que acaba por ser a forma mais barata de expedir este tipo de correio.
Hoje de manhã recebi uma mensagem a comunicar a recepção do livro. Estranhamente (ou talvez nem por isso!!!) o SMS veio da receptora que está em terras gaulesas. Peguei então no telemóvel e enviei mensagem para o outro destinatário e questionei-o se já haveria recebido o livro. A resposta veio célere numa negação!
Portanto um livro para França terá demorado, com um fim de semana pelo meio quatro dias a chegar enquanto aquele que enviei para Lisboa à data de hoje ainda não tinha chegado ao seu destino.
Já nem falo daquele único volume que enviei no início deste mês para a zona do Porto e que ainda não foi entregue no destino.
Perante este triste panorama continuo a pensar que a privatização de certas empresas para as quais não haverá qualquer concorrência é um tremendo erro.
Neste momento os CTT, empresa secular, não honram a sua história que teve início no século XVI. Não cuidam dos que lhes entregam correspondência, não cuidam dos destinatários que têm quiçá nalguma correspoñdência que recebem a única forma de contacto com o exterior.
Será tempo do Governo (deste ou de outro qualquer) repensar se não seria importante ou mesmo essencial, abrir as portas a outras entidades, que fizessem com competência e assertividade o que neste momento está entregue exclusivamente aos CTT e que por estes pequenos e singelos exemplos não está a ser feito com a qualidade que se exige e pelo qual pagamos.
Sei que ninguém daquela entidade lerá isto e mesmo que leia pouco poderá fazer pois neste momento aos CTT corre nas suas veias o sangue vil do dinheiro... Basta perceber a existência de um banco que durante muito tempo foi negado pelo regulador responsável!
Termino com a certeza de que não são só os Serviços Públicos que trabalham mal. Os privados também dão um ar da sua (des)graça!