Um exemplo a seguir!
As notícias que vamos diariamente tendo (ou lendo!) saltitam entre o problema da Ministra da Saúde com o INEM, a saída de Amorim para Manchester, as próximas parvoíces de Trump e a imbecil continuação da guerra na Ucrânia.
Fora isto é um rame-rame de diferentes novelas, a maioria sem qualquer interesse.
Talvez por tudo isto é que não vejo televisão (nem sequer os jogos de futebol de uma equipa que se diz ser a selecção nacional!!!). E na rádio só oiço música.
Jornais foi coisa que deixei de comprar faz muuuuuuuuuuuuuuitos anos. Acima de tudo porque nem tudo o que lia correspondia à verdade, mas simplesmente o que a população adora ler, ver e ouvir.
Esta minha posição surgiu pouco tempo depois da enorme crise financeira de 2010 e que acabou por destruir um enorme império financeiro (Grupo GES) e um outro ainda que muito mais pequeno, deixou marcas (BANIF).
Nesse tempo todos os dias via e lia notícias falsas em jornais e televisões ou no mínimo pouco realistas. Um dia acabei por chamar a atenção alguém de peso que semanas mais tarde deu uma longuíssima entrevista a um semanário e milagre dos milagres as notícias desapareceram quase como por magia.
Prestar informação correcta e assertiva deveria ser a função principal do jornais e televisões, sem colocar nenhuma pressão (leia-se opinião) no que se escreve. Factos são factos e devem ser transmitidos de forma realista e fria.
As redes sociais são por isso um pantâno de mentiras e frivolidades sem qualquer interessa que não seja a promoção do próprio. Que o diga Trump e demais apreciadores deste género de desisformação.
Por tudo isto aplaudo de pé e com vigor a postura do jornal inglês The Guardian que decidiu fechar as suas contas na plataforma X. Se todos os jornais e demais orgãos de informação tivessem esta coragem, quiçá os seus leitores, acordassem para uma nova realidade.
Obviamente que necessitamos saber. Mas com seriedade, objectividade e assertividade.