Com a minha idade já não devia admirar-me com nada, nomeadamente com momentos mais estranhos em meu redor. No entanto tenho sempre aqyela ideia de que a sociedade deveria aprender com os erros e neste sentido tornar este mundo um local bemk mais aprazível para se viver.
Nester texto nem quero referir as guerras lá longe envolvendo demasiados países, acentes num conceito quase sempre fundamentalista. Refiro simplesmente em vivências corriqueiras e que perpassam à minha frente amiúde.
Ao invés de outras ocorrências que assisto e que aqui divulgo, apenas como chamada de atenção, hoje nem pretrendo escrever sobre isso, mas tão-somente como é que as pessoas conseguem viver neste universo sendo mal-educadas, mal-formadas, imbecis e até... patetas!
Vejo cada vez mais inumanos, gente capaz das maiores atrocidades apenas porque consideram-se os maiores desr«ta Mundo. Não imagino se algum dia cairão em sí perante tanta maldade.
Por mim reside a esperança de que um dia entendam o alcance dos seus (maus) actos! Todavia nessa altura será já tarde demais.
Todos os dias vou ao caixote de reciclagem aqui da rua deitar o lixo. Um dia os plásticos, no dia seguinte o papelão sendo o vidro aquele que menos reciclo porque nada tenho para tal.
Estava eu neste vaivém quando me lembrei da guerra e me veio à ideia a questão que intitula este postal: e se as pessoas pudessem ser recicladas?
Não falo obviamente de lhes tirar idade (isso queriam todos!!!), mas tão-somente transformar alguns seres humanos que por aí andam e que só fazem... o que não devem. Como seria bom que os Putins, Maduros, Bolsonaros e demais energúmenos que por aí pululam pudessem ser reciclados. Não os queria rejuvenescidos, apenas reciclados em gente útil ao Mundo.
Tenho consciência que este texto é um mero exercício de imaginação, mas ainda assim sinto que se fosse possível uma reciclagem humana este Mundo tornar-se-ia um local muito mais aprazível para se viver!
Nem falo do mortal humano sem cargos de destaque, mas demasiado carregado de invejas, hipocrisias, mentiras e demais raivas. Também este necessitava de uma boa reciclagem.
Há uma pequena rábula com graça que costumo contar:
Um homem passa por outro e cumprimenta:
- Adeus amigo mio!
O outro fica a pensar na saudação e desenvolve o seguinte raciocínio:
- O gato mia, o gato come o rato, o rato come o queijo, o queijo vem da cabra... ai o que ele me chamou!
Este episódio que não passa disso mesmo é um bom exemplo de como funcionam muitas mentes humanas. Perversas, complicadas e tremendamente egoístas, as pessoas que assim agem geralmente não vivem felizes. Porque tudo é um martírio, uma constante perseguição. Ao fincarem os pés em teorias absurdas acabam naturalmente por serem vítimas da sua teimosia.
Lidar dia a dia com gente desta é muito, mas muito complicado! Vivem quiçá num mundo paralelo, construindo uma dimensão onde apenas eles são perfeitos e todos os outros estão profundamente errados.
O ser humano é uma máquina demasiado complicada para ser entendida. Por isso este género de pessoas dificilmente conseguem adaptar-se a uma sociedade cada vez mais frenética e insensível. E tenho a triste sensação que cada vez há mais pessoas assim. Usam e abusam de uma espécie de complicómetro...
Finalmente há uma máxima que costumo usar quando tenho de lidar com estas pessoas: sou responsável pelo que digo mas não por aquilo que pensas!