A notícia desta semana foi o sismo que ocorreu esta semana na zona de Lisboa. Eu não senti nada pois a minha vida não deixa espaço a esses sentidos. Mas ainda bem porque ainda tenho assaz presente o sismo de 1969.
Se na bela cidade da Amadora as coisas não foram sentidas como noutros locais ao redor da capital, venho agora comunicar que na minha casa na Aroeira no concelho de Almada o sismo deixou marcas, nã0o diria profundas, mas reconhecíveis.
Quando ontem aqui cheguei pelas seis da tarde tudo me pareceu impecável. Só à noite é que encontrei o meu quarto cheio de coisas tombadas. Se no início pensei que fora a Aparecida que fizera das suas logo achei estranho que outras coisas não tevessem tombado.
Foi nessa altura que me lembrei do sismo desta semana já que encontrei uma moldura com fotografia das minhas netas tombada assim como um vestuto Santo António que nem sei de onde veio.
A moldura ficou bem mas o Santo de Lisboa perdeu a cabeça com a queda. Vou agora tentar restaurar a peça enquanto penso na maneira da estória não se repetir.
O meu pai chama-se António. Tem 91 anos. Viveu uma vida recheada de viagens por terras de África e não só. Navegou por muitos mares, muitos deles já navegados, umas vezes em mar chão, mas a maioria em malagueiro.
Nunca enjoou!
Na próxima segunda feira inicia mais uma aventura. Passará a receber no seu já idoso e gasto corpo o primeiro tratamento de hemodiálise.
Não imagino como virá do Hospital nem mesmo como se sentirá!
Olho para ele, os cabelos brancos como neve e diferentes traços de que a idade passou por ele. E dói-me o coração só de imaginar o estado em que chegará a casa.
Todavia esta noite, véspera de um Santo de Lisboa e de Pádua, sinto que o meu pai é o meu verdadeiro e genuíno Santo António!
Era meio dia quando comecei a caminhar no extenso areal da Costa. Ao fim de uma hora e vinte e dois minutos havia caminhado 6,74 quilómetros...
Sem muita gente (a verdade é que 20 graus ao meio dia desconvida qualquer um a ir a banhos!) ainda assim vi algumas centenas de pessoas devidamenete... desconfinadas. Tal como eu!
Reparei nalguma polícia marítima, mas sem qualquer intervenção.
O mar estava numa temperatura muito mais agradável do que aquela que seria suposto. Nem bravo nem manso conforme o vídeo mostra... Apenas algum vento.
Já em casa estreei o meu novo grelhador que ontem levei três hora a montar... Mas ficou a funcionar perfeitamente.
A última estreia prende-se com as sardinhas... Comprei-as hoje de manhã, mas quando as arranjei e salgar pareceram-me fracas. Eram pequenas e achei que tinha feito má compra.
Na verdade o peixe saiu muito melhor que o aspecto visual que apresentava e souberam-me divinalmente... E já foram assadas no novo grelhador.
Portanto para um dia de Santo António foram boas as estreias de hoje!