Justiça ao Rui Patrício em noite memorável
Em futebol muitas vezes falamos daquele penalti que o árbitro não marcou ou daquele lance de fora-de-jogo que após 150 mil repetições à velocidade de caracol, ainda assim deixa dúvidas.
Tantas vezes que fazemos observações sobre aquele toque a mais que o avançado deu e que não permitiu fazer golo.
E exibimos sortes e azares: a bola que bateu no poste ou na trave, o ressalto que desviou nas costas do defesa e traíu o nosso guarda-redes, um ror de casos e não casos.
É por todas estas razões que perdemos ou deixamos de ganhar...
Mas nesta noite guardado estava o bocado para quem o havia de comer. Aquela defesa no último segundo feita pelo Rui Patrício é algo que ninguém vai esquecer durante muito tempo.
E esta eliminatória foi pródiga em casos que não sendo estranhos foram invulgares. Na primeira mão um belíssimo golo de calcanhar de Xandão. Na segunda mão aquele esticar de braço de Rui Patrício no último segunda da partida, que coloca o Sporting nos quartos de final da liga Europa.
O Sporting foi no conjuno dos 180 minutos melhor equipa que o Manchester City e muito por culpa deste clube que pensou que tudo estava ganho sem ter de jogar. E se achava que não conhecia o Sporting tenho a certeza que já ficaram a conhecer e da pior maneira para eles.
Todos foram heróis obviamente uns mais que outros...