Sou um homem rico!
Há muitos anos costumava dizer aos meus colegas e amigos: sempre tive bom gosto, mas faltou-me sempre o dinheiro para o provar.
Curiosamente um destes dias vi "en passant" numa qualquer série televisiva uma senhora a dizer: que o relógio e os sapatos definem um homem!
Quanto ao relógio estou plenamente de acordo desde que não seja um daqueles "cachuchos" com 1 milhão de pedras preciosas e pesado como a consciência de muitos. Quanto aos sapatos... continuo a preferir o calçado luso que sempre mostrou ser melhor que o estrangeiro.
Isto para dizer que o dinheiro tem sido o pior mal de toda a humanidade! Desde sempre. O vil metal compra casas, carros, relógios ou sapatos. Mas compra também ideias e consciências. No entanto não compra a vida por inteiro. Talvez por isso os cemitérios estão repletos de gente convencida do contrário!
Ora por ter receio de um dia vender a minha alma ou consciência por uns estúpidos euros, prefiro ter a certeza que a minha verdadeira riqueza está naqueles com quem lido, sejam eles família ou imensos e bons amigos.
O dinheiro serve naturalmente o nosso bom gosto, mas deveria servir, acima de tudo, o nosso bom viver... com os outros!