Em nome da... fé!
Em termos de fé religiosa (pois, pois é que há outra fé pouco dada a religiosidades!) sempre tomei uma posição muito aberta. Isto é, aceito que cada um acredite no que quiser ou nem acredite em nada. Para mim tudo bem desde que não me tentem impingir a ideia deles…
Quase todas as religiões têm crenças, preceitos e proibições. Os muçulmanos não bebem álcool nem comem carne de porco, os hindus também não devem comer qualquer carne, os católicos não devem comer carne sexta feira durante a quaresma e há também algumas que não comem peixes sem escamas.
Há ainda o Ramadão muçulmano que obriga a jejum entre o nascer e por do sol ao nono mês do seu calendário.
Portanto há limitações para quase todos os gostos. Porém há um grupo de crentes que não comemora nem o Natal nem a data do seu nascimento.
O Natal ainda posso aceitar, não obstante não compreender. Mas não se poder comemorar o seu próprio aniversário parece-me uma atitude bem radical. E sem verdadeiro sentido prático.
Nem imagino como se sentirão as crianças destes crentes, perante uma turma que durante o ano vai festejando os aniversários de quase todos os alunos.
Sei que muito cedo os infantes são preparados para a negação, mas sinceramente deve ser muito duro e difícil.
Para no fundo, no fundo criarem uma série de problemas às crianças que mais tarde na vida podem-se tornar demasiado graves!
Mas como diz o povo: cada um sabe de si e Deus sabe de todos.