Vou lendo e ouvindo muitas e divergentes opiniões sobre o futuro a dar à TAP. Nem sei se o acordo recente será o melhor para a companhia de aviação portuguesa. Mas enfim… o futuro próximo ou mais ou menos longo o dirá!
Todavia não gostaria de estar no lugar dos trabalhadores da TAP.
Entretanto a ideia de que vai ser o povo a pagar o enorme buraco financeiro da transportadora nacional é mais ou menos evidente. Tal como pagou o BPN ou o Novo Banco. E muuuuuuuuuuuuuuuuitas outras coisas que ninguém fala. Ou já esqueceram!
Basta olhar para a profusão de auto-estradas que se construíram neste país sem que lhes seja dada o verdadeiro uso para se perceber onde é que se gastou tanto dinheiro… dos nossos impostos. Algumas daquelas com três faixas para cada lado sem movimento que o justifique.
E não me venham com a desculpa que as portagens são caras… pois muitas delas até nem são.
Decididamente e ainda em relação à TAP acho que seria importante o governo fazer um referendo nacional sobre se os portugueses estarão dispostos a pagar com os seus impostos uma empresa em falência.
É mais ou mais conhecido a eterna rivalidade entre Barcelona e a capital espanhola, Madrid. Começa no futebol e termina nos eventos mais ínfimos.
Conheço bem aquela cidade condal e daí talvez entender o amuo entre as duas cidades que, até há pouco tempo era bem conhecido, mas quase sempre apaziguado.
Porém esta espécie de vulcão político teria de eclodir e a questão do referendo para a independência da Catalunha foi o percussor dessa implosão.
O problema é que se Espanha aceitasse a independência da Catalunha, logo a seguir teria o País Basco ou a Galiza (que há muuuuuuuito tempo gostaria de estar ligada a Portugal) a baterem à porta do PM castelhano com a mesma proposta de Independência para as suas regiões. Uma verdadeira caixa de Pandora dos tempos modernos que se abriria…
No entanto a forma mais ou menos violenta como o governo de Rajoy está a lidar com esta causa, não me parece que seja a mais apropriada. Utilizar a força para proibir um referendo só irá criar mais antagonismo contra o Palácio da Moncloa.
E parece ser já uma vitória dos independentistas.
Depois há a questão dos outros países da União Europeia que poderiam ser vítimas de convulsões semelhantes. O caso da Valónia ou mesmo da Escócia poderia ser um desses casos.
Finalmente creio ser tempo do Rei de Espanha, Filipe VI, pegar neste assunto com as suas próprias mãos e levá-lo para uma mesa de negociações onde todas as partes envolvidas estivessem presentes.
Espanha teria muito mais a ganhar e a Catalunha também.