Bons exemplos: Raríssimos!
Já escrevi algures por aí que uma demissão não elimina por si só um problema. Será uma das consequências, mas terão provavelmente de haver outras, sejam elas políticas, cíveis ou até, se for caso disso, criminais.
Recordo aqui que em 2001 e não obstante ter-se demitido, Jorge Coelho na altura da queda de Entre-os-Rios deveria ter assumido mais responsabilidades já que, segundo alguns autarcas da região, o Ministro sabia do estado da Ponte e nada fez para evitar o acidente.
Temos hoje um secretário de estado com “rabos-de-palha” associados à Raríssimas e que pede a demissão quase ao mesmo tempo da Presidente daquela entidade de ajuda. E não é pelo senhor Ministro ter mandado fazer averiguações que Vieira da Silva não deverá tirar as óbvias conclusões do seu lugar no Governo. Muito longe disso…
Nem sequer imagino se fosse PPC o primeiro Ministro com um caso destes… Provavelmente já teríamos manifestações e outras formas de luta por parte dos “geringonços”.
A classe política lusa continua demasiada amadora nas suas acções de “bas-fond”, pois esquece-se de que o país é demasiado pequeno para tantos políticos que nunca trabalharam nem imaginam o que isso seja. E claro onde impera outrossim a inveja e a hipocrisia.
Não quero com estas palavras defender uns e atacar outros. Gostaria, ao invés do que se possa pensar, repito gostaria que nunca chegássemos a este ponto quase sem retorno.
Não é bom para a nossa sociedade e muito menos para o país!