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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Do MP ninguém está livre!

Dizia a sabedoria popular há uns anos que "no hospital e na prisão todos temos uma tarimba"! Traduzindo para miúdos esta frase corresponde à ideia de que ninguém está livre de ter problemas com a justiça e com a saúde.

Actualmente estará um tanto desactualizada porque a palavra prisão deveria ser substituída por uma mais fácil e que se traduz em apenas duas letrinhas, a saber: MP.

Deste modo a frase passaria a dizer: "no hospital e no MP todos temos uma tarimba". E isto se for num hospital privado porque se for público também se arrisca a ficar na rua!

Olvidando esta brincadeira a verdade é que todos os dias surgem notícias sobre mais investigações por parte dessa entidade devoradora a que se dá o pomposo nome de Ministério Público!

Quase todos os portugueses têm consciência que a corrupção e o tráfico de influências comem connosco à mesa. Tal como se concorda que os prevaricadores, neste e noutros capítulos, sejam apanhados, entregues à justiça e paguem pelos seus delitos, tal como eu pago as multas por excesso de velocidade.

Porém sinto que começa a haver uma certa banalização de casos. Buscas e mais buscas, pessoas detidas para interrogatório, arguidos presentes a juizes, enfim um manancial de situações que  muito alegram televisões, rádios e jornais.

Para depois todos saírem em liberdade,  provavelmente alguns sem culpa formada, mas com o prestígio da sua vida pessoal a roçar as "ruas da amargura"!

No entanto o mais estranho é que poucos serão levados a julgamento. Não sei se por falta evidente de provas ou porque a investigação não decorreu como deveria ser! Recordo a este propósito o caso hiper badalado "Apito Dourado" onde algumas chamadas relevantes e de cariz probatória não foram consideradas, por as escutas não terem sido superiormente validadas, o que originou no arquivamento do processo!

Posto isto termino então esta comunicação com um singelo aviso: se deixar de aparecer por aqui é porque fui apanhado pelo tal MP. Sem saber se alguma vez regressarei!

O problema do bricolage!

Diz a sabedoria popular que a necessidade aguça o engenho! Tenho realmente que concordar com esta ideia. Vejamos então!

Este miúdo quando andava na escola sempre demonstrou uma enorme incapacidade para as disciplinas de desenho e trabalhos manuais. Aquilo era uma enormíssima chatice e no desenho o que me valia era sempre o desenho geométrico... porque bastava praticar em casa! E praticava muito!

Ora esta falta de jeito acabou por se plasmar em más notas e obviamente num ano escolar perdido.

Porém a vida acabou por ir limando esta minha falta de valência para os trabalhos manuais resultando que hoje consigo fazer muita coisa que antigamente jamais faria. No entanto para muitos dos trabalhos há que ter... ferramentas apropriadas!

Actualmente tenho uma séria de pequenas máquinas que me ajudam: lixadoras, berbequins, serras electricas, pistolas de soldar e de colar. Depois muitas chaves de fendas, martelos, serrotes ou alicates. Um conjunto de chaves inglesas e de grifo, chaves de bocas e mais não sei quantas peças.

Parece fantástico, mas este mundo de bricolage ocupa muito espaço. Se bem que tenha uma casa de arrumos, ainda assim há que ter algo mais à mão.

Foi por isso que há tempos transformei uma pequena mala que ia para o lixo num local para guardar meia dúzia de utensílios importantes. E como é pequena cabe em qualquer lugar. Deste modo de um momento para o outro e se tiver necessidade tenho esta pequena companheira de infortúnio!

Cx_ferrammenta.jpg

Atravessar a Ponte!

Quem tem carro e trabalha em Lisboa e vive na Margem Sul sabe que para atravessar aqueles poucos quilómetros tem de se munir de paciência e espírito de sacrifício.

Não trabalhando eu, mas teng«do uma casa na "outra banda" é costume partir à sexta-feira para um fim de semana mais repousado (ou não!!!).

Hoje saí de casa eram duas e meia da tarde para uma consulta na dentista às três, tendo saído por volta das quatro e seguir para a zona de Alvalade em busca de resolver um problema com uma bateria de um aparelho que me faz falta!

Às cinco eis-me a caminho...

Na avenida do Brasil a fila chegava quase à rotunda do Relógio. Depois a Rotunda de Entre Campos estava repleta e a avedina das Forças Armadas compacta! Decidi então ir até ao Marquês e aí seguir para Alcantâra.

Má escolha... Do piorio...

Sei que cheguei a casa eram... sete e meia da tarde! Ou da noite... cerrada!

Já ando nesta barafunda de atravessar a Ponte 25 de Abril desde que tenho carro, mas nunca tive uma sexta feira assim. Pior... não vi nenhum acidente (na maioria das vezes são a razão primeira!), nem obras nem razão aparente para tamanho descalabro de trânsito.

Será que os lisboetas (eu incluído) estarão a fugir do Verão de S. Martinho? Ou será do Inverno?

SNS - servir quem?

No Sábado à noite após o regresso à cidade tive de levar a minha sogra, idosa e demente, a uma hospital público, pois aparecera caída no chão do lar sem que alguém tenha percebido porquê, tanta mais que não anda por si mesma!

Chamado o 112, este levou a idosa para um hosptital da zona. Entrou eram nove da noite para só sair 21 horas depois!

Saiu sem qualquer problema evidente! As análises estavam óptimas, o electocardiograma impecável e a TAC à cabeça sem quaisquer evidências de problemas para além daqueles associados à própria demência.

Posto isto fico a pensar porque terá sido necessário uma idosa ficar internada perto de um dia quando num par de horas os médicos poderiam ter percebido que não havia qualquer problema. Mais... que recursos se gastaram para manter a idosa numa cama durante tanto tempo? Comida, enfermeiros, fraldas e o espaço da maca tudo afecto a uma só pessoa durante tantas horas?

E não fosse uma das filhas a perguntar a um conjunto de médicos presentes a situação, provavelmente ainda hoje lá estaria.

O SNS é pago com o contributo de todos nós e custa-me perceber como se desbaratam recursos médicos e humanos sem que ninguém peço contas!

Termino com mais uma questão: que fariam os médicos presentes se o Ministro da Saúde aparecesse naquele Serviço sem avisar?

Da Europa para a aldeia!

A azeitona levou-me para lá da cidade de Castelo Branco para a aldeia onde a família tem uns bons pedaços de terra fértil e bem tratada.

Não irei falar da apanha pois dessa já eu falei amiúde em postais anteriores, mas tão-somente da vida que por aqui se vai desenrolando ao som das badaladas do sino da igreja, ao som da chuva a bater no empedrado ou do vento a soprar nas árvores.

Nesta aldeia beirã onde não há restaurantes nem passadiços, mas muitos trilhos o tempo passa lentamente, pois não vale a pena correr.

Entretantpo tenho vindo a notar um acréscimo de população estrangeira por estes sítios e que aqui passou a viver de forma permanente. Segundo a Junta de Freguesia local já se contam 107 famílias o que equivale a quase 300 pessoas.

Vêem todos duma Europa cada vez mais desunida. Alemanha, Holanda, França, Dinamarca, Bélgica são alguns dos paíuses de origem. Procuram paz, serenidade e uma ligação próxima com a verdadeira natureza. Moram em casas que ficaram devolutas, muitas delas (a maioria) longe do centro da aldeia ou em velhos barracões de recuperaram. Trouxeram com eles os pais, filhos, cães, gatos e por aqui estão felizes e contentes.

Alguns dos miúdos já tocam na filarmónica local o que é sempre de louvar. Quando descem à aldeia gostam de passar no café onde beberricam jeropiga e outras bebidas locais (vulgo aguardente!).

Gosto muito de os ver e cruzo-me muitas vezes com alguns nas minhas deambulações entre fazendas. São geralmente muito simpáticos e há já alguns que arranham o português!

Ao invés de muitos que aqui nasceram e já sairam prometendo não regressar, estes estrangeiros conhecem bem o que é bom!

Condutores de... guarda chuvas!

Este tempo de chuva obriga a quem anda na rua a carregar consigo um equipamento extra. Uns chama-lhe chapéu-de-chuva, outros guarda-chuva e há quem utilize uma experessão popular chuço!

Já eu prefiro não usar nada até porque ando pouco na cidade e quando o faço é sempre rápido e sem demora!

Hoje voltei ao Metropolitano de Lisboa quase à hora de ponta já que este estava cheio. Saí na Baixa-Chiado que fica, para quem não sabe, no coração da Baixa Pombalina ulissiponense.

Saímos muitos. As escadas estavam repletas. Muita gente trabalhadora, alguns turistas e outros, como eu, provavelmente reformados. Todos muito encostados (já lá vai o tempo do distaciamento social) fomos lentamente galgando os degraus. À minha frente uma senhora bem mais nova que eu carregava um saco, a sua mala e debaixo do sovaco um chapéu-de-chuva ocupando para a parte traseira um certo espaço. Cuidei-me não fosse ser atingido mesmo de forma involutãria por aquele aguilhão.

Mais â frente outra senhora também de ferramenta contra a chuva em riste. Consegui chegar à rua sem percalço, mas logo ali desviei-me de novos arremessos já que principiava a chover e o pessoal toca a abrir o dito cujo!

Entretanto as pessoas sem ferramenta corriam para se abrigar enquanto os que andavam armados desenfiavam-se pela rua chocando contra outros chapéus.

Reconheço que sempre fui horrível condutor de guarda-chuva, preferindo sempre não o usar a ter que andar com ele espetado para o Céu. Mas já percebi que não sou só eu quem tem essa dificuldade. Geralmente quando o usava tinha sempre alguém que me ajudava na condução, pois de outra forma ficava mais molhado e arriscava-me ainda a ferir alguém!

Realmente estou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito longe deste enorme artista... de chapéu!

 

Responsabilidade acrescida

Tenho uma idade que supostamente me deveria dar uma liberdade pessoal que... não tenho. Quando não é a neta ou até os filhos, surgem os pais!

Sou filho único de um pai nonagenário e uma mão octagenária. Portanto idosos.

Desde há uns tempos que o meu pai vem decaindo em termos de saúde. Principiou em 2019 com uma cirurgia ao coração para mais recentemente surgir uma anemia que se veio a descobrir ter origem em falhas renais!

Limitação na alimentação, especialmente ausência total de sal e em outras opções a evitar. Porém os rins continuam a ameaçar falhar. De tal forma que hoje tive de fazer 310 quilómetros para o ir buscar a casa, levá-lo ao hospital, ser visto e alertado para os diversos problemas que poderá via a ter e finalmente as opções que tinha entre mãos.

Não obstante a idade o meu pai ainda tem a cabeça no lugar. E sabe decidir sem necessidade de qualquer ajuda externa. Este dia foi totalmente dedicado a ele, à sua doença e tratamento.

Escolheu vir a fazer hemodiálise numa unidade hospitalar. Agora irá aguardar que o chamem para consultas preparatórias.

Tudo isto para dizer que tenho hoje mais uma responsabilidade acrescida: fazer com que o meu pai e obviamente a minha mãe vivam os dias que lhes restam com a melhor qualidade de vida possível.

Sempre acompanhados, sempre amados!

Chuva na capital!

Nestes dias de pluviosidade incomum o trânsito na capital, já de si assaz caótico, tende a piorar. Ou seja pela muita chuva que obriga a andar mais devagar ou seja pelo estado das ruas sempre muito deterioradas e raramente remendadas.

Os artistas que comandam as áreas dos pavimentos têm pouco senso para a possibilidade de dias com muita chuva, como são os de agora. E esta insensibilidade vê-se na maneira como os arruamentos são feitos, sem escoamentos capazes de evitar os lagos de água que vamos encontrando.

Não me venham com a ideia de que a cidade é centenária pois há zonas novas onde o problema das inundações  das ruas também acontece! A maioria das vezes porque as sarjetas encontram-se entupidas e só ajudam alguns condutores imbecis que ao verem uma poça de água junto ao passeio adoram acelerar. Percebem para quê, não percebem?

Por causa desta postura de alguns automobilistas vi alguém, há muito tempo, no passeio com um calhau na mão... Nem imaginam como as velocidades se reduziram!

Diferentes velocidades!

Quando adei a aprender a conduzir, já faz muuuuuuuuuitos anos, retive uma ideia que o instrutor me disse certa vez.

- Há uma enorme diferença em«ntre excesso de velocidade e velocidade excessiva.

Para logo a seguir explicar:

- Excesso de velocidade existe quando transitas na estrada a uma velocidade superior àquela que é permitida por lei. A velocidade excessiva não tem limite e significa que vais a uma velocidade perante a qual não conseguirás parar no espaço livre e desimpedido à tua frente.

Esta teoria têm-me acompanhado desde sempre e sinceramente não me tenho dado mal. Obviamente que já fui multado por excesso de velocidade, mas nunca tive problemas em velocidade excessiva. Até agora!

Hoje saí de casa para ir a Lisboa tratar de uns assuntos. O curioso ou estranho é que no caminho encontrei diversos acidentes que atrapalharam, e de que maneira, o trânsito citadino. A coincidencia é que foram todos acidentes que poderiam ter sido olimpicamente evitados, bastando para tal que tivessem tido um instrutor de condução como eu tive.

Hoje é só isto...

Doi-me a cabeça, o "nadiz" não pára de pingar, os olhos querem a toda a força fecharem-se e há a acompanhar tudo isto uma ligeira tosse, que de vez em quando se torna muito aborrecida.

Pois é... estou olimpicamente constipado. Algo que apanhei quando fui, nestes dias de calor tórrido, ao supermercado e passei pela zona dos frescos. Logo ali senti um arrepio e disse para comigo: espero não me constipar.

Pumbas... já está!

Agora é aguentocaína e comprimidos para a frente.

Portanto hoje vou só escrever isto. Amanhá já na Beira Baixa pode ser que me sinta com coragem para escrever mais.

Fiquem bem!

A gente lê-se por aí!

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