O actual Presidente da Assembleia da República, Doutor Augusto Santos Silva, falou numa entrevista o que não deveria ter falado, mesmo que o pensasse!
Como diz aquela imperial máxima "à mulher de César não basta ser séria, tem de parecer!" também Augusto Santos Silva deveria cuidar-se muito com o que diz, já que não é a primeira vez que fala coisas a despropósito, olvidando o seu lugar no Estado!
Sinceramente nunca gostei desta figura, que sempre me pareceu ser o braço armado de José Sócrates. Talvez por isso me tenha admirado que Augusto Santos Silva assumisse a Presidência da Assembleia da República.
Se juntarmos as estas declarações tudo o que se tem passado recentemente no (ainda) governo do PS diria que esta mistura poderá ser demasiado explosiva para um partido desnorteado.
Mais... aquele artigo de opinião do antigo PM do PS num jornal diário, não creio que terá caído bem no Largo do Rato!
Portanto ao Senhor Predidente da Assembleia da República só apetece perguntar como o Rei Juan Carlos de Espanha fez a Hugo Chevez:
Estamos a um par de anos das eleições presidênciais e já há nomes (quase) certos.
Fala-se de Santos Silva ou Guterres por parte do PS, enquanto temos já perfilado Marques Mendes do lado do centro direita. Haverá obviamente outros de menor relevância como Santana Lopes ou Passos Coelho. Diria que este último estará muito longe de Belém até porque o povo ainda não esqueceu os anos de tróica... Mesmo que muitos analistas, alguns insuspeitos, assumam que Passos Coelho foi um homem de coragem, todavia repito o povo não esquece! Quanto a Santana Lopes creio ser apenas uma vontade antiga mas irrealizável!
Portanto de todos os que já li como protocandidatos o Dr. Marques Mendes será aquele que já está a fazer campanha.
Mais um político que aproveitou o tempo que a televisão lhe concedeu como comentador para entrar em casa de muitos espectadores.
No que concerne a presidênciais o PS tem dado alguns tiros no próprio pé na escolha de candidatos. Recordo que Santos Silva foi muitos anos o braço "armado" de José Sócrates. E se o povo não esquece PPC, também não esquecerá o actual Presidente da Assembleia da República e a sua ligação ao ex-PM. Portanto sobra António Guterres que tendo em conta o cargo que ainda exerce na ONU e a sua idade actual, 74 anos, não me parece o trunfo ideal para o PS.
Entretanto Luís Marques Mendes vai fazendo a sua parte! E pelo que me disseram... bem!
Já vi quase tudo na política portuguesa. Desde o PS fazer uma coligação governativa com o CDS, um PCP ter de votar no arqui-inimigo Mário Soares para que um candidato da Direita não chegasse a Belém, um comentador dizer que "Nem que Cristo desça à Terra será lider do seu partido" acabando anos mais tarde por ser mesmo presidente do seu partido, passando por partidos de esquerda validarem a derrota do PS, para serem governo... uff... reafirmo já vi de tudo um pouco.
Mas esta ideia do actual governo endrominar o povo luso com essa ideia do IVA 0% é que me parece muito má política ou se for só publicidade... ainda será mais enganosa.
O que realmente pergunto aos DDT (Donos Disto Tudo - versão 2023): como é que conseguem deitar-se todas as noites e dormir descansadamente, sabendo que enganaram mais uns milhares de "tugazitos"?
Posso ter de pagar, posso ser enganado, mas tenho consciência real do que me estão a fazer!
Finalmente continuo com esta ideia: mantenham esta (má) política e depois não se admirem que a direita radical suna nos desejos de votos! Como muitas vezes no futebol acontece: quem não marca, sofre!
Quando em 2015 foi criada a "Geringonça", logo naquela altura temi o futuro. De uma forma nua e crua o PS empurrado pelo BE e pelo PCP abriram um precedente ao criarem uma união governativa à esquerda sem contudo qualquer um dos partidos ter ganho as eleições.
Segundo uma sondagem do passado fim de semana, a haver agora uma "Geringonça" esta seria à direita. Isto é, o PS ao criar a ideia de um governo apoiado pelos partidos de esquerda abriu a porta para que num futuro possa acontecer o mesmo no extremo contrário da cor política.
Será bom que os apoiantes da tal coligação acordem, quanto antes, para esta nova realidade. Mais... seria interessante a esquerda assumir por inteiro as culpas daquilo que pode ser o futuro de Portugal!
Bem vistas as coisas a esquerda está no Governo desde 2015 e se tudo tivesse corrido como deveria ser o povo voltaria a querer a mesma esquerda.
Porém e ainda segundo a tal sondagem há uma diferença substancial entre os dois extremos da política. E que pode ser aumentada tendo em conta os recentes e estranhos casos no PS.
Posto isto começo a recear que Portugal poderá vir a sofrer do mesmo problema que o Brasil sofreu recentemente.
Já nem sei o que dizer deste PS de maioria absoluta.
Agora foi o Presidente da Câmara de Espinho a ser detido. Não bastava os problemas dentro do próprio governo e surge agora um presidente da concelhia do PS envolvido em actos menos lícitos. Mas tudo pode não passar de uma cabala, acrescento!
Seja como for o Partido com sede no Largo do Rato anda nas bocas do Mundo e não é pelas melhores razões. Mas isto já toda a gente sabe!
O que conta agora perceber é como irá o Partido chefiado por António Costa lidar com tamanhas contrariedades. Certo, certo é que Marcelo não irá dissolver a Assembelia da República, nem convocar novas eleições. Ora tendo esta certeza presidencial como lastro Costa vai gerindo os problemas pontualmente. A maioria absoluta também é um bom fiador da sua política.
O pior será depois... quando o Partido estiver completamente esfrangalhado! Sem liderança firme, sem coragem para acções políticas assertivas o PS arrisca-se a trambolhar nas inclinações de voto e passar de uma M.A. para uma votação muito fraca.
Ainda por cima quando há no actual quadro partidário alguns lideres a fazerem boa oposição ao governo, deixando os socialistas quase sem fôlego.
Também pudera... ainda um caso não está resolvido e logo outro surge para enervar o mundo socialista. O PS necessita urgentemente que acalmar as suas hostes e ordenar algum decoro. A continuar assim o partido pagará caro!
Este governo está imparável já que as demissões sucedem-se a uma velocidade e quantidade que nem misseis soviéticos... sobre a Ucrânia.
Por este andar ainda me vêm aqui bater à minha porta a perguntar se quero ir para o Governo... Mentira... O PS ainda tem muita gente para arregimentar para o actual governo. Calculo eu...
De uma coisa tenho eu consciência: a real oposição ao gabinete de António Costa é feita dentro do próprio PS.
Talvez dito de outra maneira o actual Governo é o maior inimigo de si próprio. Que haja aqui e ali um ou outro erro dos governantes, compreende-se. Mas todos os dias lá vem mais um bomba noticiosa, tão do agrado de certos jornais e canais, parece-me pouco sensato.
Todos nós temos telhados de vidros porque somos humanos e há sempre... aquela tentação! Todavia quem aceita ir para o governo seja como Ministro, secretário de Estado ou um simples assessor de um qualquer governante deve, tanto quanto lhe for possível, estar afastado de certas polémicas. E se por algum motivo tiver demasiados "rabos de palha" o melhor será mesmo recusar o lugar.
O escrutíneo público é uma malha cada vez mais apertada onde só passam aqueles que realmente nada devem ou temem. O que no caso actual parece-me cada vez mais raro!
Finalmente uma palavrinha também a António Costa que está muuuuuuuuuuuuuito longe de outras perfomances governativas. É triste vê-lo diariamente tentar defender o indefensável.
Relembro que por muito menos Jorge Sampaio demitiu Santana Lopes e dissolveu a Assembleia da República, para depois entrar... José Sócrates!
Repito o que escrevi antes: a grande oposição deste governo é ele mesmo! Quem diria?
Quando pensamos que a nossa boa vida de antigamente iria regerssar à normalidade, eis novo acontecimento para adiar aquela nossa vontade.
Há uns anos Portugal acorda com uma geringonça política que criando alguma estabilidade social, deixou o país economicamente pior do que estava, pelo menos os estudos de entidades isentas assim o afirmam.
Ainda não refeitos desta solução governativa, o PS ganhou as eleições em 2019 rasgando então o acordo com a esquerda que mais tarde devolveria esse não acordo com o chumbo do orçamento para este ano, obrigando na eleições antecipadas e originando uma maioria absoluta por parte do partido liderado por António Costa.
Entretanto a esquerda caiu nas eleições para valores mínimos o que traduz um pouco a ideia de que o povo não gosta muito de jogos políticos.
A meio deste trajecto surge uma pandemia, desvalorizada no dealbar pelas nossas entidades de saúde para logo a seguir pararem o país. Portanto desde 2020 que vivemos muito ao sabor das linhas vermelhas e verdes da pandemia. Com as óbvias consequências a nível económico, social e laboral.
Entra 2022 e no dia 24 de Fevereiro a Rússia entra na Ucrânia. Não bastava os últimos anos atípicos já referidos e somos brindados com uma guerra sangrenta, estúpida e aberrante, quase às nossas portas.
Chegámos à Páscoa e a guerra parece não dar tréguas. O Mundo vive suspenso sobre o que virá a seguir e nós mantemos a nossa postura procupada, não por aquilo que se passa lá fora, mas por aquilo que não se passa nas nossas vidas.
O hemiciclo da AR está finalmente definido. O PS com a maioria absoluta, o PSD de Rui Rio muito longe, o Chega como terceira força política e o Iniciativa liberal como quarta.
Caiu estrondosamente a esquerda, sempre muito trauliteira, pagando um elevado preço pela reprovação de um OE para 2022. Agora irão levar com um provavelmente muuuuuuuuuuuuito pior do reprovado e podem bem estrebuchar, mas nada poderão fazer.
Entretanto o PCP já ameaçou com o fim da paz social numa manifesta tentativa de chantagem política com o próximo governo, olvidando que foram uns dos grandes culpados ao alcançarem este triste patamar.
A este propósito lembremo-nos que, não obstante a baixa votação na esquerda, os comunistas ainda tem uma invejável capacidade de mobilizar tropas no sentido de criarem a tal destabilização social.
Portanto preparemo-nos para nos próximos meses/anos assistir a inúmeras greves na FP (médicos, enfermeiros, professores, p.e.), transportes e em outras actividades económicas, assim como manifestações e demais formas de luta.
Não tenho ligado um caroço à campanha eleitoral, debates televisivos incluídos. E pelo que tenho lido por aí não perdi nada.
Percebi entretanto que esta noite haveria um debate entre o actual Primeiro Ministro e lider do PS, Doutor António Costa, e o líder do maior partido da oposição, Doutor Rui Rio.
Picou-me a curiosidade para perceber como o Presidente do PSD lidaria com alguma fanfarronice de António Costa. Fazia muito tempo que não assistia a estes debates, até porque já sei o que cada um diz e quer. Mas vi porque poderia haver surpresas. Que houve!
Gostei do debate e se AC começou até relativamente bem, com o caminhar do debate e com a chamada para cima da mesa de temas mais polémicos o senhor Primeiro-Ministro foi perdendo fulgor e estaleca enquanto RR foi sempre em crescendo.
Achei mesmo corajoso que o lider do PSD assumisse uma posição, por exemplo no que se refere ao salário mínimo, pouco popular. Poderia ter evitado, mas preferiu ser menos demagógico e mais realista.
Sinceramente gostei!
Os temas sucederam-se, mas Rio conseguiu (quase) sempre ficar por cima de AC (salvo seja!).
O tempo passou rápido, sinal evidente de que ambos se empenharam em responder tão bem quanto podiam ou sabiam.
Não imagino se este debate irá porventura influenciar algum eleitorado, mas tivessse eu dúvidas sobre em quem votaria, certamente que esta noite ficaria esclarecido.
Previa-se, mas não se imaginava que fosse tão cedo.
A realidade é que os resultados das eleições regionais deram uma vitória eleitoral ao Partido Socialista, mas sem a saborosa, para não dizer poderosa, maioria parlamentar. O que significa que pode acontecer ao PS açoriano o mesmo que aconteceu à Aliança há uns anos: ganhar as eleições e não fazer governo. Isto é, à luz do que foi feito em 2015, pode ser criada uma geringonça, desta vez à direita, no parlamento insular, deixando o PS a ver as ondas do belo mar azul.
Da mesma forma que não concordei com a geringonça de esquerda que o PS, BE e PCP se apressaram a inventar e a impor ao país, também não concordo com uma eventual de direita nos Açores.
Todavia António Costa merece que lhe passem essa rasteira. SE o fizerem veremos se as razões para a geringonça de 2015 já não servirão para o parlamento açoriano. Não me admiraria nada…
Mas já estou habituado às piruetas e mortais que os diversos governos socialistas (e não só) vão apresentando aos portugueses. Naturalmente sempre em nome de um bem maior…