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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

As voltas políticas!

Vou lendo o que muita gente escreve sobre o resultado das eleições no passado dia 18. A democracia existe par todos e se ontem o povo era sábio por ter dado uma maioria parlamentar à esquerda, esse mesmo povo é hoje burro por ter transferido o seu voto para outras organizações políticas.

Um dia desta semana dei por mim a descobrir que os partidos de esquerda que perderam votos e representação foram os mesmos que em 2015 martelaram a democracia originando uma geringonça à esquerda. Pode ser coincidências, mas na vida as coincidências não existem e muito menos existem na política.

Entáo como se explica este mau resultado e a sua ligação à dita geringonça.

Quem já viveu muitas eleições, como eu, percebe como reage o eleitorado. Se numa eleição votou de determinada maneira não é certo que mantenha o voto nas mesmas escolhas. Tudo dependerá daquilo que os partidos fizeram ou prometeram fazer e não cumpriram.

Dito isto o eleitorado que vota socialista não gostou da ligação do PS à esquerda mais radical. Algo que Mário Soares jamais faria. Ainda por cima Pedro Nuno Santos sempre se identificou com a ala mais esquerdista do PS. 

Tudo somado o eleitorado não apreciou as ligações do PS à esquerda e preferiu virar à direita, mesmo que esta apresente um discurso demagogo e obviamente eleitoralista.

Será bom que o próximo lider socialista reveja com pormenoir estas posições e tente recuperar alguns votantes perdidos.

Concluo com esta ideia: o PS não pretendeu em sede da AR dar a mão a Montenegro e preferiu lançar o país para eleições antecipadas. Agora vai ter que ser apoiante do governo se não quiser voltar a peder votos.

A vida dá cada volta!

E o PS voltou a perder eleições!

Já há resultados finais das eleições na Região Autónoma da Madeira donde resultou uma derrota do PS. Mais uma!

Dos 11 deputados eleitos em 2023 o partido de Cafôfo desceu nas eleições de hoje para 8 representantes.

A realidade madeirense é diferente da do Continente, portanto não entro naquela ideia que a 18 de Maio poderá acontecer o mesmo cá que na Pérola do Atlântico. 

Todavia seria conveniente a Pedro Nuno Santos mudar um pouco os alvos da próxima campanha eleitoral, que neste momento se centram num ataque feroz a Luís Montenegro.

Já deu para perceber que o Partido Socialista perdeu há muito carisma, assertividade e capacidade de encaixe, especialmente quando perde as eleições. Depois os dirigentes socialistas parecem que ainda vivem à sombra da imagem de Mário Soares, 

Nesta altura o PS não é fixe. Nada mesmo (muitos não perdoam a Costa a tal de geringonça). E estamos muito longe de saber quando voltará a ser!

Um PS tentacular!

Creio já ter contado por estes lados o próximo episódio, mas não me canso de o reescrever até porque diz muito do que é a nossa sociedade.

Um dos meus antigos patrões chamava-se Pedro de Sousa e Holstein Beck e era irmão de D. Luís o Duque de Palmela em título. Conhecia obviamente muitas das nossas casas nobres e os seus representantes.

Um dia passou à porta da empresa da qual D. Pedro era sócio um homem idoso e mais andrajoso. Vim a saber mais tarde que aquele ancião era simplesmente o Conde de Caria, na altura dono de uma das maiores empresas de automóveis de Portugal. D. Pedro cumprimentou-o efusivamente e em tom de brincadeira perguntou-lhe:

- Então diga-me lá em quem vai votar nas próximas eleições legislativas.

A resposta veio célere

- No PS!

E sem deixar mais espaço a novas questões continuou

- Com eles a corrupção é mais barata!

Sei que me estou a repetir, mas isto aconteceu no dealbar dos anos oitenta do século passado.

Mais de quatro décadas decorridas o PS continua a comandar, nem que seja na penumbra da política, os desmandos deste país. E quando alguém pretende dar um ar diferente a Portugal logo correm em busca de outros caminhos. Umas vezes com o beneplacito de Belém outras nem por isso. Foi assim com o desaparecido PRD, com o governo de Santana Lopes, com Pedro Passos Coelho e agora com Luís Montenegro.

Dito de outra maneira o Partido do Largo do Rato tem uma visão muito tentacular do poder do país e consegue vender bem a sua "banha-da-cobra". Não o conseguiu fazer no tempo de Cavaco Silva devido às duas maiorias absolutas, pois de outra forma a história teria sido outra.

Posto isto iremos ter mais do mesmo com as eleições de Maio próximo: um bloco central sem acordo de governação e umas previsíveis e estranhas coligações (já li uma geringonça à direita) que deixaria o PS e toda a esquerda à beira de um ataque de nervos. Eu não gostaria desta solução, mas seria bem feito!

Todavia foi o PS que abriu a caixa das governações à laia de geringonças!

Poderá ser a próxima vítima do veneno que engendrou!

Minudências políticas!

O escrutínio a que os políticos estão sujeitos é demasiado pegajoso. Sem muitas vezes existir grande razão para tal. Mas na política o sangue feito em adversários políticos são votos em carteira. Adiante...

Ainda estou longe de perceber a situação do senhor Primeiro Ministro no que diz respeito a empresas suas, mas tudo isto não me cheira assim muito bem, especialmente por parte da oposição que não tendo capacidade nem argumentos políticos válidos para derrubar um governo democraticamente eleito, mune-se de todo o tipo de teorias para desacreditar quem governa.

Esta é uma técnica antiga, mas que deu poucos ou nenhuns resultados políticos a quem a utiliza. Até porque o povo, o tal que é soberano, consegue separar o trigo do joio. Ás vezes, deixem-me também acrescentar!

Entretanto o PCP colocou-se em bicos dos pés e quiçá para desviar a atenção do seu estranho apoio a Putin e consequentemente a Trump, lançou mais uma manobra de diversão na Assembleia da República com a apesentação de uma Moção de Censura ao Governo.

O resultado é o esperado, com um óbvio chumbo na AR, já que o próprio Partido Socialista, ainda sem estaleca para novas eleições, já comunicou que não votaria a favor da dita Moção.

E é assim que em Portugal se faz política. Os cidadãos só são importantes nas vésperas de eleições. Todavia até lá os partidos da oposição, em vez de deixarem o governo trabalhar, andam a empatá-lo com minudências políticas.

Sinceramente assim jamais levaremos este barco a bom porto!

As (velhas) dúvidas socialistas!

As próximas eleições presidênciais poderão colocar em Belém um ex-militar. Depois de nesta república termos tido Spínola, Costa Gomes e Ramalho Eanes, o ainda Chefe do Estado-Maior da Armada prepara-se para largar as vestes de marujo e vestir as túnicas de político.

A minha primeira ideia sobre este Almirante reside na maneira como coordenou a vacinação no tempo da pandemia. Mostrou ser o homem certo para a altura e só temos de o louvar e agradecer por isso.

Só que ser Presidente da República é mito mais que ser Almirante ou General. É necessário estofo político, bom-senso e cuidados especiais no degutir de alguns sapos. Demasiados (que o diga Cavaco Silva)!

E neste último item o Almirante não me pareceu bem quando naquele discurso meio inflamado tratou de fazer um aviso público às suas hostes, nomeadamente as consideradas "Especiais". É sabido que se pode e deve elogiar em publico e criticar em privado. Mas o senhor Almirante não o fez e pode ter mostrado alguma irascibilidade, coisa que se pode ter mas nunca mostrar, especialmente em público.

Dito isto... o PS continua muito dividido. Como o fez noutros sufrágios para a mesma eleição, com as consequências que todos mais ou menos conhecemos. Agora vem António José Seguro também a mostrar-se ao partido nesta pré corrida para Belém. Diria mesmo que o PS tem uma dívida enorme para com Seguro, já que este aguentou a rota do partido na fase pós-socrática. Que se plasmaria, mais tarde, na já olvidada "geringonça"!

Portanto e para concluir diria que para o lado do Largo do Rato a confusão está instalada. Vejamos o que nos oferece os próximos episódios.

Orçamento da discórdia!

Daqui a um par de semanas, talvez menos, o governo liderado por Luís Montenegro terá de entregar na Assembleia de República a proposta de Orçamento para 2025.

Tendo em conta que este governo não tem a maioria absoluta, deverá negociar com os outros partidos de forma a que o diploma seja aprovado por uma maioria parlamentar.

Um processo ao qual já estamos mais ou menos habituados oriundas de outras legislaturas e que origina, como sempre, muitas declarações oriundas da oposição. Há partidos que independentemente das propostas apresentadas pelo governo votarão sempre contra. Só porque sim.  Será o caso do PCP, do BE e do Livre. Os outros... bom... fazem o papel deles tentando vender ideias por troca de votos parlamentares.

O PSD votará a favor, seja qual for a proposta apresentada. A IL parece ser, para já, uma incógnita e o Chega é aquela base... só diz asneiras, descredibilizando com as intervenções do seu líder um documento assaz importante para o país!

Resta então o PS que tem nas suas mãos uma faca "de dois legumes" como diria a Magda no programa de humor brasileiro "Sai de Baixo". O problema primeiro de Pedro Nuno Santos prende-se com a sua pouca capacidade para passar uma mensagem efectiva e lúcida ao povo português. Depois este não o esquece, nem aos sucessivos casos no seu Ministério no governo chefiado por António Costa.

O segundo problema chama-se... eleições! Se Pedro Nuno Santos votar contra o Orçamento arrisca-se a que Belém convoque eleições antecipadas. Os custos políticos desta nova chamada dos portugueses às urnas podem ser tão evidentes que o PS poderá quase originar uma maioria absoluta do PSD (se bem que como está a actual amplitude política parece não haver esse perigo).

Portanto os socialistas estão, mais uma vez, no núcleo de uma tempestado política e seja qual for o resultado na votação parlamentar será certo que irá sair mais ou menos chamuscado.

Aguardemos o desenrolar das próximas conversações!

O senhor que se segue!

O João Ferreira Dias chama a atenção neste seu texto para o facto do Almirante Gouveia e Melo poder eventualmente candidatar-se a Belém e daí advir algo menos simpático.

Em jeito de comentário diria que entendo os seus receios, mas serão certamente injustificados. E passo a explicar a minha ideia.

Desde há muuuuuuuuuuuuuuuito tempo que o PS tem dados diversos tiros no pé no que se refere às eleições presidenciais. Recordo que por mais de uma vez diversos candidatos saíram das fileiras socialistas originando uma divisão interna da qual o partido do largo do Rato nunca se libertou.

Manuel Alegre e Maria de Belém são dois exemplos mais recentes e já nem trago aqui a candidatura de Salgado Zenha em 1986 (na altura numa total rota de colisão com Mário Soares).

Perante uma amálgama de sarilhos o PS não tem nas suas fileiras verdadeiros candidatos à PR. Poderia haver José Sócrates, mas este arranjou um belíssimo sarilho ao PS ao deixar-se enredar numa teia de acusações (verdadeiras ou falsas, todavia marcantes!) que lhe estragaram a vida política.

Falou-se há tempos de António Guterres ou António Vitorino como proto-candidatos, mas creio que nenhum deles sente já estaleca para entrar numa campanha eleitoral que será sempre desgastante. É que os anos também contam!

Posto isto e com o bom trabalho feito pelo Almirante Gouveia e Melo aquando da pandemia, o PS tenta arregimentá-lo, diria quase à força, para Belém. Porém um verdadeiro militar vê nos seus actos apenas missões e para as quais é chamado. E neste caso não me parece que o actual Chefe do Estado Maior da Armada sinta atracção pelo poder. Pelo menos até perceber quem poderá ser o seu opositor!

Desabafo político!

Creio já ter contado este episódio e que me leva para os anos 80. Alguém à minha frente perguntou a um cavalheiro assumidamente monárquico, mais em tom de brincadeira que a sério, sobre em quem iria votar nas eleições que se aproximavam!

O tal senhor sem quaisquer rodeios afirmou para quem o pretendeu escutar:

- Se votasse... votaria PS porque a corrupção é mais barata!

Esta frase tem marcado a minha visão política. Se na altura não liguei ao dichote a verdade é que anos mais tarde apercebi-me que o senhor tinha razão. E actualmente passados tanto tempo mais se confirma aquela verdade.

Desde 1974 o Partido Socialista tem dominado as eleições com Mário Soares, António Guterres, José Sócrates e António Costa. Isto é, tirando o magistério de Cavaco Silva, o centro-direita tem sido usado quase como alternativa ao PS. Recordo que por mais de uma vez Portugal esteve perto da bancarrota muito por culpa do despesismo socialista que tem como filosofia: gastar vamos!

Quando Pedro Passos Coelho subiu ao poder já com a tróica como entidade fiscalizadora de contas aquele teve de tomar decisões pouco simpáticas mas que acabaram por frutificar num maior rigor financeiro.

É certo que se cortaram nas reformas mais altas, em subsídios, dias feriados e houve um "enorme aumento de impostos". A verdade é que Portugal acabou por sair da crise de forma estóica e na Europa muitos gabaram o espírito de sacrifício luso. A este propósito um antigo colega, claramente insuspeito porque assumiu ser do PS, confessou-me que passou a admirar o então PM porque este nunca se deixou intimidar pelas intempéries políticas e levou o barco a bom porto.

Hoje temos um Costa demissionário, um governo em gestão, diversos candidatos em busca do poder e um povo idiota a acreditar que alguém, seja de que partido for, faça algo para melhorar o país!

Provavelmente, como já fiz em algumas eleições autárquicas, não irei votar! Porque toda a nossa classe política é da menoríssima confiança.

Pela língua ninguém os leva presos, mas pelos actos... 

¿Por qué no te callas? - versão 2023!

O actual Presidente da Assembleia da República, Doutor Augusto Santos Silva, falou numa entrevista o que não deveria ter falado, mesmo que o pensasse!

Como diz aquela imperial máxima "à mulher de César não basta ser séria, tem de parecer!" também Augusto Santos Silva deveria cuidar-se muito com o que diz, já que não é a primeira vez que fala coisas a despropósito, olvidando o seu lugar no Estado!

Sinceramente nunca gostei desta figura, que sempre me pareceu ser o braço armado de José Sócrates. Talvez por isso me tenha admirado que Augusto Santos Silva assumisse a Presidência da Assembleia da República.

Se juntarmos as estas declarações tudo o que se tem passado recentemente no (ainda) governo do PS diria que esta mistura poderá ser demasiado explosiva para um partido desnorteado.

Mais... aquele artigo de opinião do antigo PM do PS num jornal diário, não creio que terá caído bem no Largo do Rato!

Portanto ao Senhor Predidente da Assembleia da República só apetece perguntar como o Rei Juan Carlos de Espanha fez a Hugo Chevez:

¿Por qué no te callas?

Aos seus lugares!

Estamos a um par de anos das eleições presidênciais e já há nomes (quase) certos.

Fala-se de Santos Silva ou Guterres por parte do PS, enquanto temos já perfilado Marques Mendes do lado do centro direita. Haverá obviamente outros de menor relevância como Santana Lopes ou Passos Coelho. Diria que este último estará muito longe de Belém até porque o povo ainda não esqueceu os anos de tróica... Mesmo que muitos analistas, alguns insuspeitos, assumam que Passos Coelho foi um homem de coragem, todavia repito o povo não esquece! Quanto a Santana Lopes creio ser apenas uma vontade antiga mas irrealizável!

Portanto de todos os que já li como protocandidatos o Dr. Marques Mendes será aquele que já está a fazer campanha.

Mais um político que aproveitou o tempo que a televisão lhe concedeu como comentador para entrar em casa de muitos espectadores.

No que concerne a presidênciais o PS tem dado alguns tiros no próprio pé na escolha de candidatos. Recordo que Santos Silva foi muitos anos o braço "armado" de José Sócrates. E se o povo não esquece PPC, também não esquecerá o actual Presidente da Assembleia da República e a sua ligação ao ex-PM. Portanto sobra António Guterres que tendo em conta o cargo que ainda exerce na ONU e a sua idade actual, 74 anos, não me parece o trunfo ideal para o PS.

Entretanto Luís Marques Mendes vai fazendo a sua parte! E pelo que me disseram... bem!

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