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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Promessas leva-as o vento!

Amíude é normal dizer-se: não prometas o que não podes cumprir! A maioria das situações prende-se com as promessas políticas. Mas não só!

As maiores vítimas de promessas não cumpridas serão sempre as crianças. Quantas vezes acabamos por prometer algo que sabemos de antemão nunca cumprir.

Hoje, que tenho crianças pequenas em casa (leia-se netos), cuido com o que digo e acima de tudo com o que prometo. Mas bem pior que a promessa não cumprida é a persoalidade a quem foi prometido algo.

Há crianças fantásticas que aceitam o não cumprimento de uma qualquer promessa, compreendendo que nem tudo é possível. Todavia há outras... Santo Deus... pode tornar-se num caso deveras complicado.

Assim sendo o melhor mesmo é perceber ou fazer entender aos miúdos que vai fazer-se uma promessa sem a certeza de esta ser cumprida, evitando aquela triste lamúria: mas tu prometeste!

Pois... como diria um amigo entretanto já falecido: o prometido é devid(r)o.

Assim quando a minha neta me pergunta: prometes avô? eu respondo quase sempre... talvez!

Promessas!

Todos que me conhecem bem sabem o que mais gosto de fazer é... escrever! Não escrevo amiúde porque o meu mundo não se centra exclusivamente em mim, tendo por isso muitos caminhos dispersos, obrigando-me quantas vezes a optar em favor dos outros em vez de mim mesmo. Mas a vida é assim e por muito que gostássemos de fazer outras coisas... torna-se assaz difícil.

Continuo, no entanto, a escrever aqui pelo menos um postal por dia que não sendo muita coisa obriga-me a uma certa disciplina. Problema? É que para seguir esta minha forçada teimosia diária, deixo muitos postais que leio e gosto de outros escribas sem comentários meus.

Se pudesse andaria o dia todo a dar palpites neste ou naquele blogue, neste ou naquele postal. Só que o dia tem apenas 24 horas e não dá para tudo. E levanto-me todos os dias cedo.

Posto isto venho ora mui humilde pedir desculpa a todos aqueles que provavelmente contariam com um comentário meu, mas em vez dele têm... silêncio.

Prometo estar mais presente. Ou como escreveu Jorge Luís Borges (Também os homens podem prometer, porque na promessa há algo imortal)

A síndrome portuguesa!

Tenho vindo a aperceber-me que as próximas eleições, marcadas oficialmente para o próximo dia 30, poderão trazer diversas surpresas no que concerne à constituição do próximo hemiciclo legislativo.

Vou lendo que a esquerda poderá perder a maioria parlamentar sendo substituída por uma direita que começa no PSD e termina num CHEGA.

Se tal acontecer não poderá a esquerda assacar culpas à tal direita já que desde 2015 é aquela que tem governado este país!

Esta ideia faz-me concluir que os partidos, dito progressistas, não conhecem de todo a realidade da sociedade portuguesa. Passar o tempo de campanha a dizer mal deste ou daquele partido não é do gosto luso.

Os portugueses gostam que lhes falem ao coração, que lhes digam o que querem ouvir mesmo que mais tarde se venha a descobrir que não passaram de vãs promessas. Os lusitanos estão realmente cansados de ouvir uma certa esquerda desatenta e demagoga a apontar baterias para os adversários em vez de mostrarem ao que vêm, apresentando propostas reais e realizáveis.

Por tudo isto custa-me ver PS, BE, PCP e outros a caírem na lama política sujando-se mais que sujam os adversários, através de discursos muito inflamados, mas deficientemente assertivos.

Concordo que se deve criticar… Mas tudo o que seja exagero reverte, quase sempre, a favor dos atacados. Chamo-lhe a síndrome do “coitadinho!”

Tão popular em Portugal!

Campanha eleitoral: prometer o impossível!

A campanha eleitoral está novamente na rua! Numa altura em que o Covid se alastra sem temor, manter as arruadas como eram feitas antes da pandemia, mesmo com máscaras, parece-me um tanto arriscado!

A verdade é que nenhum partido abdica desse quinhão de cinco minutos de fama já que as televisões estarão lá para dar cobertura.

Ora como sabemos os actuais partidos pouco têm para dizer de diferente do que disseram há dois anos, aos portugueses. Ou há seis, dez...

As promessas de um futuro doirado mantêm-se inalteradas quando no fundo, no fundo nenhum lider partidário, em consciência, sabe o que poderá vir a fazer.

Faz tempo que deixei de acreditar em ideologias políticas geralmente plasmadas de utópicas realidades. Por isso não me identifico com uma esquerda pouco ciente de como pensa e reage a sociedade lusa, nem com uma direita que não se mostra na sua totalidade, escondendo quiçá parte de algum jogo político.

Mas desta vez desejo ir votar... Não sei em quem... Provavelmente em branco, mas certamente votarei!

Prometido é (in)devido!

Ainda sobre a mensagem de Natal do Primeiro Ministro António Costa, ressalto uma promessa eleitoralista que ele lançou e que se prende com os médicos de família para todos os portugueses.

Em face desta promessa fico sempre com a ideia de que o PM fala demais.

- Primeiro porque, sinceramente, o médico de família deveria existir para aqueles que têm menos recursos (reformados, desempregados, pensionistas de baixos rendimentos, trabalhadores com ordenado mínimo) e não para todos, independentemente do que diz a constituição. Até porque no meu caso específico não necessito do tal médico porque sou beneficiário de um sistema de saúde próprio. Se usar o SNS nessa valência sou mais um utente para as filas madrugadoras para ter direito a uma consulta. E como eu há muita gente;

- Segundo porque uma consulta com um médico de família não nos dará automaticamente saúde. Desengane-se quem assim pensa;

- Terceiro porque os próprios médicos devem estar superiormente instruídos para evitarem passar exames ou medicamentos a pedido, a não ser nos casos crónicos.

E para o último caso dou um exemplo: o meu pai está internado com uma anemia grave. A médica de família que viu as análises há uns tempos largos chamou à atenção para a alimentação porque parecia que os valores de sangue estavam no limite mínimo. Mas não mandou repetir os exames. Nunca mais!

Deste episódio posso inferir que não o fez por incompetência, mas somente para evitar custos ao SNS, julgando, quiçá erradamente, que com alguma alteração alimentar as coisas se resolveriam.

Não resolveram. E pior… O Estado irá agora pagar mais do que umas simples análises.

Portanto seria bom que o senhor Primeiro Ministro cuidasse mais com o que promete. A conversa eleitoralista nem sempre dá votos!

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