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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Os donos da praia

Ano após ano tenho vindo a constatar que os restaurantes, snack-bares, bares e outras casas da restauração têm vindo a tomar conta do areal da praia. Nomeadamente aqui na zona das praias da Costa da Caparica. Não imagino como será da Costa em direcção à Trafaria, mas a partir da Praia Nova até à Praia da Bela Vista quase todos os acessos têm um estabelecimento associado.

Não estou contra este tipo de comércio. Até porque a maioria deles sustentam a suas expensas os nadadores-salvadores, apresentam casas de banho para uso livre dos banhistas e algumas até têm pequenos postos de socorro, já para não falar das taxas acrescidas que terão provavelmente de pagar à edilidade. Mas também é verdade que um café ali custa o dobro assim como uma cerveja e um qualquer refrigerante. Nem calculo quanto será uma refeição "normalérrima"!!!!

Este alastramento deve-se à necessidade de colocar mais camasxl e espreguiçadeiras seguindo a normal regra da oferta e da procura, pagas a peso de ouro por quem as usa. Ora este alargamento faz com que eu e muuuuuuuuitos outros banhistas nos tenhamos de apertar ainda mais na areia, já que certamente ninguém irá para a beira-mar estender uma toalha.

Isto não é uma crítica, somente a constatação de factos.

Em conclusão diria que estes estabelecimentos usam a praia quase como se fossem donos desta. Mas ao que sei a praia (ainda) é pública. Ou será que não?

Coisas que detesto na praia

Já por aqui referi o meu imenso gosto pelo tempo de praia. O Sol e o mar são as principais forças que me levam até um areal para desfrutar desta relação. Gosto de longas caminhadas à beira mar, de sentir o astro-rei a aquecer-me, de ler um livro e acima de tudo de dormitar estendido numa toalha.

Só que, como tudo na vida, há na praia situações que não aprecio, diria mesmo que detesto. Se algumas ninguém consegue controlar, outras há que não posso fazer nada mas que me irritam na mesma.

Eis ora a lista:

- Vento. Esta é daqueles fenómenos naturais que ninguém manda, mas chateia-me estar a ser sovado selvaticamente pela areia;

- Os fumadores. Sei que há a tal de liberdade. Mas se há liberdade para os fumadores conspurcarem tudo em seu redor eu também deveria ter a liberdade de não ser fumador passivo;

- Os jogadores de bola. Esta maltinha são daqueles que jogam em qualquer metro quadrado. E nem se preocupam na possibilidade de magoar alguém;

- O chapéu de Sol com vida. Este ano foram diversos os casos de chapéus que sairam do seu lugar e alguns até foram parar dentro de água. Um desses acertou-me, por sorte, no pé... E se fosse num olho? Pois;

- O luso-francês. Aquele emigrante que há um par de anos partiu para terras gaulesas e agora chega cá de "vacances" e só sabe falar a língua de Victor Hugo, olvidando a sua lusa origem.

Portanto sem esta mão cheia de eventos a praia seria um local perfeito. 

Primeira semana... de férias!

Até que correu bem! Não comi muito, bebi mais do que é costume, mas sem exageros e fiz pratos novos (obrigado MJP!).

Portanto estou na segunda semana já com convocação para amanhã de um almoço de aniversário. Depois seguir-se-á segunda e quarta com consultas médicas de rotina!

Portanto uma semana que se prevê mais atribulada que a anterior, acima de tudo devido ao trânsito que irei apanhar na Ponte. Todavia não tenho pressa de chegar! Quero é chegar bem!

A praia de manhã tem estado muito boa mas conforme avança nas horas há um vento parvo. Um Sol fantástico mas a água continua a ser importada directamento do Polo Norte. Já era tempo de se mudara de fornecedor.

Fiquem bem... Portem-se mal e a gente lê-se por aí.

A idade tudo acarreta!

Conquanto vamos envelhecendo vamo-nos tornando cada vez mais cuidadosos com o que dizemos, ou na forma como falamos e mais que tudo passamos a ser mais responsáveis com o nosso corpo (leia-se saúde). Mas a realidade é que muitas vezes com a idade chega alguma incapacidade de perceber que há coisas que não cabe nos anos que já temos.

Sempre fui muito aberto às diferentes matrizes que cada geração acarreta. Posso não assumi-las para mim até porque a minha idade não me permite algumas dessas veleidades, mas aceito quem gosta de se mostrar mais... "in"! (Sinceramente não percebo o porquê do uso desta expressão inglesa, mas entendo o sentido).

Pois bem! Nas minhas costumadas caminhadas matinais passo por muitas praias, frequentadas obviamente por diferentes pessoas, idades e estratos sociais. Algo que à beira mar ninguém percebe realmente a diferença.

Todavia há algo que tenho vindo a constatar. Não é de agora... mas de há alguns anos e que se prende com a quantidade de pessoas, algumas muito mais velhas que eu, cheias de tatuagens. E até poderiam ser pequenas, no entanto há algumas enormes e que cobrem todo o corpo.

Não estou com este meu texto criticar quem o faz. Longe disso. Até porque como alguém me diz amiúde (a idade é apenas um número!) e se as  pessoas se sentem bem... óptimo. Porém ainda estou para perceber o que leva estas pessoas a oferecerem o corpo a esta activivade. Realce-se que com a idade a pele tem uma normal tendência a ficar engelhada e mais frágil.

Finalmente e enquanto a minha cabeça trabalhar como até agora jamais terei na minha pele algo que não seja de origem... (já há coisas que vieram de fábrica e já saíram). Mas amanhã já não sei... A tonteria pode-me abraçar e embalar para a parvoíce!

A gente lê-se por aí!

Mergulhar na realidade!

Hoje necessitei de indicar a uma entidade responsável pelos postes públicos de telecomunicações a localização certa da minha casa pois é encostada a esta que se encontra um poste danificado pondo em perigo acima de tudo pessoas.

Através de uma aplicação super conhecida lá encontrei a posição geográfica da minha humilde casa. Mas esta pesquisa deu-me uma outra noção que vou passar a expor. Todavia há que fazer uma breve introdução explicativa.

Da minha casa à praia mais perto (não é a que frequento!!!) serão, no máximo, três quilómetros. Outras são ligeiramente mais distantes, mas nada de muuuuuuuuuuuuito longínquo. Posso dizer que a praia que vou diariamente neste tempo de férias fica a quatro quilómetros, mal medidos.

Ora bem, o que constatei com a pesquisa que referi no início deste postal é que a maioria das casas deste enorme bairro exibem de uma mancha em azul claro nos seus logradouros, sinal evidente da existência de uma piscina. Se algumas foram feitas de raiz outras nasceram à posteriori e há muitas redondas que calculo sejam das desmontáveis.

Como amante que sou de praia até nem me importo nada com isso pois será menos gente na estrada, nos estacionamentos, no areal.

Muitos destes visados desculpar-se-ão com os filhos e netos pequenos, mas sinceramente questiono esta opção... Até porque não acredito que uma verdadeira criança troque um divertido mergulho numa onda por um salto para uma água carregadinha de cloro! Depois há a areia, outros miúdos e muitas aventuras que um belo areal pode efectivamente dar às crianças.

Em forma de remate diria que me cheira a comodismo por parte dos mais velhos (sejam estes pais, avós, tios ou amigos), olvidando que os afogamentos de crianças nas piscinas são muito superiores aos das praias. Na verdade as piscinas não têm ondas... e muitas nem supervisão adulta!

A gente lê-se por aí!

Crónica de uma ida à praia

 (ao Domingo)

Jaquim e Eleutéria decidiram ir à praia no Domingo. Previa-se muito calor, razão mais que suficiente para uma escapadinha até ao mar.

No Sábado a mulher encostou, logo pela manhã, a barriga ao fogão e durante quase todo o dia andou a preparar o almoço para o dia seguinte. Entretanto Jaquim estendera-se ao comprido no velho sofá de “bojeca” nas mãos enquanto saltitava suavemente de canal em canal televisivo.

Domingo chegado e todos acordaram cedo. Pequeno almoço tomado foi chegada a hora de carregar o carro. Jaquim foi buscá-lo à traseira do prédio onde morava para a frente da porta, parando em segunda fila com os quatro piscas acesos.

Tudo carregado é a hora de se pôrem a caminho. Já perto do acesso à avenida da Ponte 25 de Abril percebe uma fila lenta de carros a seguirem o mesmo destino. Mas Jaquim não se amedronta e armado em desembaraçado passa por umas centenas de veículos e já bem perto do acesso enfia-se num espaço entre dois veículos quase causando um ataque cardíaco ao condutor do carro atrás de si. Poupou com esta manobra manhosa mais de uma hora de fila. Ri-se da sua esperteza…

Já na avenida da ponte não segue atrás dos outros e vai tricotando pelas três faixas. Ganha com isto mais dez minutos. Entretanto a entrada para a via rápida da Costa da Caparica parece estar cheia. Jaquim vai apertando, apertando e consegue com as manobras arriscadas passar à frente de muitos. Meio hora depois aproxima-se dos acessos à praia que estão repletos. Já passa das nove da manhã e a fila para as diferentes praias desfia-se lentamente. Jaquim tem de aguentar… agora não há volta a dar!

Já perto das 10 da manhã consegue finalmente parar o carro, não no estacionamento devido, mas num acesso encostado à berma. Coloca a viatura no sentido de saída e obriga a família a percorrer mais de um quilómetro de tralha às costas, a saber: chapéu, geleira e toalhas seguem com o homem, Eleutéria leva a alcofa com o arroz de frango, os pastéis de bacalhau e uns rissóis de pescada congelada, para além de uma enorme melancia, o Jaquizinho leva a bola e a Eleutérinha o balde e respectivos acessórios de brincadeira. Há ainda o iglo comprado recentemente e que se abre em dois segundos que vai também às costas de Jaquim.

O areal parece cheio, mas o homem não se atemoriza e num instante encontra um espaço onde descarrega a sua carga. A restante família faz o mesmo. Alargado o perímetro de influência Jaquim abre finalmente o iglo que realmente se desdobra em segundos. Encontra uns ferros que não percebe para que servem, mas atira para dentro a lancheira, o cabaz e demais coisas. ABre por fim o chapéu de sol.

Pega na bola mais o Jaquizinho e põe-se aos pontapés àquela. Logo à primeira vez acerta num velhote que estava serenamente sentado a ler um jornal.

Com um desculpe continua a jogar… Desta vez a bola foge e acerta num miúdo que fica num berreiro. O pai vem de lá e pede explicações a Jaquim e este finalmente percebe que tem de parar com a brincadeira. Decide ir correr à beira-mar. Mas também aqui as coisas não correm bem. Atropela diversos miúdos, dá três encontrões a idosos e molha todos ao seu redor. Sente que barafustam consigo, mas nem liga. Regressa a andar pela areia quente fugindo às vítimas da sua passagem.

Entretanto Eleutéria tentar recuperar o sono à sombra do chapéu. Mas quando chega o marido volta o trabalho. È meio dia e o homem tem fome.

A primeira coisa a abrir é a geleira pois é lá que estão as suas amigas “jolas”. E a salada e mais umas bebidas para os putos. Já para não falar da melancia...

Estendida uma toalha é tempo de comer. Uns jovens espigados passam a correr por entre os chapéus e lançam areia por todos os lados. Jaquim é também vítima e vai ter de acabar os seus pastéis de bacalhau em modo croquete.

O calor aperta assim como o sono. São duas da tarde e todos dormem agora, realçando-se Jaquim que ronca assustadoramente. O areal após o almoço ficou naturalmente mais vazio mas parece que tende novamente a aumentar de utentes.

É a hora dos gelados. Passa o vendedor e o homem abre os cordões à bolsa e compra gelados para todos. Iguais. Só que Eleutérinha tem somente quatro anitos e num ápice espeta com o gelado na areia. Jaquim fica furibundo, mas à menina “não se diz nada qu’é pequenina”.

O calor principia a esvair-se. A mulher pede para irem embora que vão certamente apanhar fila. O marido aceita e toca a arrumar tudo. A geleira está vazia assim como o cabaz. Sobram as toalhas, o chapéu e o iglo. Pois é nesta altura que tudo se complica… O iglo abriu em segundos, mas Jaquim está há mais de dez minutos a tentar fechá-lo para o enfiar na bolsa. Em seu redor todos riem, mas Jaquim nem repara. Mas está numa fúria danada quase decidido a deixar a tenda na praia. Finalmente um miúdo de dez anos aproxima-se e ajuda Jaquim a dobrar convenientemente a tenda e a enfiá-la na bolsa. O homem agradece e está para perceber como o puto conseguiu fazer aquilo… quase sem esforço.

Mais uma caminhada até ao carro. A fila estende-se pelos diversos acessos. Jaquim está contente porque o carro está quase na saída! Chegado ao veículo abre-o levando com uma lufada de ar quente. Já com todos dentro Jaquim vê um papel no vidro da frente, Sai do carro, retira o papel e percebe que tem uma multa, por estacionamente indevido, para pagar.

Furioso arranca com o carro e penetra na fila que o levará até casa nos arredores de Lisboa. Chegaram às dez da noite!

Previsões para o fim de semana!

Não, não são previsões metereológicas para os próximos dias quase sempre de descanso. Para alguns, claro!

Por este lado o Sábado principiará bem de madrugada com viagem até à aldeia onde uma equipa se prepara para apanhar... batatas. Uma manhã ao sol, vergados sobre a terra castanha, apanhando o que este ano a Natureza nos pretendeu brindar.

Depois carrinha carregada, almoço, regresso à capital, descarregar a carrinha e partir para a Margem Sul. Ah, mas antes de pôr a caminho para atravessar a Ponte sobre o Tejo ainda terei de ir até ao lar onde vive a minha demente sogra pois haverá um pequeno arraial dos santos populares. Coisas que não me alegram mas temos de fazer!

Por tudo isto e como não sei a que horas chegarei à Aroeira, provavelmente ficará para Domingo a limpeza anual das venezianas e janelas.

Portanto as previsões para este fim de semana surgem como fantásticas, não acham?

(A quatro quilómetros da praia e,,, nem vê-la!)

A gente lê-se por aí!

Corrido da praia!

Todos os dias pelo trânsito em direcção às praias calculo, sem grande erro, como estarão de pessoas.

Ora hoje é Domingo e não estando aquela temperatura de há uns dias, ainda assim o dia prometia calor.

A verdade é que às nove e meia da manhã o trânsito era diminuto no sentido da prsia.

Já no areal e depois do meu costumado estaminé estar montado, desta vez até com um tapa-vento, é que constatei e senti na pele as milhares de razões da praia estar vazia: o vento que se fazia sentir era tanto que rapidamente percebino porquê de tão pouca gente na praia.

Uma hora depois era literalmente corrido da praia, tal era o vendaval.

Há dias assim...

Manhã de praia!

Cheguei à praia as nove e meia da manhã!

Este ano tenho notado uma anormal afluência à Praia da Rainha. Calculo que se prenda com as dificuldades que as pessoas têm tido em cumprir com os seus compromissos financeiros, o que leva a terem de abdicar daquelas férias no Algarve e escolherem umas das praias da Caparica.

Certo é que se juntarmos o calor quase tórrido dos últimos dias dá uma mistura explosiva e que termina na praia hipercheia ainda muuuuuuuuuuuuito antes do meio-dia.

Chapéu, saco das toalhas, cadeira e mais uma parafrenália de brinquedos para a miúda é a minha sina... todos os dias! Depois descarrego tudo na areia, mais ou menos longe das pessoas e monto este estaminé. Por fim é aquela parte dos protectores solares na pele não vá o Sol pregar das suas... como se ele estiveesse preocupado com isso!

A minha neta quer logo ir à água e portanto lá vamos nós a reboque da cachopa. Quando finalmente regresso à toalha e ao meu chapéu... ups... onde está ele. Finalmente lá o encontro rodeado de outros tantos irmãos.

Quase num ápice a praia encheu. E o pior é que os veraneantes adoram ficar quase uns em cima dos outros (não aprenderam nada como COVID!), deixando pouco espaço para estender umas reles toalhas.

Associado a esta quase invasão temos gente de todas idades, sexos, tamanhos e gorduras. Muitos com uma linguagem pouco feliz, com conversas da treta, música aos berros e para piorar... naqueles três metros de areal que sobra... "bora jogar à bola"!

A fauna humana que encontro actualmente nesta praia é assaz diferente dos anos anteriores... Tão diferente que quase me sinto tentado a escolher outro local.

Temo, no entanto, que o panorama seja semelhante nas praias vizinhas.
Pelas onze e meia costumo regressar a casa. Mas o movimento de entrada continua a superar o espaço do areal...  Um destes dias rebenta!

O que vale é que a maré, nesta semana, está a descer!

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