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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

O tagarela que é Presidente!

Todos os portugueses conhecem a postura muito popularucha do nosso actual Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. Se umas vezes acredito que seja profundamernte genuíno, a maioria das suas palavras ensombram a pessoa e a figura do Estado.

É certo que MRS como Presidente tem todo o direito de falar sobre tudo o que acontece no país. Pode mesmo debitar uma opinião mais controversa, mas deverá sempre ter uma postura de estadista e nunca de comentador que foi durante muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos anos.

Ainda me lembro de um programa de rádio onde o senhor Presidente (na altura apenas Professor, pois encontrava-se no dealbar da sua vida de comentador) atribuía as notas escolares a diversas personalidades. Creio que o programa passava aos Sábados na TSF e o jornalista entrevistador era David Borges (o mesmo que fala de desporto por aí!).  E por me lembrar dos comentários daquele tempo e das tais notas que dava, gostaria, se pudesse fazê-lo, de perguntar a MRS se recuasse trinta anos e um Presidente falasse como ele fala agora, que nota lhe daria?

Ser dono dos nossos silêncios e refém das nossas palavras é máxima antiga (já vi escrito algures que foi Shakespeare que o terá dito ou escrito... não sei!) e daí o nosso ainda Presidente da República deveria ser muito cuidadoso quando fala. Pode nem ser nada importante, todavia a sua função como o mais alto magistrado da Nação, quase que o obriga a silenciar-se em vez da tagarelar!

MRS talvez não ganhasse nada com isso, até porqiue este será o seu derradeiro mandato, mas certamente ganharia o país!

Humor viperino!

O humor é uma arma. Muito perigosa!

Como todas as armas é necessário saber usar o humor. Com assertividade, mas também com cuidado. Porque o humorista é responsável pelo que diz, não por aquilo que o outro pensa.

Vem esta abertura entroncar na polémica criada à volta de um conhecido humorista de televisão e ao que parece envolvendo o actual Presidente da República.

Confesso que não soube o que aconteceu até vir a lume esta demanda. Assim peguei no computador e foi tentando perceber todo o problema (mais ou menos) até porque como não vejo televisão ficará sempre o contexto para... dar mais cor!

Vi então com atenção o video do senhor Presidente no Canadá a cuidar dos seus súbditos fora de portas (poderia ser muito bem evitado aquele dichote) e a parte do humorista ao brincar com a situação.

Em termos meramente artísticos o video do humorista tem a sua piada. Todavia percebo que poderá ter ultrapassado aquela linha ténue da ofensa.

E é nesta linha invisível que tudo afinal balança.

Há uma máxima popular que diz: quem não quer ser lobo não lhe vista a pele! O que equivale dizer que, como escrevi acima, somos sempre responsáveis por aquilo que dizemos e muito mais deveria ser o senhor Presidente da República. Ainda por cima num país estrangeiro.

Sabemos como o Professor Marcelo é espontâneo e emotivo. E isso leva-o a dizer, muitas vezes, o que não deveria, mesmo que seja o que realmente pensa.

É verdade que este será o seu último mandato, mas seria seriamente importante que o actual PR saísse da cena política pela porta grande.

Digo eu!

Os políticos da treta!

Cada dia que passa mais me convenço que o nosso país político é uma farsa! Nenhum dos nossos políticos profissionais dizem o que sabem ou o que lhes vai na alma (se vai alguma coisa!!!).

A questão não é só mentir ou no mínimo omitir... é acima de tudo tentar a«enganar o Zé Povinho "com papas e bolos" como diz o adágio popular.

De modo próprio afastei-me daquilo que o país vai ouvindo e vendo dos nossos políticos. Não há um dia, unzinho, que não surja mais uma "barraca" comum qualquer cavalheiro ou dama associado a este ou aquele partido.

Nem vou citar nomes porque isso seria dar-lhes ainda mais publicidade, mesmo que esta seja negativa! Numa altura em que o país necessita de gente que lute pelos interesses lusos, cada vez escutamos mais casos e casinhos, barracas e tendas envolvendo pessoas de quase todos os sectores políticos.

Já nem sei se o país anda à deriva ou se a viagem foi pensada desta maneira. E não me venham com a ideia de que tudo isto é culpa da direita trauliteira e populista... Desculpem-me alguns, mas a esquerda tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita culpa "neste cartório" de má governação.

Esfregaram as maós com a geringonça, não foi? Pois... agora irãoo receber o troco quando o líder da oposição se juntar a outros partidos extremistas (re)criando a já falada geringonça. Só que desta vez pode ser de direita. Com os incalculábveis custos políticos, educacionais, sociais inerentes.

O actual PR poderia minimizar estes custos bastando para isso dissolver a AR e levar tudo para eleições. Tenho consciência que quanto mais tarde isso acontecer mais força perderá a esquerda. Mas claro ninguém quer pensar nisso e continuam a empurrar os problemas com a barriga para um futuro cada vez mais incerto!

Referendo precisa-se!

Como já escrevi em postais anteriores defendo um referendo sobre a eutanásia. Ponto!

Com uma discussão séria e feita por gente e com gente conhecedora da realidade portuguesa. Não por umas dezenas de deputados que representam alguns portugueses, mas não todos. Pois será bom não esquecer a percentagem de abstenção verificada nas últimas eleições: 48%.

Todavia quero crer que numa situação de referendo sobre a eutanásia a abstenção seria muito menor. Mais... a não implementação de uma questão à sociedade sobre este assunto é sinal de que os mentores desta lei não estão confiantes no pensamento e na escolha provável do povo português.

Uma das questões para a aplicação desta lei é tentar perceber que critérios são necessárioa para a ministração desta prática. Serão muito apertados ou maleáveis?

Eu dou um exemplo real: a minha sogra tem 92 anos, completamente senil não conhece as filhas nem os  netos que ajudou a criar. Não sabe o seu nome nem que idade tem. O ano passado surgiu uma massa num dos peitos que foi extraída. Este ano a massa reapareceu e desta vez retiraram a mama. Todavia para a idosa... nada aconteceu. Vive num mundo tão paralelo que nem temos consciência.

Agora imaginemos que a senhora era dona de uma fortuna colossal. Não parecia tentador a aplicação da nova lei? No fundo a idosa é neste momento um ser vivo e não um ser vivente. Felizmente a minha sogra não tem fortuna e vive da pensão que não chega para pagar o lar onde se encontra.

Vamos ter uma lei que irá ser infelizmente aprovada e promulgada pelo PR mesmo contra a sua vontade e sem este usar do seu direito de objector de consciência!

A democracia não necessitava disto!

Maneta precisa-se!

Pelo que li, ontem discutiu-se o Estado da Nação da Assembleia da República. Felizmente passou-me ao lado e sinceramente, mesmo que tivesse tempo, não o perderia a ver esta gente.

Há muitos anos um amigo referindo-se a outro e em tom de brincadeira dizia: o tipo é um mentiroso de primeira que cada vez que diz uma verdade cai-lhe um braço… e ainda tem os dois!

Olho para os nossos políticos e apetece-me aplicar a mesmíssima frase. Só que em tom sério!

Creio já o ter referido que temos um senhor PR a fazer de PM, um PM a fazer de PR com o governo em total roda livre, nunca se responsabilizando por nada do que acontece em Portugal. Só se for uma coisa óptima… E aí chegam-se logo à frente.

Já nem falo da pandemia, porque desta o governo não tem mesmo culpa nenhuma. Falo dos inúmeros casos que envolvem alguns dos ministros (e não só!) deste governo. Obviamente que seria até fastidioso enumerá-los pois são tantos, mas a realidade é esta mesmo.

Piamente quero acreditar que o senhor PM tem entre mãos uma espécie de rebanho para o qual não tem cães de guarda à altura de colocar os animais no sítio certo. Pelo que vou lendo cada ministro(a) diz o que quer e lhe apetece. Decide a seu bel prazer e nem dá conhecimento a ninguém.

Tudo isto acontece, no fundo, porque andam todos muito preocupados com a evolução da economia deixando para trás problemas de somenos! Ou provavelmente até não!

Entretanto o tal estado da Nação foi discutido no hemiciclo de S. Bento por um conjunto de deputados que não representam metade dos eleitores lusos. E ainda acham que podem falar pelos portugueses.

É por estas e outras que vejo a democracia cada vez mais em perigo! Uns porque não fazem, outros porque querem fazer...

Dizem eles a acenar com ambos os braços!

De Astérix aos dias de hoje!

"Desencadeou-se" foi a feliz expressão que o irredutível Astérix aplicou aquando da luta tribal entre os Godos que ele próprio tinha fomentado.

Aquela palavra pode agora ser outrossim aplicada no mais recente magistério do Presidente da República.

É sabido, tornando-se quase tradição, que os segundos mandatos de Belém são muito mais interventivos que os primeiros, já que não podem, constitucionalmente, ser reeleitos e por isso já nada têm a perder.

Antes das eleições de Janeiro passado para a Presidência da República, falou-se desta forma de estar presidencial que se viu em Eanes, Soares, Sampaio ou Cavaco (talvez este menos devido à Geringonça). Ouvi alguns a afirmar que Marcelo seria seguramente diferente dos seus antecessores, enquanto outros defendiam o oposto, fazendo crer que, logo que pudesse, o antigo líder do PSD iria mostrar-se tal como é, opondo-se ao actual governo socialista.

Paulatinamente fui percebendo alguns recados vindos de Belém direccionados a S. Bento.

Mas o caso tornou-se mais evidente com a  recente aprovação pela Assembleia da República de uma série de leis com ajudas sociais devido à pandemia e à revelia do Orçamento do Estado já aprovado. E que o Senhor Presidente promulgou...

António Costa viu-se de repente metido numa disputa com Belém que há um ano seria, de todo, impensável.

Tenho por isso a forte sensação que o ambiente entre PR e PM tenderá a deteriorar-se. O que numa altura como esta seria de todo desaconselhável.

Palavras leva-as o vento…

e o vírus!

Durante o almoço de hoje a televisão esteve ligada (algo que eu detesto, mas como não estou sozinho…) e por isso escutei o PR a falar, após uma reunião de alto nível.

Nessa conversa, entre diversas coisas, comunicou que já se via uma luz ao fundo do túnel, tendo em conta a um eventual regresso á normalidade da sociedade.

Ouvi e espantei-me.

Entendo que este tempo não agrada a ninguém. A economia parou, as empresas pararam, o mundo estagnou. Só que é conveniente que os políticos sejam sérios e não apenas transmissores daquilo que o povo quer ouvir, sem que as coisas correspondam minimamente à realidade factual.

Há que ter muito cuidado…

Voltando às palavras o Professor Marcelo fala na tal luz no túnel. Provavelmente no dele, porque no meu a lâmpada que deveria dar essa luz deve estar fundida. Digo eu…

Depois temos o senhor PM que assegura quase “a pés juntos” que a crise nascida deste confinamento não vai gerar austeridade. Parece-me que o chefe do governo estará a dar um passo maior que a perna e a prometer “mundos e fundos” quando não sabe:

- quando acabará definitivamente esta quarentena;

- em que estado ficará o tecido empresarial português.

No meio disto tudo gostei que Rui Rio assumisse uma posição responsável e de Estado tão em desuso na nossa (pobre) classe política.

Vamos assim aguardar a evolução dos resultados que este vírus vai ainda trazer ao nosso país. Pois a meu ver muita coisa ainda vai correr (muito) mal.

Será bom que nos precavamos.

Speedy!

O homem não pára.

Durante a manhã escutei-o em declarações à imprensa em Portalegre, onde este ano se realizam as comemorações do 10 de Junho.

Depois foi à bola ao Porto. Eu não o vi lá, mas também não vi a bola, apenas ouvi dizer que ia. Amanhã ou provavelmente ainda hoje regressará a Portalegre, para, após as condecorações, partir para Cabo Verde.

Até tenho pena do senhor professor. Podia ter uma vida tão descansada a ver uns exames, a dar pareceres jurídicos que custam uma pequena fortuna, a ministrar umas aulas simpáticas numa qualquer universidade estrangeira, mas prefere ser PR com uma agenda hiper atribulada.

A verdade é consegue estar em muitos sítios no mesmo dia...

Nem o Speedy Gonzalez!

 

E se RAP se candidatasse a PR?

O povo ucraniano abriu um precedente ao entregar a um humorista a presidência de um país saído do jugo soviético.

O povo é soberano e se escolheu Volodimir Zelenskii é porque achou que o humorista ao contrário do que faz naturalmente não irá brincar aos presidentes.

Agora façamos um exercício de imaginação e coloquemos o humorista Ricardo Araújo Pereira em Belém. Como actuaria?

Assim?

Ou assim:

Uma coisa é certa… espaço televisivo já ele tem!

Será que vos faz lembrar alguém?

Eticamente falando!

Tentar nos dias que hoje correm viver uma vida de forma vertical ou sem grandes contradições entre palavras e actos é sobejamente difícil. Por isso não me admira o que se passa na política, terreno este profícuo para que a verticalidade do ser humano seja posto em causa.

Retomo o tema que ontem abordei de uma forma mais ligeira e que versa as relações familiares nos nossos governos.

Eticamente considero reprovával. Na prática... já não sei de será bem assim!

Tentarei explicar... Quem está num governo quer ao seu lado gente em quem confiar e que mostre outrossim competência. Se entre os que conhece há alguém fiável e competente, mesmo que seja parente porque não chamá-lo para o seu lado? Será melhor apelar a alguém que não sendo familiar é de menor confiança e competência? Valerá a pena correr o risco?

Veio agora o senhor PR a terreiro dizer que tem de se legislar sobre as relações familiares no governo já que a ética não faz a sua função. Quase me apetece dizer que o Professor um destes dias irá solicitar a criação de uma lei para definir o que é ou não má-educação em casa de cada um de nós. Já é só o que falta fazer e preocupar-se.

Esqueceu-se o mais magistrado da Nação que por mais legislação que emitam, por mais diplomas que aprovem, em Portugal nada disso fará efeito, porque o povo deste rectângulo continuará a ser um povo estranho... muito na base do velho ditado: "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço".

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