Tenho lido por aí que há um europeu de futebol a iniciar brevemente. A exemplo do que aconteceu no último Mundial mas por razões diferentes, farei todos os possíveis por não ver. Nomeadamente os jogos de um conjunto de jogadores de nacionalidade portuguesa e com os quais eu não me identifico. Eu e muuuuuuuuita gente.
Acrescento se tiver que ver algum jogo com atletas representando as cores portuguesas, irei puxar sempre pela equipa adversária. Até que os portugueses levem uma coça tamanha originndo que os tecedores desta selecção sejam olimpicamente corridos.
Estão a ver a Suécia sem Gyokeres ou a Dinamarca sem Hjulmand. Pois não, mas os espertos lusos não levaram o melhor futebolista luso a jogadar em Portugal e que por acaso, só por acaso, faz parte da equipa ideal do último campeonato e escolhido por uma série de pessoas ligadas ao futebol. Não se entende... ou melhor muitos sabem o que se passa, mas assobiam para o ar. Provavelmente porque também ganham com isso. Digo eu!
Para rematar este postal recordo a célebre frase de Scolari em 2008: "e o burro sou eu"?
Compreendo que a esquerda portuguesa ande ressabiada com a derrota nas passadas eleições. Ainda por cima os sucessivos ataques a um líder político só tiveram o condão de o tornar mais conhecido e com isso angariar tantos votos que a Assembleia da República vive perrmanenetemente sobre um vulcão pronto a explodir.
Mas será bom dizer que a culpa deste estado de coisas não é certamente da direita, que apenas fez o trabalho de casa. Foi a esquerda que durante oito anos deixou que o país caminhasse para um caos social nunca visto. A oposição fez apenas o trabalho que lhe competia.
Por muito que tentem arranjar desculpas, a verdade é que os portugueses não são burros nem parvos. Tivesse o PS com o apoio meio velado da restante esquerda, governado com competência, provavelmente outro PM estaria sentado em S. Bento.
No futuro próximo tudo servirá para atacar o actual governo, mas faz parte do jogo político. O que importa é que os novos ministros e secretários de Estado se mostrem à altura dos desafios que têm entre mãos. Porque de outra forma continuaremos a marcar passo sem sair do lugar.
Portugal tem diversos problemas para resolver e já: habitação, saúde, educação, segurança nacional. Será bom que o foco esteja na solução destas situações.
Espero que Marcelo Rebelo de Sousa encoste o indicador aos outros partidos e lhes dè sinal evidente que os próximos tempos não serão para brincadeira política!
Finalmente já se conhecem os nomes do próximo governo. O XXIII desta república.
Poucas surpresas nos nomes, sendo que a maior delas seja a quantidade de mulheres como ministras (ao todo serão sete num governo de 18 pastas).
A partir de terça feira irão todos trabalhar para fazer deste país um local melhor para se viver. Seja para jovens e menos jovens! Ricos e pobres.
As criticas irão agora chover de todos os sectores políticos ainda antes de alguém poder fazer algo. É sempre assim!
Por mim dou o benefício da dúvida a todos. E só espero e desejo que nenhum deles seja envolvido em escândalos ou em processos judiciais como em casos recentes. Necessitamos de gente que aja, que ponha este motor a trabalhar, que retire as pessoas das depressões políticas que têm vivido nos últimos meses e anos.
Acima de tudo que este governo nos coloque a todos no caminho saboroso e renovado da esperança!
Os debates entre os partidos com assento parlamentar terminaram ontem após o "duelo final" entre Pedro Nuno Santos do PS e Luís Montenegro da AD.
Finalizada esta espécie de epopeia verbal fica a triste ideia de que estes políticos continuam a exibir de uma linguagem muito política, mas pouco esclarecedora das verdadeiras necessidades do País.
Tivesse eu força e tempo de antena faria a campanha pelo maior partido da nossa sociedade, não tendo, todavia, lugar na assembleia da República e que se chama... abstenção.
Faz tenpo que defendo que os portugueses não deveriam votar ou melhor se votassem que colocassem o voto em branco. Imaginem uma votação em que os votos em branco fossem muito superiores aos votos expressos nos partidos. Como se sentiriam os actuais lideres partidários? Como constituiriam um governo em que o povo não se reveria?
Demagogia, insensatez, imbecilidade e acima de tudo demasiada má educação resume de forma sucinta, este conjunto de troca de galhardetes entre os diversos partidos. Mas o que mais me chocou foi a postura de alguns lideres partidários ao mostrarem quase uma subserviência aos partidos maiores.
Portanto agora segue-se a campanha eleitoral que eu tentarei, por todos os meios ao mdeu alcance, não ver!
Como cidadão com os direitos (ainda) intactos irei votar. Mas a única coisa que sei neste momento é em quem não irei votar!
A iliteracia financeira é nos tempos modernos um problema grave e que ultrapassa os limites do bom-senso. É certo que nós, todos os dias somos aliciados para consumir! Uma espécie de "gastar vamos" sem rei nem roque que amanhã logo se verá!
Aquela ideia de poupar porque no futuro pode ser preciso está fora de moda e em contraciclo ao que hoje uma série de empresas nos oferecem quase por tuta e meia!
Também na política os diferentes e diversos governos têm usado da mesma iliteracia financeira do povo para ir governando este país a seu bel-prazer! Com as consequências respectivas e pagas por todos... Por aqueles que não gastaram e pouparam e por todos os outros que sempra viveram muuuuuuuuuuuuuuito acima das suas possibilidades.
Todos sabemos que Portugal é um país pobre, recheado de gente de mente pobre e de políticos mais pobres ainda, já que todos os dias há notícias de alguém na política envolvido em escândalos financeiros.
Imagino que a poucas semanas das eleições cada lider partidário venha agora publicamente e em pré-campanha prometer este mundo e o outro aos pobres portugueses, como se o dinheiro fosse algo inesgotável. E aqueles acreditam... porque o povo luso é sistematicamente enganado, mas gosta de o ser, não se importa nada... desde que façam almoços na Ponte!
Um político sério não é aquele que diz o que o povo gosta de escutar, mas o que fala a verdade da sua actuação futura. Mas destes ninguém gosta porque as pessoas odeiam escutar verdades!
Ontem escutei a mensagem de Natal de António Costa (ainda gostaria de perceber porque um Primeiro-Ministro de um governo de um país constitucionalmente laico tem de falar neste dia específico, ainda por cima assumidamente ateu!), a última que fará como chefe de um governo.
Falou aquele de um país em que tudo são... maravilhas! Nesse local idílico todas as pessoas têm médico de família (eu incluído), a habitação foi um problema num passado longínquo, os professores vivem felizes e contentes, a educação está no auge sem alunos a desistirem de estudar antes de um curso superior completado, o desemprego é uma utopia, crescemos mais que os nossos vizinhos europeus e arredores, a corrupção é algo inexistente e mais bla, bla, bla...
Estive eu com a atenção que o momento obriga a ouvir alguém a descrever um país que reralmente não conheço! Nem sei onde está! Porque Portugal não é certamente!
Pela primeira vez em democracia temo pelo resultados das próximas eleições.
Quer queira, quer não ando muito desconfiado com aquilo que poderá ser Portugal a partir do dia 10 de Março... É que, sinceramente, não gostaria de ver um André Ventura a querer fazer uma geringonça de Direita tendo como companheiros o PSD e a IL.
Na verdade pode ser que o futuro político deste país passe por aí, se bem que Luís Montenegro já tenha vindo publicamente afirmar que não se coligaria com o Chega! Mas isto serão apenas meras teorias para ludibriar o povo porque na prática, a coisa fiará mais fino.
Segundo o qeu tenho lido por aí há a possibilidade dos radicais de Direita ficarem â frente do PSD. Se assim for o PS terá enormes dificuldades em formar governo pois a Direita assente no parlamento não aprovaria qualquer programa de governo. Só se o PS conseguisse ter a maioria em conjunto com a esquerda, algo que no actual panorama me parece improvável!
O que é certo (infelizmente!) é cada vez mais oiço gente a assumir que votará no partido do populista André Ventura. Dizem eles que o líder do Chega diz as verdades. Pois... penso eu! Dizer mal será muito fácil. O problema é mesmo... fazer.
Finalmente, o actual lider do PS, recentemente eleito, não terá capacidade política para conseguir chamar a si os eleitores que votaram António Costa. Mais... se ele não serviu para Ministro muito menos servirá para Primeiro Ministro.
Posto isto temo pelo meu futuro e dos meus filhos e netos muito por causa da borrasca que se aproxima!!!
Durante muitos anos este dia foi quase esquecido, tanto pelos portugueses, mas essencialmente pela troupe de esquerda que sempre viu nesta iniciativa militar um revés à ideia de fazer de Portugal uma Cuba ou Albânia dos tempos modernos.
O país virara radicalkmente à esquerda com as consequentes nacionalizações de Banca, seguros e demais tecido económico e empresarial.
Portugal esteve, por esta altura, à beira de uma guerra civil! Muitas famílias desentenderam-se por causa das opções políticas de cada um. O clima social crescia deveras crispado e com natural tendência para piorar.
As próprias forças armadas dividiam-se entre apoiar o Governo do General Vasco Gonçalves e do Presidente da República Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho comandante do COPCON ou alguns militares mais moderadas donde se destacava claramente Jaime Neves, comandante do Regimento de Comandos, que teria uma grande influência no sucesso do 25 de Novembro na recolocação de Portugal no caminho da verdadeira democracia!
Vivemos agora novos tempos! Dessa época já longínqua poucos gostam de recordar, especialmente se forem de esquerda. Porém o pior é mesmo a direita lusa ao tentar aproveitar politicamente de algo para o qual nada contribuiu!
Em Portugal a corrupção é assim como o nosso Vinho do Porto: pode-se não beber, mas está ali sempre à mão para uma eventualidade.
Ouso mesmo acrescentar que quase todos os portugueses já deitaram mão dessa garrafa, seja por necessidade premente ou por mero ensejo de chegar mais longe.
Não falo obviamente daquela grande corrupção que envolve políticos, empresários e demais DDD, mas somente daquele favorzito que se pede ao senhor presidente da Junta prometendo votar nele nas próximas elelições ou um simples pedido de emprego como servente lá na empresa por troca daquele presunto e da garrafa de vinho especial!
Começa-se sempre por baixo, onde a corrupção quase nem se nota, ou se se nota ninguém liga, porque "hoje és tu, amanhã serei eu"! Mas a coisa tende a crescer... em pesos e envolvidos. Da Junta de Freguesia passa ao Presidente da Câmara e deste a um adjunto de alguém conhecido. E a partir daqui... será sempre a escalar!
A corrupção vive tatuada na génese lusa... E há-de ficar para sempre! Porque está intimamente ligada àquela filosofia "tão nossa" do desenrascanço, que assenta na conhecida ideia: não importa como se resolve a situação... o que conta é que fique solucionada!
Portanto não vale a pena preocuparmo-nos com o que irá acontecer daqui para a frente em termos políticos, porque saindo estes, logo entram outros com a mesma filosofia!
Se todos os portugueses, mas todos mesmo sem excepção, tivessem a mesma postura, coragem, abgenação e espírito de sacrifício que os jogadores lusos de Rugby apresentaram nos relvados gauleses neste Mundial, do qual Portugal já está excluído provavelmente o nosso país seria um local bem diferente, para melhor, claro!