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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Os políticos da treta!

Cada dia que passa mais me convenço que o nosso país político é uma farsa! Nenhum dos nossos políticos profissionais dizem o que sabem ou o que lhes vai na alma (se vai alguma coisa!!!).

A questão não é só mentir ou no mínimo omitir... é acima de tudo tentar a«enganar o Zé Povinho "com papas e bolos" como diz o adágio popular.

De modo próprio afastei-me daquilo que o país vai ouvindo e vendo dos nossos políticos. Não há um dia, unzinho, que não surja mais uma "barraca" comum qualquer cavalheiro ou dama associado a este ou aquele partido.

Nem vou citar nomes porque isso seria dar-lhes ainda mais publicidade, mesmo que esta seja negativa! Numa altura em que o país necessita de gente que lute pelos interesses lusos, cada vez escutamos mais casos e casinhos, barracas e tendas envolvendo pessoas de quase todos os sectores políticos.

Já nem sei se o país anda à deriva ou se a viagem foi pensada desta maneira. E não me venham com a ideia de que tudo isto é culpa da direita trauliteira e populista... Desculpem-me alguns, mas a esquerda tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita culpa "neste cartório" de má governação.

Esfregaram as maós com a geringonça, não foi? Pois... agora irãoo receber o troco quando o líder da oposição se juntar a outros partidos extremistas (re)criando a já falada geringonça. Só que desta vez pode ser de direita. Com os incalculábveis custos políticos, educacionais, sociais inerentes.

O actual PR poderia minimizar estes custos bastando para isso dissolver a AR e levar tudo para eleições. Tenho consciência que quanto mais tarde isso acontecer mais força perderá a esquerda. Mas claro ninguém quer pensar nisso e continuam a empurrar os problemas com a barriga para um futuro cada vez mais incerto!

Desculpas de milhões!

Se fosse jovem gostaria muito de participar nas próximas Jornadas Mundiais da Juventude. Como católico fico-me pela alegria de ter em Portugal uma vez mais o Papa Francisco após o que foi a sua presença em Fátima aquando das comemorações do Centenário das Aparições.

Tudo o resto são "fait-divers" de gente que critica um palco de cinco milhões (será?), no entanto sempre que pode foge às suas obrigações, provavelmente até a votar!

Num país em que os sucessivos governos foram e continuam a ser useiros e vezeiros em "gastar vamos" sem se preocuparem em saber como pagar (lá dizia o outro "que as dívidas não se pagam"), estranho que se preocupem com uns milhões quando se gastaram aquele valor para o palco vezes não sei quantas vezes para se construirem autoestradas sem utilização, estádios de futebol que não são usados ou alimentar uma companhia de aviação que tarde em dar retorno. E já nem falo dos milhões entregues ao BPN e ao Novo Banco...

Quanto deste dinheiro já princepescamente gasto poderia minimizar pobreza? Muito digo eu!

Todavia o maior problema luso está realmente numa cobertura e palco!

Um país (obviamente) perdido!

Daqui a ano e meio comemorar-se-á meio século de... democracia. Já a tanta distância a falar disso? Perguntar-me-ão.

Bom diria que com o que estamos a assistir diariamente a tal democracia nascida em 74 tem sido a capa legal para todo o tipo de negócios e negociatas envolvendo empresários, políticos, autarcas e demais cidadãos.

Sinceramente a culpa não é totalmente daqueles que ganham dinheiro, fama e acima de tudo poder, à custa das trocas de influências, mas em grande parte de um povo que continua apático, amorfo, insonsso no que a este tipo de gente diz respeito.

Tivéssemos todos nós a bravura de outros povos e provavelmente muitos que agora aparecem envolvidos, mais aqueles que nunca ficaremos a conhecer, jamais ganhariam o que ganharam.

Recordo a este propósito uma conversa que escutei entre dois empresários há mais de 40 anos. Estávamos em vésperas de eleições legislativas e um deles perguntou ao outro, em tom de brincadeira, em quem iria votar. O interpelado foi célere na resposta dizendo que iria votar no PS porque com este partido a corrupção era muito mais barata. Estávamos em 1980!

Pergunta: mudou alguma coisa desde lá?

Continuamos tão brandos como sempre e somos cada vez mais incapazes de dar a este país uma sociedade realmente justa e evoluída! Como nos foi (e ainda nos é!!!) prometida!

Volto às comemorações que daqui a pouco mais de um ano se realizarão. Elogiar-se-á nessa altura a conquista da democracia, da liberdade ou da justiça em Portugal. Discursos que só servirão para continuar a enganar o povo luso, sempre tão crente nas bonitas palavras.

Pois é... na realidade sabemos que isso da verdadeira democracia só existe nos países onde os políticos reconhecem nos eleitores, que democraticamente os elegeram, dignidade e razão. Dois chavões fantásticos, mas que em Portugal são apenas sinónimos de... fantasia linguística!

Conclusões quotidianas!

Esta manhã bem cedo fui ao pão, mas necessitava de dinheiro, portanto fui a uma ATM. Levantei o que necessitava, mas não pudeixar de reparar em diversos talões de levantamento que alguém por ali deixou. Se não o queriam levar poderiam ter evitado gastar papel, certo?

Conclusão: devem gostar que os outros saibam das suas misérias financeiras!

Regresso a casa a pé, como o faço quase sempre. Aproveito para perceber a evolução das construções de diversas moradias. Mais à frente há um caixote do lixo que tem atrás um aviso onde diz dá direito a coima despejar naquele local inertes urbanos. Todavia ao redor do caixote pude encontrar desde bocados de mobílias a restos de desperdício.

Conclusão: alguém não deve saber ler, tem falta de vista ou então anda a arriscar uma coima!

A meio da manhã fui à praia. O mar por esta altuira estava bravo sinal das marés vivas do final do Verão. A bandeira encarnada estava assim hasteada sinal de que os banhos estariam proíbidos. Estava à beira-mar quando noto um cavalheiro a entrar no mar de forma afoita. Sem medos e também obviamente sem responsabilidade. Entretanto o vigilante fez soar o apito e chan«mou o banhista, que não pareceu feliz.

Conclusão: ou há ainda quem não saiba o significado das bandeiras balneares ou adore chamar a atenção.

Por estes singelos casos reonheço que o povo ainda tem um longo caminho a percorrer... até á cidaddania responsável.

Entreter o povo!

A minha avó tinha um dito que rezava assim: "quando não queima, escarvunça (creio que esta última palavra não existe, mas terá a ver com carvão!)".

Percebe-se a ideia destas palavras. E se pensarmos bem encontramos na nossa vida muita gente a quem este semi provérbio encaixa na perfeição. Especialmente políticos.

Ainda uma coisa não está completamente resolvida e já surge outra para nos atentar a paz de espírito. Mas posso dar um mero exemplo: as presidenciais foram há apenas um ano e já se anda a arregimentar possíveis candidatos para substituir Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra no último mandato.

Não entendo esta filosofia de queimar eventuais candidatos a Belém. Desde o Almirante Gouveia e Melo ao actual Presidente da Assembleia da República Santos Silva, passando pelo próprio António Costa a lista começa a ser longa, especialmente dentro do PS. Entretanto do lado laranja corre o nome mais ou menos consensual de Passos Coelho.

Dir-se-ia que andam a apalpar terreno, tentando perceber qual a reacção da opinião pública. Ou na pior das hipóteses, alguém procura desviar as atenções dos graves problemas que Portugal atravessa e daqueles que ainda estarão para chegar.

Seja uma coisa ou seja outra, a verdade é que o povo adora viver entretido com estas coisas.

Portugal: sangue novo precisa-se!

A visão miserabilista dos portugueses sempre me assustou e confundiu. Esta filosofia arcaica e bacoca acaba quase sempre por se plasmar naquela horrível expressão: "coitado"! Como se nesta palavra estivessem todas as mágoas lusas e as respectivas desculpas para aquilo que não somos.

Por isso quando temos alguém que por seu mérito consegue ir além desta mediocridade lusa ficamos logo a pensar não na competência, mas em factores pouco límpidos... No fundo, no fundo a tal de inveja a que se referia já Camões no fim dos seus Lusíadas!

Somos um povo estranho. Mistura de muitas raças e credos, escorraçados de muitas terras acabámos por ficar aqui porque... havia o mar! Este mar que muuuuuuuuitos séculos mais tarde haveria de ser partido e dividido entre Portugal e a nossa vizinha Espanha. Outras ideias!

Mas desse tempo áureo restou apenas uma tristeza profunda ao qual deram o pomposo nome de Sebastianismo. Que tem perdurado até à actualidade.

Portugal necessita de gente nova, que sonhe coisas novas que nunca foram sonhadas. Que coloque a palavra esperança no seu espelho todas as manhãs. Necessitamos de gente corajosa que prefira perder um milhão de euros a abdicar de uma boa ideia.

Não troquemos um lugar no Mundo por um Mundo no seu lugar!

 

Viajar até Bragança

Neste fim de semana que entra amanhã, vou até ao distrito de Bragança passar uns dias. Parece que vou ter sorte... Vou nada, estava a brincar, pois já li que vai chover muito e as temperaturas vão descer... Mas somos corajosos!

Seja como for quero visitar a capital de distrito mais a Norte de Portugal e algumas das aldeias mais conhecidas em seu redor como serão Montezinho, Quintanilha ou Rio de Onor.

Quero também visitar Mirandela e Macedo de Cavaleiros e quiçá, se tiver algum tempo, Vila Real. Podem ser muitas coisa para três dias, mas como não gosto de dormir há que levantar cedo. Ganham-se logo umas boas horas.

Entretanto se alguém souber de outras aldeias a merecerem atenção agradeço que botem nos comentários.

A gente lê-se por aí!

Positivismo!

O povo português sempre se considerou altamente negativista. Desde D. Sebastião e das trovas do Bandarra!

Daqui originou muita fuga d lusitanos para o estrangeiro em busca de vidas melhores porque o país... não servia.

Agora com tanta gente positiva não será altura de deixarmos o tal pessimismo para trás?

Mais a sério preocupa-me deveras o crescente número de pessoas infectadas em Portugal. Cuidemo-nos então, que as coisas não estão para brincadeiras.

Definitivamente!

Uma mais-valia aos 36 anos!

Vi ontem o jogo da selecção de Fernando Santos que não é de todo a minha nem de muitos portugueses. Mas isso agora não interessa nada, como diria alguém!

A verdade é que em casa contra aquele portento de futebol que é a República da Irlanda, Portugal sofreu a bom sofrer para levar de vencida a equipa irlandesa.

E não fosse um velho (para o futebol, claro está!!!) chamado Cristiano Ronaldo a mostrar porque ainda é o melhor do Mundo o engenheiro Santos andaria já agora de calculadora em riste a fazer contas para um eventual apuramento.

É que bem vistas as coisas nem a Santinha de Fátima (de quem eu também sou devoto!) o ajudou. Ou melhor foi um santo madeirense, com marca internacional a mostrar aos miúdos como se joga e acima de tudo como se marca.

Ah e tal falhou uma grande penalidade... Pois falhou, mas depois pagou com juros essa falha.

Digam o que disserem, esta selecção sem Ronaldo é uma equipa vulgar, mediana, triste e enfadonha. No entanto não será por falta de jogadores lusos com qualidade, mas porque o senhor engenheiro não sabe mais... Ou então estará comprometido com outros interesses...

Fica então a perguntinha sacramental: e quando CR7 se for embora definitivamente como será?

Escutado hoje na praia!

Gosto muito de dormir ao sol na praia.

E as conversas ao meu redor são bons soporíferos para que adormeça mais depressa. Todavia hoje escutei esta conversa e nem consegui dormir:

- Já vieste à praia este ano?

- Tive 15 dias no início de Julho.

- De férias?

- Não... de quarentena!

- Como assim?

- Telefonei para a Saúde 24 a comunicar que tinha estado em contacto com alguém positivo. Mandaram-me fazer testes que só fiz passado dois dias e depois mais 14 dias em casa... Que aproveitei para vir à praia!

Perante este diálogo onde se pode observar uma evidente trapaça, pergunto como poderá este cidadão ter a ousadia de futuramente criticar alguém do governo?

É por estas e muuuuuuuuuuuuuuuuuitas outras que Portugal é um país de evidentes atrasos: económicos, culturais, mas essencialmente de cidadania!

Pode até nem ter sido verdade, mas a forma como foi descrito pareceu-me, infelizmente, muito plausível!

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