O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!
Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.
Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.
Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.
Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?
Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?
Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!
O título deste postal deveria ser: "Como explicar a uma criança de três anos o que são livros!" Mas como compreenderão seria enorme o que nestas coisas dos títulos não convém nada!
Cá por casa há muitos livros. E não há mais porque os vou distribuindo por outra casa.
Desde sempre a minha neta que aqui passa os dias tem naturalmente convivido com a minha biblioteca. Só que recentemente dei conta que a cachopita, já de três anos, pega nos livros aos quais consegue deitar mão e faz com eles brincadeiras. Trata-os bem, cuida deles, mas creio que ainda não percebe qual a verdadeira função daqueles volumes.
Na verdade os livros a que ela chega são quase todos policiais. Se bem que nestes esteja também incluída uma colecção de 10 enormes volumes de uma colectânea que Ross Pynn juntou e dos quais mostro uma das capas e que começam a ter algum valor e são raros de encontrar, mesmo em alfarrabistas, já que não houve reedicções.
Mas regressando ao tema principal de hoje como explico a uma criança que os livros são genuinamente nossos amigos? Que nos ensinam tudo, baste querermos aprender?
Hoje com tanta tecnologia à distância de um clique de um rato electrónico, os livros tenderão, quiçá, a desaparecer materialmente. Perante isto que justificação dou a uma criança ao ver o espaço que os livros ocupam na casa?
Por exemplo o livro mais antigo que tenho remonta ao século XIX e são as "Les Fleurs du Mal" de Charles Baudelaire que comprei num alfarrabista no Quartier Latin em Paris. Decorria o ano de 1980!
Gosto muito de livros policiais. Da mesma maneira que gosto muito de Banda Desenhada.
Agora imaginemos o que será juntar estas duas formas de escrita e desenho num só livro? Dito assim de forma simplista ficamos sempre com a ideia de que a coisa tem poucas probabilidades de vingar.
Porém, e como se diz nos policiais quando não há mais nenhuma hipótese a mais absurda é que prevalece, em Itália conseguiu-se o feito de juntar um escritor de estórias policiais e diversos desenhadores.
Foi a editora de BD "A Seita" que apresentou perto do final do ano passado o primeiro volume que chegou às minhas mãos no Natal de 2021, mas que só agora consegui ler, com as investigações do Comissário Riocciardi.
Desenhos a preto e branco, um investigador com ar de actor de cinema (no início pareceu-me Al Pacido no filme "O Padrinho", para mais tarde descobrir que parece-se mais com Andy Garcia), um ambiente napolitano nos anos 30 do século passado e temas fortes fazem deste livro um bom exemplo de como a nona arte consegue dar forma às palavras. Mesmo que sejam policiais.
O "Comissário Ricciardi - Primeiros inquéritos" é uma aposta ganha.
Tenho uma relação próxima com os livros. Especialmente os meus.
Andei no passado Domingo em arrumações após a saga das pinturas e descobri que tenho obras fantásticas para ler e que já não me lembrava.
Eu sei que nos anos setenta comprei uma colecção de "Romances históricos", mas nunca mais me lembrei deles. Ainda por cima estavam na fila de trás tapados por uns policiais bem vetustos e curiosos.
Por falar em policiais descobri umas dezenas de livros de diferentes autores e aos quais ainda não dediquei uma atenção especial como merecem. Haja tempo...
Depois encontrei uma série de enciclopédias em livros enormes e de manuseamento difícil. Obviamente desactualizados tal a velocidade com que tudo mudou neste último meio século. Porém ali ficaram descansados até por que nunca se sabe o que será o futuro e o que hoje é acesso rápido e quase instantâneo amanhã pode ser uma proibição...
Agora vai ser tempo de pegar nas obras e não deixar nenhuma por ler. O livro tem essa vantagem, em relaçáo aos periféricos da especialidade, de ter forma, cheiro e peso.
No fundo é como se fossem parte integrante de mim mesmo!
Terminou na passada sexta feira num canal da televisão por cabo a primeira série Cardinal de 2017. Encontrei o primeiro episódio num momento em que fazia uma pesquisa em busca de algo muito diferente.
Não sei porquê aquelas imagens brancas, quase monocromáticas, da neve chamaram-me a atenção. Fiquei a ver e claro está todas as sextas-feiras fosse a que horas fosse lá fui em busca da série policial de origem canadiana.
Um crime por resolver, outros crimes associados, um dectetive com um passado complicado e uma agente a investigar o investigador (passe o pleonasmo!).
Tudo num ambiente gelado, mas quente de emoções. Soube hoje que houve mais duas temporadas. Agora basta aguardar para ver o resto!
Não imagino se será tão boa a continuação quanto foram os primeiros episódios, mas vou aguardar com anormal expectativa!