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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Já chega de Chega!

Não tenho pena do que está a acontecer ao Chega. Sinceramente!

Mais uma vez se prova que o partido de André Ventura não é uma organização política, mas um conjunto de malfeitores.

Esta entrada foi uma brincadeira... séria.

Todavia cheira-me que esta organização com assento parlamentar, nas próximas eleições vai ter um "papa-reformas" para levar todos os deputados para o hemiciclo.

O Trump é tonto, toda a gente o sabe. como é Bolsonaro e outros que por aí andam. Mas Ventura para além de tonte e pateta, teve o condão único de juntar no seu partido os piores exemplos da nossa sociedade.

Enfim só espero que o povo em 2028 não se esqueça destes casos e dê a Ventura um inclemente  pontapé nos fundilhos.

Preocupações!

Sempre pensei que quando chegasse a esta altura da minha vida, iria ter uma vida mais calma, mais repousante. Pois é... enganei-me redondamente!

Para além de andar todos os dias numa roda viva por causa dos que me são queridos como são os netos, filhos, pais começo a sentir algumas fundadas preocupações com o meu futuro e essencialmente o futuro dos mais novos.

Vivemos tempos obnóxios assentes em demasiadas incertezas. Os Estados Unidos que foram, durante muitos anos, o garante da paz na Europa tudo por causa de uma Guerra Fria que terminou sem vencedores nem vencidos, parece ter mudado de trincheira e é ora um foco de problemas tanto para o Velho Continente como para o resto do Mundo.

Entretanto a Rússia e a Ucrânia continuam numa guerra sem tréguas e sem ganhador à vista. No Médio-Oriente os conflitos mesmo esporádicos vêm-se mantendo, para gáudio (óbvio) dos fabricantes de armas e dos extremistas religiosos.

E já nem falo da Coreia do Norte sempre pronta a dar "um ar da sua graça", do problema de Taiwan e da China ou dos permanetes conflitos no coração de África.

Preocupo-me por tudo isto que os meus netos venham a herdar um sentimento de medo que eu sinceramente nunca tive em Portugal.

Tudo somado concluo que este Mundo está realmente muito diferente de há alguns anos. Para pior.

Remato com uma questão simples: como chegámos a este ponto?

A gente lê-se por aí!

Um sonho tornado pesadelo!

Desde que Trump assumiu os comandos dos Estados Unidos todos os dias vimos mais uma norma a reverter outras assinadas por pretéritos presidentes.

São ordens legislativas oriundas da Casa Branca para logo serem contestadas por diversos tribunais. E em cada dia há um ou mais casos controversos e ambíguos.

Já se sabia que Trump iria dar vazão às suas ideias imbecis e retrógradas. Obviamente que não tem a seu lado ninguém que o ajude a pensar melhor as suas decisões, até porque para Trump pensar será uma actividade deveras cansativa.

Entretanto alguns dos comparsas políticos começam a sentir na carteira o peso das suas ligações a Donald Trump. As bravatas compradas pelo actual Presidente dos Estados Unidos irão custar muuuuuuuuuuuuuuuuitos milhões aquele país.

Pelo que li algumas importantes empresas jã fecharam as suas contas na plataforma X e as encomendas de carros eléctricos caíu para números quase assustadores.

Tudo junto temos um Trump a dar cabo do conhecido "sonho americano" que advém originalmente da Constituição americana e transformá-lo num enormíssimo pesadelo.

O saco de pancada que é o BdP!

De vez em quando o Banco de Portugal (BdP) cai no goto dos jornalistas e comentadores e toca a malhar no Banco Central, que entre muitos defeitos que possa ter, não tem neste momento uma equipa de gestão deste tipo de ruído, que poderia ser muito bem evitado

No meu humilde entender o caso do Doutor Helder Rosalino só surge porque Mário Centeno assim o pretendeu. Outros casos já surgiram com diferentes ex-administradores, mas nunca houve um ataque destes. Mas a pergunta é simples: se o futuro administrador da Valora fosse do PS isto ter-se-ia sabido?

Pois ninguém saberá responder, mas eu até sou capaz de saber. Já agora alguém perguntou onde se encontra o antigo secretário de Estado de Centeno, Mourinho Félix? E quanto ganhará? Pois é Ricardo Mourinho Féliz é também ele consultor do BdP, com os vencimentos e mordomias respectivas.

Pois... como diria a outra “isso agora não interessa nada”. O que é necessário é visar o pessoal que não é do PS e sim do PSD (mesmo que não sejam militantes), porque aquela ideia de que o BdP andará a financiar uma pré-campanha de Centeno a Belém não deve se divulgada e muito menos explicada.

Posto isto diria que muitos elementos que saíram do BdP requisitados pelo Estado, voltaram às origens, mas não puderam ocupar os antigos lugares, simplesmente porque já estavam ocupados. Assim eram colocados em gabinetes sob a alçada da Administração.

Portanto isto, se é um problema, não é de agora e toda a gente que saiu do BdP requisitado para funções específicas quando regressou tinha ao seu dispor um gabinete de consultor. Retirando alguns técnicos e pessoal menos qualificado.

Acresce dizer que o Banco de Portugal tem um Acordo de Empresa que envolve todos os empregados e onde as tabelas remuneratórias estão espelhadas e são públicas.

Finalmente o BdP não sobrevive com o dinheiro do Estado. É autónomo, não obstante ser uma empresa pública. 

Protocandidatos a ficaram na história!

Percebo a tentação de alguns portugueses em se incluirem, de maneira permanente, na história deste país. Não falo de gente anónima - se bem que todos os anónimos portugueses farão parte da história lusa - mas de pessoas bem conhecidas da nossa sociedade que desde há uns tempos têm vindo a surgir como protocandidatos.

A maioria por iniciativa própria como é o exemplo de Marques Mendes ou António José Seguro, outros por iniciativa de eventuais apoiantes e amigos como é o caso do senhor Almirante Gouveia e Melo ou ainda de casos de figuras que são atiradas para o éter político a ver se pega. O caso mais conhecido foi da antiga Ministra da saúde, Doutora Leonor Beleza, que logo se apressou a negar. Pudera, acrescento eu... A antiga ministra é responsável por uma Fundação com provas dadas à sociedade especialmente através do Instituto Champalimaud e certamente nunca cairia nessa tentação. A verdadeira história portuguesa logo lhe fará justiça.

Sobra para além dos acima referidos Seguro e Mendes, Mário Centeno que parece também disposto a apresentar-se ao país como candidato a Belém.

Virão ainda os candidatos dos partidos mais radicais, tanto à esquerda como à direita. Mas destes quase de certeza não rezará a nossa história futura.

A contagem de espingardas para a próxima guerra eleitoral já deverá ter começado. Com as actuais figuras proeminentes diria que Seguro e Centeno não se deverão apresentar aos eleitores, já que o Almirante, se concorrer, terá a vitória quase assegurada.

Fica apenas a dúvida se Montenegro também apoiará o actual Chefe do Estada da Armada ou dará liberdade de voto ao eleitorado laranja. Uma coisa retira-se destes cenários_ o próximo Presidente da República será certamente menos afectuoso!

Onde estarias sem o 25 de Novembro?

Falta um ano para que o 25 de Novembro entre definitivamente para o eterno rol dos eventos históricos. Entretanto e até lá vamos ter algumas polémicas ao redor de uma referência ao dia, na Assembleia da República, onde o PCP não estará presente. Uma vez mais o partido encabeçado por Paulo Raimundo a dar um tiro no pé.

Se me lembro bem do 25 de Abril, tenho com o dia de hoje, em 1975, uma memória diferente e talvez mais dissipada. Naquela altura, em casa, costumava-se escutar com frequência uma rádio que emitia da Alemanha em português e que se chamava, se a memória não me atraiçoa, “Deutsche Welle”. Curioso é que através deste canal de rádio conseguia-se saber o que estava realmente a acontecer no nosso país muito antes do que a nossa televisão o fazer.

Foi através deste canal que percebemos que o país estava muito próximo de uma eventual guerra civil. Ao que parece gente do Norte desceu até Lisboa, parando entretanto em Rio Maior, para de alguma forma conterem o descalabro político, social e financeiro, criado por 17 meses de PREC.

Posto isto… ainda estarei para perceber se haveria uma tentativa de golpe de estado para virar este país mais à esquerda do que estava ou se tudo não passou de alguma justificação para retirar ao PCP e outras forças progressistas o ensejo de fazerem de Portugal uma “Cuba” europeia.

Hoje com a idade que tenho e com aquilo que já vi e vivi neste Mundo, sinto que o 25 de Novembro foi o momento chave da nossa democracia, por muito que os meus antigos amigos do PCP tentassem, durante muito tempo, convencer-me do contrário.

O que fica para a história é que houve um grupo de militares que tomou as rédeas políticas deste país não deixando cair Portugal no escuríssimo poço de uma guerra civil.

Se do 25 de Abril sobressaiu Salgueiro Maia, deste dia foi Ramalho Eanes que seria mais tarde Presidente da República. O beirão mostrou coragem e assertividade nas suas acções e decisões tendo o nosso país como fundo.

Termino com a certeza de que sem este dia a nossa democracia não existiria como está hoje. E, provavelmente, alguns dos partidos de esquerda com actual assento na AR, nem nasceriam.

Os ditadores do novo século

Espalham-se pelo Mundo quase como uma pandemia.

Entram na política pela pior porta, mas vá lá saber-se porquê acabam no topo dos seus países tomando o poder de assalto, através de umas teorias demagógicas.

Fomentam a guerra, a desordem e culpam sempre os outros.

Vendem a "alma ao Diabo" para conquistarem o Céu que nunca viram.

Matam, ferem e magoam sob a capa de uma justiça que ninguém lhes pediu.

Alimentam-se de estúpidas guerrilhas e recuperam velhas teorias que os antepassados se negaram a seguir.

Esta gente, infelizmente, cresce a olhos vistos e sem que ninguém os consiga parar.

São os novos ditadores deste século que ainda só viveu um quarto do seu tempo.

Orçamento da discórdia!

Daqui a um par de semanas, talvez menos, o governo liderado por Luís Montenegro terá de entregar na Assembleia de República a proposta de Orçamento para 2025.

Tendo em conta que este governo não tem a maioria absoluta, deverá negociar com os outros partidos de forma a que o diploma seja aprovado por uma maioria parlamentar.

Um processo ao qual já estamos mais ou menos habituados oriundas de outras legislaturas e que origina, como sempre, muitas declarações oriundas da oposição. Há partidos que independentemente das propostas apresentadas pelo governo votarão sempre contra. Só porque sim.  Será o caso do PCP, do BE e do Livre. Os outros... bom... fazem o papel deles tentando vender ideias por troca de votos parlamentares.

O PSD votará a favor, seja qual for a proposta apresentada. A IL parece ser, para já, uma incógnita e o Chega é aquela base... só diz asneiras, descredibilizando com as intervenções do seu líder um documento assaz importante para o país!

Resta então o PS que tem nas suas mãos uma faca "de dois legumes" como diria a Magda no programa de humor brasileiro "Sai de Baixo". O problema primeiro de Pedro Nuno Santos prende-se com a sua pouca capacidade para passar uma mensagem efectiva e lúcida ao povo português. Depois este não o esquece, nem aos sucessivos casos no seu Ministério no governo chefiado por António Costa.

O segundo problema chama-se... eleições! Se Pedro Nuno Santos votar contra o Orçamento arrisca-se a que Belém convoque eleições antecipadas. Os custos políticos desta nova chamada dos portugueses às urnas podem ser tão evidentes que o PS poderá quase originar uma maioria absoluta do PSD (se bem que como está a actual amplitude política parece não haver esse perigo).

Portanto os socialistas estão, mais uma vez, no núcleo de uma tempestado política e seja qual for o resultado na votação parlamentar será certo que irá sair mais ou menos chamuscado.

Aguardemos o desenrolar das próximas conversações!

O senhor que se segue!

O João Ferreira Dias chama a atenção neste seu texto para o facto do Almirante Gouveia e Melo poder eventualmente candidatar-se a Belém e daí advir algo menos simpático.

Em jeito de comentário diria que entendo os seus receios, mas serão certamente injustificados. E passo a explicar a minha ideia.

Desde há muuuuuuuuuuuuuuuito tempo que o PS tem dados diversos tiros no pé no que se refere às eleições presidenciais. Recordo que por mais de uma vez diversos candidatos saíram das fileiras socialistas originando uma divisão interna da qual o partido do largo do Rato nunca se libertou.

Manuel Alegre e Maria de Belém são dois exemplos mais recentes e já nem trago aqui a candidatura de Salgado Zenha em 1986 (na altura numa total rota de colisão com Mário Soares).

Perante uma amálgama de sarilhos o PS não tem nas suas fileiras verdadeiros candidatos à PR. Poderia haver José Sócrates, mas este arranjou um belíssimo sarilho ao PS ao deixar-se enredar numa teia de acusações (verdadeiras ou falsas, todavia marcantes!) que lhe estragaram a vida política.

Falou-se há tempos de António Guterres ou António Vitorino como proto-candidatos, mas creio que nenhum deles sente já estaleca para entrar numa campanha eleitoral que será sempre desgastante. É que os anos também contam!

Posto isto e com o bom trabalho feito pelo Almirante Gouveia e Melo aquando da pandemia, o PS tenta arregimentá-lo, diria quase à força, para Belém. Porém um verdadeiro militar vê nos seus actos apenas missões e para as quais é chamado. E neste caso não me parece que o actual Chefe do Estado Maior da Armada sinta atracção pelo poder. Pelo menos até perceber quem poderá ser o seu opositor!

Ainda sobre o debate americano!

Vi ontem em diferido (e muito!) o debate entre Trump e Kamala.

Ora bem se este debate tivesse ocorrido em Portugal diria sem necessitar de grande margem para erro que a vice-Presisente americana tinha ganho o debate e provavelmente com ele as próximas eleições.

Pois... só que estamos a falar dos Estados Unidos da América onde cada Estado é isso mesmo com ideias muito específicas e visões ainda mais contraditórias.

Voltando ao debate Trump foi igual a si mesmo. Inconsistente, amargo, azedo e obviamente sem nenhum sentido de Estado. Troca-tintas diplomado tanto diz que sim para logo dizer o seu inverso, fala para uma franja da sociedade americana reaccionária e misógena. Mas neste debate levou, usando um pouco de futebolês, um enormíssimo banho de bola.

Por seu lado Kamala apareceu serena e astuta e não se deixou enrolar nas malhas do seu oponente e mostrou estar muuuuuuuuuuuuuuuuuitos pontos acima do adversário. Um pouco na senda de Barak Obama, a vice-Presidente mostrou ser uma pessoa perfeitamente normal sem grandes subterfúgios nem estranhas ousadias.

Para mim que sou português de Portugal tanto se me dá que ganhe um ou outro, se bem que pessoalmente preferiria a vitória da senhora Kamala.

Agora naquele país onde tudo o que é estranho sabe a normal, não me admiraria nada que Trump, mesmo depois desta derrota em debate, ainda assim conseguisse uma vitória.

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