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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Hoje 25 de Novembro!

Durante muitos anos este dia foi quase esquecido, tanto pelos portugueses, mas essencialmente pela troupe de esquerda que sempre viu nesta iniciativa militar um revés à ideia de fazer de Portugal uma Cuba ou Albânia dos tempos modernos.

O país virara radicalkmente à esquerda com as consequentes nacionalizações de Banca, seguros e demais tecido económico e empresarial.

Portugal esteve, por esta altura, à beira de uma guerra civil! Muitas famílias desentenderam-se por causa das opções políticas de cada um. O clima social crescia deveras crispado e com natural tendência para piorar.

As próprias forças armadas dividiam-se entre apoiar o Governo do General Vasco Gonçalves e do Presidente da República Costa Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho comandante do COPCON ou alguns militares mais moderadas donde se destacava claramente Jaime Neves, comandante do Regimento de Comandos, que teria uma grande influência no sucesso do 25 de Novembro na recolocação de Portugal no caminho da verdadeira democracia!

Vivemos agora novos tempos! Dessa época já longínqua poucos gostam de recordar, especialmente se forem de esquerda. Porém o pior é mesmo a direita lusa ao tentar aproveitar politicamente de algo para o qual nada contribuiu!

¿Por qué no te callas? - versão 2023!

O actual Presidente da Assembleia da República, Doutor Augusto Santos Silva, falou numa entrevista o que não deveria ter falado, mesmo que o pensasse!

Como diz aquela imperial máxima "à mulher de César não basta ser séria, tem de parecer!" também Augusto Santos Silva deveria cuidar-se muito com o que diz, já que não é a primeira vez que fala coisas a despropósito, olvidando o seu lugar no Estado!

Sinceramente nunca gostei desta figura, que sempre me pareceu ser o braço armado de José Sócrates. Talvez por isso me tenha admirado que Augusto Santos Silva assumisse a Presidência da Assembleia da República.

Se juntarmos as estas declarações tudo o que se tem passado recentemente no (ainda) governo do PS diria que esta mistura poderá ser demasiado explosiva para um partido desnorteado.

Mais... aquele artigo de opinião do antigo PM do PS num jornal diário, não creio que terá caído bem no Largo do Rato!

Portanto ao Senhor Predidente da Assembleia da República só apetece perguntar como o Rei Juan Carlos de Espanha fez a Hugo Chevez:

¿Por qué no te callas?

Expliquem-me devagar...

... a ver se eu entendo!

Estive a escutar com atenção a comunicação desta noite ao país, do nosso Primeiro Ministro demissionário, Doutor António Costa.

De tudo o que disse, das desculpas que apresentou, dos apelos que fez fiquei com a sensação que o mais importante ficou por dizer!

Sinceramente não percebi a razão deste comunicado, até porque o mal está feito, a demissão aceite, as eleições marcadas e o resto... logo se verá!

Agora aquela ideia que tentou passar de que os investidores não devem ter receio de investir em Portugal parece uma desculpa meio esfarrapada ou só "para inglês ver"!

Até porque qualquer estramgeiro que queira investir neste rectângulo tonto e desorganizado sabe de antemão com o que conta em termos de legislação, morosidade de processos e demais burocracias.

Porque considero isto tão estranho é que eu peço, encarecidamente, que me expliquem, devagar de preferência, o porquê deste discurso.

O meu avô que era sábio é que tinha razão quando dizia: mais vale o que fica por dizer que aquilo que se diz!

Rezando a todos os Santinhos...

1foto1texto

Resposta a este desafio!

 

... mesmo não sendo crente, que o tirem deste governo!

Esta foto é feliz e retirei-a da página principal da SAPO. No fundo o Primeiro-Ministro António Costa, assumidamente um não-crente, parece estar a rezar para que o tirem deste circo do "Litium" em que o envolveram!

A_C_P_M.jpg 

Desde sempre que percebi em AC aquele jeito especial para a política. Todavia rodeou-se de gente sem escrúpulo e agora caiu em desgraça! Ou teremos sido nós?

Filosofia à portuguesa!

Em Portugal a corrupção é assim como o nosso Vinho do Porto: pode-se não beber, mas está ali sempre à mão para uma eventualidade.

Ouso mesmo acrescentar que quase todos os portugueses já deitaram mão dessa garrafa, seja por necessidade premente ou por mero ensejo de chegar mais longe.

Não falo obviamente daquela grande corrupção que envolve políticos, empresários e demais DDD, mas somente daquele favorzito que se pede ao senhor presidente da Junta prometendo votar nele nas próximas elelições ou um simples pedido de emprego como servente lá na empresa por troca daquele presunto e da garrafa de vinho especial!

Começa-se sempre por baixo, onde a corrupção quase nem se nota, ou se se nota ninguém liga, porque "hoje és tu, amanhã serei eu"! Mas a coisa tende a crescer... em pesos e envolvidos. Da Junta de Freguesia passa ao Presidente da Câmara e deste a um adjunto de alguém conhecido. E a partir daqui... será sempre a escalar!

A corrupção vive tatuada na génese lusa... E há-de ficar para sempre! Porque está intimamente ligada àquela filosofia "tão nossa" do desenrascanço, que assenta na conhecida ideia: não importa como se resolve a situação... o que conta é que fique solucionada!

Portanto não vale a pena preocuparmo-nos com o que irá acontecer daqui para a frente em termos políticos, porque saindo estes, logo entram outros com a mesma filosofia!

Sempre foi assim e sempre será!

Bombas de hidrogénio... e lítio!

Rebentaram as bombas!

Muitas serão, provavelmente, as vítimas políticas destas explosões.

Em primeiro lugar o já demissionário Primeiro-Ministro, Doutor António Costa! Depois João Galamba e nem será necessário dizer porquê! O próprio Presidente da República, que em 2017 quase demitiu em directo uma Ministra, após os trágicos incêndios desse ano, não o conseguindo fazer com o actual Ministro das Infraestruturas e finalmente o Partido Socialista que ficará sem líder durante algum tempo.

Uma travessia no deserto que muitos partidos têm sofrido!

Esta situação não é nova! Já em 2011 José Sócrates havia colocado o seu lugar à disposição de Cavaco Silva cabendo agora, ao mais alto magistrado da Nação, decidir qual será o melhor caminho para Portugal.

O Professor Marcelo tem diversas opções para resolver esta crise, sendo que a aprovação do OGE para 2024 poderá criar alguns problemas e engulhos às soluções.

Todavia há muito que se esperava esta implosão governamental! Os sucessivos casos políticos não auguravam nada de bom!

Agora temos o futuro! E é este que me preocupa! Definitivamente!

Se o Presidente optar por dissolver a AR e convocar eleições acredito que a Direita saia reforçada no próximo acto eleitoral, atirando a esquerda para um secundarismo muito perigoso.

No entanto se tal acontecer e a esquerda perder a força que tem actualmente na AR, não culpem a Direita (e muito menos Pedro Passos Coelho!!!) do estado a que chegou o país político. Mais... arrisco mesmo a dizer que tudo isto terá começado (e mal) com a tal de "geringonça".

Repare-se no exemplo da TAP que deixou de ser um "parceiro estratégico para o país", como era em 2020, aquando da forçada nacionalização a pedido dos partidos da geringonça (PCP/BE/PS) para se tornar descartável e (mal) vendável em 2023! E já nem falo do novo aeroporto de Lisboa.

São estas e outras contradições que atiraram este governo para o charco político! Um charco podre, mas onde muita gente meteu as mãos!

E sujou-se!

Onde estavas no... 25 de Novembro?

Ao que consegui somente hoje perceber, o Presidente da Câmara de Lisboa deseja que haja iniciativas para a comemoração do 25 de Novembro de 1975.

O Verão Quente desse já longínquo ano poderia ter-se tornado ainda mais quente se alguns militares quiçá mais lúcidos e menos políticos, não tivessem percebido o que se estava a gerar na população.

Nessa altura o meu pai comprou até um rádio, creio com onda curta, para escutar uma rádio que tinha uma emissão em Português e que era a conhecida Deutsche Welle. Através desta estação conseguia-se perceber melhor os acontecimentos, até porque a televisão evitava criar pânico popular.

Recordo de ouvir falar de marchas oriundas do Norte a descer até Lisboa e creio terem sido paradas por militares em Rio Maior. Lembro-me das manifestações pela liberdade e contra o Conselho de Revolução na Alameda D. Afonso Henriques, do sequestro do Governo, na altura chefiado por um Comandante da Marinha de nome Pinheiro de Azevedo, de uma série de pequenos e grandes eventos que obrigaram algumas forças militares, nomeadamente para-quedistas e Comandos, a tomaram posições em sítios estratégicos.

Portugal desde o 25 de Abril de 1974 vivia um ambiente frenético, muito próprio deste tipo de golpes de Estado (mais tarde renomeado como Revolução) a que algumas forças políticas chamaram de PREC (Período Revolucionário em Curso).

Nestes 19 meses que distaram Abril de 74 a Novembro de 75, nacionalizou-se a banca, seguros e as maiores empresas do País. A reforma agrária parecia estar em força para no momento seguinte perceber que nem tudo seria um mar de rosas na agricultura.

Destruíu-se também muito tecido empresarial revertendo os custos desta danosa gestão para um Estado que vivia ainda do que vinha de África.

O 25 de Novembro nasce. como já referi, porque alguns militares rapidamente perceberam que Portugal caminhava para uma ditadura à imagem de Cuba. E sendo o nosso país elemento permanente da OTAN (ou NATO), esta eventual possibilidade poderia originar uma guerra civil com contornos políticos internacionais muito preocupantes. Lembro-me de ter atravessado o Tejo num vetusto Cacilheiro e ter notado na quantidade de vasos de guerra estrangeiros fundeados no "Mar da Palha".

Por esta altura eu ainda frequentava o Liceu Nacional de Almada e dei conta de muitas escaramuças pelas ruas da cidade, rapidamente controladas pela intervenção de elementos da Força de Fuzileiros.

Foram tempos agitados, mas ao mesmo tempo de uma rápida aprendizagem e consciencialização política.

A exemplo do que acontecera em Abril do ano anterior e sendo o meu pai militar, logo fui por este avisado para não sair de casa e nem ir à escola nesse célebre dia!

Portanto no 25 de Novembro eu estive em casa... Mas sinceramente é coisa que já não recordo!

E vocês onde estavam?

Direito à palavra!

Já há muito que tento (não sei se tenho conseguido!!!) ter mais cuidado com o que aqui escrevo. Durante 48 anos, Portugal esteve amordaçado devido a uma política de calar quem se sentia no direito de protestar ou simplesmente dizer o que lhe ia na alma.

Dá-se o 25 de Abril em 1974 e desde esse dia cada um pode dizer o que sentia de forma livre e sem complexos. Foram anos assim... Bons anos, acrescento!

Depois e de uma forma quase camuflada foi-se cerceando a liberdade. As opiniões são muitas vezes focos de bravatas que não trazem nenhuma luz, unicamente dinheiro aos advogados e enchem os tribunais de acções.

A tal liberdade de expressão que se falava no pós-25 de Abril deixou de existir, já que cada um pode considerar que está a ser olimpicamente ofendido nos seus direitos constitucionais ou de cidadania.

Dito por outras palavras... é-me hoje vedado o direito de discordar! Pior... se ainda assim eu tiver a ousadia de publicamente falar de algo com o qual não concorde arrisco-mem  como escrevi acima, a ser levado a tribunal para ser acusado de um crime qualquer, que sinceramente e em consciência nunca cometi.

Hoje a palavra está muito cara. Tão cara que muitos preferem nem a usar!

Resumindo... há uma nova e subtil espécie de censura, curiosamente num país que se diz democrático!

Claro que a classe política adora este estado de coisas... Corre muitíssimo menos riscos de ser criticada.

Quem diria?

Se eu fosse primeiro-ministro...

... nem que fosse por um dia?

Penso muitas vezes nesta ideia... Qual seria a primeira decisão que tomarias e que ainda ninguém tomou?

Sinceramente diria que acabaria com todos os institutos. Alguém faz ideia de quanto se gasta para manter todos os institutos a funcionar e que são na sua maioria verdadeiros elefantes cor de rosa...

Peguem num qualquer instituto público e vejam quantas pessoas a ele estão adstritas. Quem paga aquilo, o que fazem, quanto gastam para além do orçamento?

Há quem diga que os ditos Institutos são locais para abarcar os amigos dos diversos governos. Nomeadamente aqueles que deram a cara nas campanhas eleitorais e agora necessitam de algum repouso, abichando bom dinheiro.

Recordo que houve um PM (creio que foi o Dr. Durão Barroso) que ainda tentou minimizar estes custos fundindo algumas destas entidades. O problema é que fundiram no papel mas a realidade anterior manteve-se igual.

Termino com a questão em aberto para os meus leitores; se fosse PM por um dia que primeira decisão tomaria?

Os políticos da treta!

Cada dia que passa mais me convenço que o nosso país político é uma farsa! Nenhum dos nossos políticos profissionais dizem o que sabem ou o que lhes vai na alma (se vai alguma coisa!!!).

A questão não é só mentir ou no mínimo omitir... é acima de tudo tentar a«enganar o Zé Povinho "com papas e bolos" como diz o adágio popular.

De modo próprio afastei-me daquilo que o país vai ouvindo e vendo dos nossos políticos. Não há um dia, unzinho, que não surja mais uma "barraca" comum qualquer cavalheiro ou dama associado a este ou aquele partido.

Nem vou citar nomes porque isso seria dar-lhes ainda mais publicidade, mesmo que esta seja negativa! Numa altura em que o país necessita de gente que lute pelos interesses lusos, cada vez escutamos mais casos e casinhos, barracas e tendas envolvendo pessoas de quase todos os sectores políticos.

Já nem sei se o país anda à deriva ou se a viagem foi pensada desta maneira. E não me venham com a ideia de que tudo isto é culpa da direita trauliteira e populista... Desculpem-me alguns, mas a esquerda tem muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita culpa "neste cartório" de má governação.

Esfregaram as maós com a geringonça, não foi? Pois... agora irãoo receber o troco quando o líder da oposição se juntar a outros partidos extremistas (re)criando a já falada geringonça. Só que desta vez pode ser de direita. Com os incalculábveis custos políticos, educacionais, sociais inerentes.

O actual PR poderia minimizar estes custos bastando para isso dissolver a AR e levar tudo para eleições. Tenho consciência que quanto mais tarde isso acontecer mais força perderá a esquerda. Mas claro ninguém quer pensar nisso e continuam a empurrar os problemas com a barriga para um futuro cada vez mais incerto!

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