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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Minudências políticas!

O escrutínio a que os políticos estão sujeitos é demasiado pegajoso. Sem muitas vezes existir grande razão para tal. Mas na política o sangue feito em adversários políticos são votos em carteira. Adiante...

Ainda estou longe de perceber a situação do senhor Primeiro Ministro no que diz respeito a empresas suas, mas tudo isto não me cheira assim muito bem, especialmente por parte da oposição que não tendo capacidade nem argumentos políticos válidos para derrubar um governo democraticamente eleito, mune-se de todo o tipo de teorias para desacreditar quem governa.

Esta é uma técnica antiga, mas que deu poucos ou nenhuns resultados políticos a quem a utiliza. Até porque o povo, o tal que é soberano, consegue separar o trigo do joio. Ás vezes, deixem-me também acrescentar!

Entretanto o PCP colocou-se em bicos dos pés e quiçá para desviar a atenção do seu estranho apoio a Putin e consequentemente a Trump, lançou mais uma manobra de diversão na Assembleia da República com a apesentação de uma Moção de Censura ao Governo.

O resultado é o esperado, com um óbvio chumbo na AR, já que o próprio Partido Socialista, ainda sem estaleca para novas eleições, já comunicou que não votaria a favor da dita Moção.

E é assim que em Portugal se faz política. Os cidadãos só são importantes nas vésperas de eleições. Todavia até lá os partidos da oposição, em vez de deixarem o governo trabalhar, andam a empatá-lo com minudências políticas.

Sinceramente assim jamais levaremos este barco a bom porto!

Político en(Trump)ado!

Tenho andado a pensar em que estado estarão os dirigentes do PCP agora que Putin parece estar emparelhado com um acéfalo Trump.

Quando há três anos principiou a invasão da Ucrânia por parte da Rússia os países ocidentais correram a colocaram-se ao lado de Zelensky contra Putin. Mas houve quem considerasse a intervenção militar russa como legítima. Diziam que a Ucrânia era chefiada por alguém da extrema-direita e assaz perigosa.

Um dos partidos em Portugal que nunca criticou esta intervenção foi obviamente o PCP, talvez crente que Putin poderia, um dia, fazer renascer paulatinamente a ex-URSS e a respectiva visão política pensada por Lenin.

Passado este triénio bélico e com Donald Trump a apoiar agora Putin e a criticar o Presidente ucraniano, o partido liderado por Paulo Raimundo deve viver momentos assaz bizarros.  O PCP tem por hábito estar sempre no lado inverso da lógica política e quem sabe se é por isso que tem vindo a perder deputados.

O que equivale dizer que o PCP vai ter de rever, e de que maneira, a quem entrega os seus apoios, pois de uma momento para o outro tudo se transforma. Ou como diria um antigo Presidente de um clube de futebol: o que hoje é verdade, amanhã é mentira.

Sinceramente creio que Paulo Raimundo deveria perceber mais de futebol!

O triste definhar do PCP

Quando há meio século se fez o 25 de Abril logo surgiu o PCP, o PS comomaiores forças políticas. Com a evolução do golpe de estado e a quase certeza da democracia rapidamente surgiram novos partidos.

Nas primeiras eleições para a Assembleia Constituinte em 1975 o PCP teve cerca de 12% dos votos correspondendo a 711 935 eleitores.

Se dermos um salto no tempo para as últimas eleições em 2022 temos o mesmo Partido Comunista que não chega aos 5% correspondendo a 238 962 votos. Isto é o partido da Soeiro Pereira Gomes perdeu meio milhão de votantes. Ora se eu fosse líder do PCP ficaria deveras preocupado.

E não me venham dizer que a culpa é da Direita. A esquerda em Portugal, especialmente através do BE e do Livre, tem crescido. Não tanto quanto muitos gostariam e desejariam, mas a verdade é que desde 2015 é a esquerda que mexe os cordelinhos do poder.

No outro dia vi e ouvi o debate entre Paulo Raimundo e Pedro Nuno Santos. Sinceramente fiquei com a nítida ideia de que o Secretário Geral do PCP estava mal preparado para o debate. Muito mal...

A verdade é que os comunistas mantêm o discurso como estivessem ainda no PREC, olvidando que o Mundo se alterou, as pessoas mudaram e o acesso à informção generalizada está ali à mão de semear.

O PCP teve no seu auge o apoio do trabalhadores das indústrias, transportes e obviamente agricultura (esta mais reflectida no Alentejo). Actualmente muitos desses antigos operários e trabalhadores rurais já não existem e os operários mais jovens não se interessam por sindicalismos nem reindivicações. O que equivale dizer que o PCP perdeu influência a nível operário e agrícola. Depois faltaram ais comunistas renovarem-se, mudarem o discurso, olharem para os problemas com visão de futuro e não como se URSS ainda existisse.

Se se confirmarem as sondagens que tenho visto, Paulo Raimundo pode ver o seu partido a perder (ainda) mais deputados.

Termino então com esta ideia: o País está envelhecido e o PCP muito mais! E é pena!

Jerónimo de Sousa, o resistente!

Nunca alinhei pelas ideias do PCP. Um partido muito fechado sobre si próprio, estanque à comunicação social e interiormente diria que muito pouco... democrático. Conheço quem tenha confrontado há muitos anos o antigo lider Álvaro Cunhal pela forma como este liderava o partido. Desse confronto originou a saída do meu amigo da militãncia partidária comunista.

Estranhei por isso a recente notícia da saída de Jerónimo de Sousa da liderança do Partido Comunista. E mais estranhei quando percebi que irá também largar o seu lugar como deputado na Assembleia da República. Algo acontecera para tal decisão, pensei!

Descobri hoje que há motivos válidos e que se prendem com a débil saúde de Jerónimo de Sousa para esta decisão, o que desde já lamento. Sinceramente!

Sair de uma liderança partidária para se dar lugar aos novos com renovadas visões é uma atitude madura, mas abandonar assim o partido é triste e acima de tudo imerecido.

É tempo do antigo metalúrgico e o únido deputado da Assembleia Constituinte ainda em actividade, aproveitar ao máximo a companhia da família e recuperar o melhor que poder a sua saúde. Assim espero e desejo.

Sempre considerei o antigo metalúrgico um homem honesto e afável. O seu discurso não saía do registo a que estamos habituados naquele partido, mas ainda assim mostrava-se sempre muito educado. 

Teimou em 2020, no auge da pandemia, em manter a Festa do Avante quando muitos o desanconselhavam (eu próprio considerei um erro...), mas manteve a sua teimosia e acabou por ganhar a bravata. Terá perdido algum charme político quando não pretendeu ser governo com o PS e daí talvez a queda abrupta nas eleições seguintes com perda de metade dos seus deputados. Os custos de uma geringonça que o país nunca pretendeu...

Termino com a ideia de que Jerónimo sai da política, mas tenho a certeza que a política jamais sairá dele.

Finalmente e como nota de rodapé relembro alguns textos de comentadores que por altura das eleições e dos maus resultados do PCP, a lançarem João Ferreira para a frente do partido. Mais uma vez o Partido Comunista a mostrar como tudo naquela casa fica lá dentro e nada transpira para fora.

PCP: que futuro?

Se ainda houvesse dúvidas quanto à postura subserviente do PCP ao Kremlin liderado por Putin, a ausência deste partido hoje, na Assembleia da República, aquando do discurso de Zelensky, eliminaria aquelas dúvidas.

Não sendo eu um simpatizante do PCP, portanto insuspeito, lamento, todavia, que um partido que se diz democrático e defensor das “amplas liberdades” tenha tomado uma atitude tão pouco democrática. Nem precisaria de aplaudir, bastaria estar presente.

O problema é que o PCP se encerrou numa ideia e postura da qual não pretende (ou não pode) sair. O fechar de olhos ao que o rodeia, durante os últimos anos, fez com que os outros partidos ganhassem eleitorado que já fora do PCP, mas que agora não se revêm naquele pensamento tão… soviético.

O caso desta ausência será mais um tiro no próprio pé do partido de Jerónimo de Sousa. E desta vez nem foi uma mera bala, mas um obus pesado e que irá deixar marcas profundas. Definitivamente um partido como o PCP não pode defender esta invasão bárbara por parte da Rússia à Ucrânia. Simplesmente não pode!

Mais… eu gostaria de saber qual seria a posição do Partido Comunista se a Coreia do Sul invadisse a Coreia do Norte?

Termino com o prognóstico que nas próximas eleições o PCP irá reduzir ainda mais a sua participação na AR. Depois não se queixe que a culpa é da direita!

Preparemo-nos!

O hemiciclo da AR está finalmente definido. O PS com a maioria absoluta, o PSD de Rui Rio muito longe, o Chega como terceira força política e o Iniciativa liberal como quarta.

Caiu estrondosamente a esquerda, sempre muito trauliteira, pagando um elevado preço pela reprovação de um OE para 2022. Agora irão levar com um provavelmente muuuuuuuuuuuuito pior do reprovado e podem bem estrebuchar, mas nada poderão fazer.

Entretanto o PCP já ameaçou com o fim da paz social numa manifesta tentativa de chantagem política com o próximo governo, olvidando que foram uns dos grandes culpados ao alcançarem este triste patamar.

A este propósito lembremo-nos que, não obstante a baixa votação na esquerda, os comunistas ainda tem uma invejável capacidade de mobilizar tropas no sentido de criarem a tal destabilização social.

Portanto preparemo-nos para nos próximos meses/anos assistir a inúmeras greves na FP (médicos, enfermeiros, professores, p.e.), transportes e em outras actividades económicas, assim como manifestações e demais formas de luta.

Algo que não víamos desde 2015.

Resposta à resposta!

A Sarin lançou-me um desafio, eu respondi, ela devolveu com este belo texto. A bola veio para este lado e agora é a minha vez de assumir a bola e fazer dela… o que a minha mente aprouver.

 

Diz a sabedoria popular que “à mulher de César não basta ser séria, tem de parecer”! Plasmando este ditado na Festa do Avante de 2020, creio que se o PCP não tivesse organizado o evento sairía claramente por cima, dando um exemplo à sociedade civil e mostrando que a sua preocupação era com o bem-estar do povo. O comunista e não só!

Porque, digam o que disserem a Festa do Avante, não é somente um evento político, mas tornou-se, e ainda bem, um acto cultural. Acrescentaria que serão mais as pessoas sem qualquer afectividade ao PCP que visitam a Festa que os próprios comunistas. Ou pelo menos visitavam.

Mesmo com todas as regras de higienização que possam ter implementado a Festa cheirou a… teimosia partidária. Tão-somente!

Quanto a Jerónimo de Sousa… diria que é uma figura simpática, afável. carismática. Todavia o registo invariavelmente cinzento dos seus discursos já me parece evitável. Urge para o PCP a necessidade de uma alma nova, de renovadas estratégias, de um líder que aproxime gerações (a juventude raramente se revê nos mais velhos).

O mundo mudou… muito, mas os comunistas continuam presos num passado que já não regressa. E esse será eventualmente o seu maior erro. Como diria alguém: é preciso ousar!

Entretanto outros partidos de esquerda aproveitaram-se deste congelamento político dos comunistas e vão arregimentando eleitores que provavelmente até já votaram no PCP. A prova está à vista de todos: o PCP a descer no número de eleitores e outros a subir.

Termino com uma confissão: entre os meus amigos tenho um muito especial que foi militante do PCP. Todavia muito cedo na sua militância percebeu que "o partido não tinha nunca auto-critica" (palavras dele!) e fê-lo notar na altura ao líder Álvaro Cunhal, que não apreciou, de todo, o reparo. O ambiente entre ambos, ainda por cima sendo os dois juristas, foi-se deteriorando. Daqui resultou que o meu amigo ao fim de uns tempos abandonasse o partido, mas nunca as suas convicções de esquerda!

PCP – De Loures nada de novo!

Desde há uns tempos que se começaram a perfilar os próximos candidatos à Presidência da República. Para além de Marisa Matias do BE, do André Ventura do Chega e obviamente a sempre truculenta Ana Gomes, temos o João Ferreira do PCP.

O pouco que escutei do discurso deste novel candidato no Congresso comunista deste fim de semana, não varia daquilo que tem sido dito pelo Partido Comunista noutras ocasiões. Variam as pessoas, mas a dialéctica continua a mesma.

Esta minha ideia conduz-me então a uma simples questão: para que quer o PCP ir a votos com um candidato que sabe que jamais ganhará?

Se olharmos então para os resultados das últimas eleições presidenciais temos que o candidato comunista de 2016, Edgar Silva, ficou em 5º lugar, tendo apenas mais 31 mil votos que Vitorino Silva mais conhecido pelo Tino de Rãs.

Dá a sensação de que o PCP prefere passar por estas vergonhas eleitorais, a ter que assumir um voto num candidato que pudesse fazer frente aos candidatos supostamente mais fortes. Que no caso presente até poderia ser Ana Gomes ou mesmo a bloquista Marisa.

É por estas que o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, não leva este partido para além dos 7/8 por cento, longe dos 12 que a CDU conseguiu nos finais dos anos 80.

Pelo que vi o PCP já não consegue chegar ao meio milhão de votantes, o que me parece muito pouco para alguma vez ganharem a cadeira de Belém!

Mas enfim com este último congresso acrescento que de Loures… nada de novo.

E é pena porque um PCP mais actual e liberto das ideias e ideais obsoletos que o rege, teria muito mais a ganhar que a perder! Mas eles é que (não) sabem!

A queda de Jerónimo de Sousa!

Quando se fala da queda da cadeira de Salazar quer significar o princípio do fim de um regime político totalitário e que encerrou o país ao Mundo.

Lembrei-me hoje deste episódio, quase histórico, para fazer uma breve ponte para com o líder do PCP, Jerónimo de Sousa. Também este, com a teimosia de fazer a Festa do Avante, caiu de uma suposta cadeira… A cadeira do poder que detinha no Partido da Soeiro Pereira Gomes. Só que ainda não o sabe.

Nas últimas semanas li e escutei muita gente, na maioria afecta ao PCP, assumir publicamente o seu desacordo perante a realização daquele evento, numa altura em que os casos têm vindo a subir. Independentemente das medidas e restricções impostas pela DGS quanto ao número de pessoas presentes, a realização da Festa do Avante foi uma espécie de braço de ferro com o Governo. Tão-somente!

Por tudo isto fico com a ideia de que o PCP perderá mais algum eleitorado nesta sua demanda, mesmo que não surjam eleições importantes no horizonte mais próximo.

É por estas e muitas outras que o crescimento de grupos radicais quase sempre associados à direita seja tão evidente, enquanto a esquerda parece ter perdido o norte e o bom-senso.

Depois não se admirem com os resultados e não culpem sempre os mesmos! 

Sindicalismo no século XXI

Imagino que os partidos de esquerda lusa estejam à beira de um ataque de nervos tendo em conta a próxima greve dos motoristas de matérias perigosas.

Num país onde a maioria dos sindicatos estão maioritariamente ligados a Centrais Sindicais (CGTP e UGT), aparecer um sindicato independente, representado por um advogado, com uma capacidade mobilizadora fora do vulgar e capaz de parar Portugal pode tornar-se numa nova forma de sindicalismo.

Entretanto o PCP que sempre teve na CGTP/Intersindical o seu braço armado na contestação laboral deve andar em busca nos velhos manuais de como é que tudo isto lhe passou ao lado.

Lamentavelmente o BE vive um dilema interno de gestão política, pois ainda não sabe bem o que fazer ou dizer quanto a esta greve. Por um lado vem ao de cima a sua vertente de "esquerda-caviar" e afirma que os motoristas têm toda a razão para logo a seguir apoiar o governo nas decisões anti greve que Costa vai assumindo. Quase que faz lembrar uma velhinha e conhecida canção de Marco Paulo onde dizia que tinha dois amores.

Decididamente não sei quem tem razão neste diferendo que opõe motoristas à ANTRAL, pois necessitaria de ter comigo todos, repito todos, os dados que envolvem estas negociações, mas de uma coisa estou (quase) certo: o sindicalismo em Portugal jamais será o mesmo.

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