Desde há muuuuuuuuitos anos que o povo português preocupa-se pouco com o país em geral. O que interessa mesmo é a sua bolsa.
Só refila com a saúde quando pretende ir ao médico e não tem consulta no "posto da Caixa", só se sente inseguro quando descobre que a casa ao lado da sua foi assaltada ou considera cara as portagens quando vai aquela vez por ano à aldeia.
Fora os seus próprios interesses o luso habitante apenas deseja que o seu clube de futebol ganhe, que desça a gasolina para ir mais vezes passear ao Centro Comercial ou que o tempo mude para poder ir à praia.
Também eu não serei assim tão diferente, todavia não me preocupa minudências da vida, até porque tenho um razoável sub-sistema de saúde, não necessito ganhar mais para a minha vida ser melhor, nem me rala o preço dos combustíveis já que meto sempre 30 paus.
Resumindo enquanto alguns habitualmente procuram nos nossos políticos que lhes satisfaçam as suas parvas necessidades, já eu tenho consciência que nenhum político, nenhum mesmo, me dará o que pretendo. Ou melhor eu não quero que me dêem, mas tirem.
Durante 11 dias estive naa aldeia na primeira campanha de azeitona deste ano. Não, não venho novamente falar desse precioso líquido. Nem pensar!
Basta sairmos por uns dias da urbe e logo um cataclismo quase que desaba sobre o Mundo.
Depois deste entróito venho falar do assalto ao museu do Louvre de Paris.
E a minha ovação irá certamente para os assaltantes pois mostraram-se gente criminosa mas com bom gosto! Muito bom gosto mesmo. Nada de assaltar museus da treta, antes passar logo para um nível mais elevado e entrar dentro do Louvre e "gamar" umas jóias antigas.
Li que valem cerca de 88 milhões de euros. Coisa pouca penso eu!
Com toda a certeza que se fosse eu não levaria as jóias e talvez preferisse a estátua da "Venus de Milo". Pelo menos esta não falaria pelos cotovelos.
No que diz a esta actividade criminosa sou demasiado exigente e criterioso. Jamais embarcaria numa aventura deste calibre para roubar uma Mona Lisa. Nunca na vida.
Todavia há outros quadros e obras de arte que me levariam a ousar assaltar um museu!
"O Beijo" de Gustav Klimt seria um deles! Ou "O Grito" de Munch...
Remato com a verdade de que os assaltantes do Louvre são gente chiqe.
Hoje andava eu a arrumar uns livros que os petizes que dizem ser meus netos, largam em qualquer lugar quando reparei nos títulos das histórias: Branca de Neve, Capuchinho Vermelho, a Bela e o Monstro ou o Papuça e o Dentuça entre muitos outros. No instante seguinte fiquei a pensar se estes nomes ainda serão verdadeiros ou aquelas sumidades que proibiram "As aventuras dos Cinco" também já terão alterado alguns dos nomes das personagens ou dos epítetos. E já nem me refiro às Monarquias leoninas...
Se se repararmos bem estas personagens que fazem parte do nosso imaginário infantil poderão brevemente ter de mudar de nome. Imaginemos a história da "Castanha de Lama e os doze brutamontes" ou a "Feia e o palhaço" ou "O Camarada Leão". Quanto ao Capuchinho sou capaz de crer que ninguém mudaria o nome da personagem.
Já por diversas por aqui fui assumindo o meu não apreço pelo Entrudo. Como nunca fui pessoa de diversas caras também o Carnaval náo se configura comigo.
Sendo assim por estes dias não ando em festarolas nem vou ver quaiquer corso carnavalesco. Prefiro a pacatez da casa. Tal como também não me disfarço de matrafona...
Mas gosto de ver as crianças enfeitadas de todo o género de fantasias. Faz parte!
Entretanto na cultura popular estes dias são conhecidos como... "dias gordos"! Ou dito de outra forma com o Entrudo aproxima-se também a Quaresma, o que equivale dizer que nas próximas semanas, nomeadamente os católicos, estarão inibidos de comer, por exemplo, carne à sexta feira, numa óbvia alusão à Sexta-Feira Santa!
Mas actualmente a expressão gordo ou gorda passou a ter diferentes opções léxicas, sendo que a mais conhecida é aquela em que vem nos pacotes de leite a palavra gordo desaparece sendo substituída por... inteiro.
Ora, se seguirmos esta lógica o fim de semana que antecede o Carnaval deverá começar a denominar-se como fim de semana inteiro ou em alternativa Sábado inteiro ou Domingo inteiro. Certamente uma imbecilidade que umas mentes mais deturpadas que a minha, inventaram.
O Mundo anda virado do avesso, as pessoas nem sabem em quem acreditar, os políticos parecem crianças a brincar a jogos de guerra e o povo vai acatando as ideias de outros lunáticos para não lhes chamar imbecis.
A verdade é que um gordo é um gordo e um magro é um magro!
Podem tentar dizer outra coisa, mas a verdade será esta!
Há uma enorme diferença entre um preguiçoso e em alguém querer preguiçar. E nem valerá a pena explicar a diferença, pois não? É? A sério?
Bom então vá lá que hoje estou bem disposto.
Normalmente um preguiçoso é aquela pessoa que tem demasiado trabalho em arranjar desculpas para não fazer nada! Parece um contra-senso mas conheci diversos casos destes. Um preguiçoso não se considera um inútil para a sociedade, mas alguém com uma visão brilhante da vida. Enfim... opiniões!
O verbo preguiçar não obstante ter a mesma etimologia do adjectivo preguiçoso tem um significado oposto, já que preguiçar é commumente usado por quem muito trabalha. Preguiçar significa descansar depois de muita actividade laboral ou outra.
Por exemplo gosto muito de preguiçar depois de muito escrever. Que por acaso até nem é o dia de hoje.
Escrever à noite é o que dá... nunca sabemos como serão as notícias seguintes.
Todavia hoje há eleições nos Estados Unidos que pode mudar, e muito, o xadrez mundial (como cantavam os Táxi no tema Cairo nos anos 80).
E houve jogo em Alvalade onde o meu Sporting se bateu com a galhardia que o caracteriza contra o vencedor da Lida dos Campeões.
Entre uma coisa e outra muito se falou esta noite.
Por aqui sinto que as eleições americanas poderão ter um valor intrínseco mais importante que um simples jogo de futebol, No entanto para este interventivo adepto leonino o que se passar ndo outro lado do Atlântico não deve ser olvidado.
Portanto entre esta noite e amanhã muito se falará dos eventos que referi!
Uso normalmente óculos. Mas quando saio levo lentes de contacto. Até aqui tudo normal... Só que um destes dias andava à procura dos óculos... com eles na cara! Acontece aos melhores e não foi a primeira vez!
Hoje tive outro episódio estranho. Desta vez não foram "as cangalhas", mas o meu telemóvel. É verdade que costumo largar o aparelho em qualquer lugar, quase sem dar por isso. Todavia esta manhã depois de muitas voltas e demasiadas coisas veio-me à ideia:
- O meu telemóvel?
Não me lembrava onde o teria deixado. Fui ao carro, fui à roupa que despira após o regresso a casa, procurei em tanto sítio e nada! Tentei lembrar-me a última vez que o usara... Ah sim a chamada para a minha mãe para saber do meu pai. Tudo bem... portanto estava mais descansado por que sabia que estaria em casa.
De repente veio a vontade de dar um espirro. Levei a mão ao bolso dos calções em busca de um lenço e retirei de lá... o meu trelemõvel.
Começo a ficar preocupado comigo... Provavelmente um destes dias ainda me internam em algum hospício!
´Quase todos os dias surgem aqui e ali notícias sobre alguém que bateu mais um record do Guiness! Pelo que já percebi há records para tudo, especialmente parvoíce!
Olhando para os intervenientes da coisa, pergunto a mim mesmo o que ganharão as pessoas que de dispôem a fazer certas imbecilidades?
Qual o interesse em bater records idiotas e parvos como comer bichos estranhos ou obectos cortantes? Já percebi que há concursos para bater records sobre as coisas mais aberrantes e estúpidas.
Todavia mantenho a questão: para quê?
Reconheço que há pessoas que adoram testar os seus limites físicos e mentais, descobrindo capacidades que nunca imaginaram, no entanto a maioria é gente com a mente completamente frita por Sol a mais ou alguma droga mais forte.
Finalmente não pretendo bater qualquer record... sobre nada, nem sequer do homem mais velho.
Este postal de hoje seria para brincar com o meteorito. Mas já vi hoje tanta brincadeira com ele que o melhor mesmo é deixar lá o dito pedaço de qualquer coisa onde caiu.
Assim o tema de hoje vai ser... extra-terrestres. Pode ser? Claro que pode! Que eu saiba que manda (ainda) neste blogue sou eu. Não sei até quando, mas também não é coisa que me tire o sono.
Quando jovem, imberbe e parvo fiz parte de um grupo de jovens cuja função era estudar e recolher depoimentos sobre a eventual existência de ET's neste planeta. Porém o único que conheci foi a minha professora de alemão, a quem pomposamente chamavamos de... viúva alegre! Que de alegre tinha muito pouco. Tampouco sabíamos se era viúva ou não!
Feia como uma noite sem festejos nem meteoritos (ups, descaí-me!!!), a sua voz parecia ter nascido da cova de um vulcão em erupção! Depois a postura quase masculina impunha aos seus alunos um respeito que ninguém ousava colocar em causa.
Contudo, dela nada disse lá no clube, até porque se o confessasse nenhum deles acreditaria. Naquele tempo era muuuuuuuuuuuuuuuito mais fácil crer num marciano verde com os olhos do tamanho de uma coruja que numa mulher capaz de virar do avesso qualquer jovem mais afoito.
Entretanto para terminar tenho a certeza que os ditos ET's andam por aí! Andam é disfarçados! E não são só verdes...
Há tempos alguém dizia que a escrita e consequentemente a leitura deveria ter mais peso na sociedade portuguesa, em contraponto às novas realidades, plasmadas nos periféricos e na imensidão de aplicações e jogos à distãncia de um clique dedal!
Lembrei-me daquela ideia hoje no correio quando fui entregar um conjunto de livros aos CTT. Cada um pesava mais ou menos 265 gramas, dependendo a diferença entre alguns da quantidade de fio... porque de letras... eram as mesmas!
Cheguei a casa e pesei ambos os meus livros. Um termina na página 139 e pesa 201 gramas, enquanto o mais recente está ligeiramente mais pesado pois terá perto de meia centena de páginas a mais que o anterior: 261 gramas, Feitas então as contas já publiquei quase meio quilo de livros.
Reconheço que pode ser pouco tomando em consideração os enormes tijolos que um célebre jornalista e escritor da nossa praça publica anualmente. Deste ninguém se poderá queixar pois escrita de peso é com ele. Já de mim...