Nestes dias de pluviosidade incomum o trânsito na capital, já de si assaz caótico, tende a piorar. Ou seja pela muita chuva que obriga a andar mais devagar ou seja pelo estado das ruas sempre muito deterioradas e raramente remendadas.
Os artistas que comandam as áreas dos pavimentos têm pouco senso para a possibilidade de dias com muita chuva, como são os de agora. E esta insensibilidade vê-se na maneira como os arruamentos são feitos, sem escoamentos capazes de evitar os lagos de água que vamos encontrando.
Não me venham com a ideia de que a cidade é centenária pois há zonas novas onde o problema das inundações das ruas também acontece! A maioria das vezes porque as sarjetas encontram-se entupidas e só ajudam alguns condutores imbecis que ao verem uma poça de água junto ao passeio adoram acelerar. Percebem para quê, não percebem?
Por causa desta postura de alguns automobilistas vi alguém, há muito tempo, no passeio com um calhau na mão... Nem imaginam como as velocidades se reduziram!
O título deste postal sugere que fale da plantação de árvores que um dia darão... dióspiros. Porém estão longe da verdade.
O meu dióspireiro após um Verão muito ventoso aguentou nos seus ramos três dúzias de belos frutos, que já amadureceram.
Este fruto fez-me lembrar um estranho artista plástico/sonoro João Ricardo Oliveira que teve num dióspiro que caiu duma figueira, quando o agora artista era jovem o seu momento de descoberta para a arte.
Em 2012 a cidade de Gumarãos foi a Capital Europeia da Cultura... mas não só de dióspiros (ver minuto 9.20).
Ontem escutei no rádio do carro que uns quaisquer investigadores ingleses divulgaram um estudo que conclui que daqui a 250 milhões de anos a Terra desaparecerá!
Eh pá fiquei deveras preocupado até porque tenho já alguns compromissos para depois dessa data e aos quais não gostaria de faltar.
Mais a sério pergunto-me qual o interesse desta notícia? Nem imagino quanto se terá gasto para ter esta informação que não interessa a ninguém!
Portanto os cientistas não conseguem sequer prever quando e onde acontecerá um abalo sísmico de grande amplitude dentro dos próximos dias, mas conseguem dizer que daqui a 250 milhões de anos não haverá nada na Terra.
Mas eu que sou burro quem nem uma porta, que nunca entrei numa sala de aula na Universidade não necessito de ter estudado para saber que daqui a umas dezemas de anos este Mundo, pela forma como caminha, desaparecerá com toda a certeza.
Eu cá não estrago pinturas nem atiro tinta a ministros para ter consciência deste Mundo idiota e pouco preocupado com o caminho que está a tomar!
Eu faço a minha parte! Os outros que façam a deles!
Numa altura em que a sociedade foge de compromissos "como o Diabo foge da Cruz" custa-me entender as sucessivas festas de despedida de solteiro que vou sabendo da sua realização.
Não é que me importe, longe disso, mas uma festa para comemorar a perda da liberdade e entrada num cativeiro é que já não me parece uma ideia por aí além. Enfim... opções!
Então se fizermos a festa numa cidade longe do país, fará mais sentido? Nem sei dizer!
O que sei é de alguém que irá brevemente para uma cidade europeia (nem é a capital) com um conjunto de amigos para fazerem uma tal de "despedida de solteiro". Em contas redondas entre viagens (mesmo em low-cost), estadias, transportes e prendas ao noivo (que não são as de casamento) prevê um gasto de 1000 euros. Se a isto juntarmos comes e bebes (provavelmente mais bebes que comes!!!) e demais valências teremos uma despesa mui avultada.
Por fim assumo que também fiz uma festita de solteiro. Convidei uns amigos, fomos para uma cervejaria e bebemos até a casa fechar.
Depois... apanhamos o autocarro e fomos todos para casa!
Se na minha vida do dia a dia sou muito flexível (uma forma simpática de dizer desorganizado!), já na minha escrita sou muito mais metódico.
Para ambos os blogues dos quais sou responsável, há um pequeno fiv«cheiro que diariamente vou alimentando com a informação que vou recolhendo, seja através das estatísticas da plataforma da SAPO, seja através de dados meus.
Bom tudo isto para dizer que na semana em que lancei o meu livro, este meu outro blogue recebeu o seu comentário número... 2000!
Conforme se pode comprovar nesta pasta retirada da minha caixa de mail onde arquivo todas as mensagens que recebo.
Vejam lá o número... quase tantos exemplares como o da primeira edição do meu livro (mentira!!!).
A feliz contemplada foi a Mafalda do blogue Cotovia e Companhia. Assim esta fantástica sonetista irá receber como prémio um Obrigado e um Abraço. E uma viagem à Lua num vôo muito esp(a)cial da TAP.
Ainda estou para descobrir quem é que neste país anda a roubar aplicações às empresas. Não estou a brincar. Isto parece mais um problema sério de justiça que uma piada. Mas vamos ao que realmente está a acontecer.
Há por aí uns estabelecimentos que estão a ser amplamente atacados por alguém. Para piorar a situação essas lojas apostam na ideias que qualquer clientes é um potencial ladrão.
Reparem nestre breve exemplo: ontem fui a supermercado aqui perto comprara pão e iogurtes e mesmo antes de pagar a senhora da caixa perguntou-me:
- Tem a nossa aplicação?
Ora está bem de ver que não tinha, pois não tenho por hábito andar com as coisas dos outros. O curioso é que ela fez a pergunta a outros clientes e estes deram a mesma resposta que eu.
A minha mãe também costuma usar uma aplicação quando coloca aquele bonito lenço ao pescoço, mas desconfio que não deve aquela que essas empresas andam tão avidamente em busca.
Há por aí uns supermercados que começaram a vender um pão a que deram o pomposo nome de "Pão de Rio Maior". O pão não é mau, pelo menos é melhor que a maioria dos que se vendem por essas pagarias, mas é pequeno e fico com a ideia de que tem muida venda. Antes assim!
Um destes dias fui a desses estabelecimentos para comprar o dito pão e quando me aproximo dos cacifos com diversos tipos dou com a seguinte mensagem: Por questão de higiene use as pinças e luvas para mexer no pão.
O aviso faz todo o sentido. Mais... fez com que eu olhasse para as minhas próprias mãos. Ora como não considerei que estas estavam imaculadas fui arrancar uma luva muito fina e que se encontra nesta zona. Retiro uma só luva, calço-a na mão direita, retiro o pão e enfio-o no saco de papel. Não costumo cortar na maquina porque quando está muito quente fica desfeito.
Vou pagar na caixa! No instante seguinte dou por mim a olhar para a minha mão destra tentando lembrar-me do que havia feito.
Revi tudo e no final não consegui evitar uma quase gargalhada.
É verdade que fui pegar no pão com uma luva de plástico, mas esta foi retirada do expositor com a mesma mão (suja ou não). O que equivale dizer que se a mão estivesse muito suja, a sujidade passaria para a luva que pegou a seguir no pão... Digo eu...
Ou será que estou a ver mal?
Portanto a pinça será sempre melhor... para pegar no pão. Mas sem luva.
Todos os dias tomo consciência de que esta guerra que todos os dias nos entra casa dentro, esse tal de covid-19 bicho maldito, as ditas taxas de juro que mensalmente nos levam a gastar muito mais do que deveriamos, locupletando muito poucos, tudo isto repito leva-nos por vezes a assumir que o dinheiro que auferismo não chega para tudo!
Entretanto chegou-me às mãos a foto infra.
(foto de Maria João Farinha)
Vi e revi e acabei por perguntar a este que se assina: o que levou alguém a pespegar este letreiro numa singela varanda? Terá sido a esposa, um inquilino ou o próprio a fazer (má) publicidade a si mesmo? Nem sequer estou perto de calcular quanto mais de imaginar!
Mais uma vez se confirma o que já se sabia há demasiado tempo: em Portugal tudo se compra e se vende! Rigorosamente tudo.
Na aldeia ribatejana onde tenho as minhas raízes costumam usar a expressão "andas a arranjar lenha para te queimares" quando alguém tem uma ideia e a pretende realizar. Os mais cépticos atiram logo a frase, cientes que a pessoa jamais conseguirá sair da situação com exito.
Caminho para um caso desses. Durante os últimos anos fui incentivado a escrever coisas diferentes daqueles que aqui publico e sempre associados a desafios de escrita. Foram os "Desafios dos Pássaros", os dos quadros ou a comunidade dos Lápis de cor, já para não falar dos inúmeros desafios que a Ana me (nos) propõe!
Tudo junto deram uma quantidade razoável de textos que fui publicando neste espaço. Entretanto há uns tempos comecei a sentir falta de novos exercícios. Então considerei fazer mais ou menos o inverso do que seria habitual. Deste modo lancei alguns convites a pessoas para me apresentarem uma palavra, frase, ideia sobre a qual teria de escrever,
A coisa resultou e após dois exercícios já publicados como foi este e este, estou já a iniciar a escrever o terceiro.
Portanto comecem a imaginar uma palavra, uma frase ou somente uma ideia pois um destes dias sou capaz de vos bater à porta (leia-se correio electrónico) a convidar-vos a desafiarem-me!
Sabem que parvoíce é comigo. E com a idade aquela tem tendência a agravar-se!
Eram cinco e meia da tarde de hoje, mais ou menos, quando tive de sair de casa para ir aos CTT. Como estava a chover com alguma intensidade fui de carro.
Perto da estação dos Correios arranjei logo lugar para estacionar... Primeira coisa estranha.
Entrei no estabelecimento e este encontrava-se quase vazio, quando normalmente há fila na rua... Segundo evento estranho.
Fiz o que tinha a fazer e regressei ao carro. Reparei então que não havia quase ninguém na rua... Terceira visão bizarra.
Sai do estacionamento com toda a calma sem necessidade de olhar para os lados por causa de outros veículos. Estes simplesmente não existiam. Quarta situação invulgar.
Regressei a casa e temi o pior... Quiçá alguma invasão de extra terrestres ou novas regras para a pandemia. Mas estava tudo calmo em casa e em redor.
Fiquei deveras preocupado com o que se passou esta tarde no meu bairro! Será que alguém consegue explicar-me o que se terá passado?