Quem diria?
Diz o povo na sua costumada sabedoria que "não há fome que não dê em fartura". É o que tem acontecido nos últimos dias em Portugal devido à chuva.
No Verão passado as notícias para além da Guerra na Ucrânia falavam quase sempre do mesmo: barragens vazias, rios secos, escassez de água. Obviamente que era muito importante alertar as pessoas para o desperdício de água.
Passado esse tempo de fome vivemos tempos de fartura de água. Mas outrossim fartura de tragédias, de inundações, de vidas viradas do avesso.
É por demais conhecido que este rectângulo desabituou-se da chuva e vai daí toca a construir "sem rei nem roque" por tudo quanto é um espaço vazio. Depois... é o que se sabe!
O dia de hoje foi terrível. A chuva caiu com intensidade e de forma persistente condicionando a vida a muita gente.
Mas o dia haveria de mudar um pouco. De tal forma que ao fim da tarde tirei esta foto de um quase pôr-do-sol.
A foto tirada com telemóvel não ficou nada de jeito, mas apenas serve para perceber que Portugal é quase açoriano: tem as quatros estações num só dia!