Rosas de Outono!
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Resposta a este desafio!
Aproxima-se o frio, mas esta roseira continua pujante.
Contei mais de 20 botões. A flora gosta mesmo de água (leia-se chuva!).
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Resposta a este desafio!
Aproxima-se o frio, mas esta roseira continua pujante.
Contei mais de 20 botões. A flora gosta mesmo de água (leia-se chuva!).
Há uns tempos alguém aqui na aldeia onde me encontro por estes dias de Outono me perguntava, quando se falava de azeitona:
- Porque vens de Lisboa de propósito para a apanha?
Poderia ter-lhe respondido de forma quase filosófica ou então de uma maneira bruta e mais assertiva. Porém respondi-lhe com sinceridade, o que fez com que ficasse mais atrapalhado, já que pensou que teria uma outra resposta para lhe dar:
- Venho porque... gosto!
A ideia de alguém gostar de apanhar azeitona pareceu-lhe provavelmente invulgar, mas acima de tudo uma ideia parva. Imagino mesmo que o terá comentado para si mesmo.
Mas desconhece esta gente que cresci no meio de oliveiras e azeitona, porque na aldeia onde não nasci, mas fui criado era o negócio de quase todos. Desse tempo guardo ainda as pias de pedra onde a minha avó guardava todo o azeite. E quando chegava o inverno e o frio coalhava, o cada vez mais precioso líquido, era vê-la de cafeteira com água a ferver e colocá-la do cimo do azeite coalhado de forma a rapar o suficiente para temperar a comida.
O tempo passou célere e as pias, que ainda existem, têm uma função mais decorativa, já que o azeite vai ficando nas bilhas de plástico até ser utilizado.
Hoje choveu muito por aqui, especialmente de manhã. Todavia a equipa que me acompanha manteve o ritmo que podia, até irmos almoçar.
De tarde tudo mudou e já se pode trabalhar melhor!
Este trabalho fica-me caro. Provavelmente mais caro que ir a um supermercado comprar uma garrafa de azeite.
Só que ter aquela certeza do que estou a comer e do que me custou a apanhar tem um valor incalculável a que muitas pessoas não darão valor!
Resposta a este desafio!
O tempo tem estado terrível com um calor estival impróprio para esta altura do ano.
A oliveira como é sabido é uma árvore abençoada já que se desenvolve no meio de pedras e aguenta calores abrasadores.
Aproxima-se a época da azeitona e por aqui na Beira Baixa onde o Sol teima em torrar-nos as oliveiras vão mostrando a sua força.
Apenas regadas com a água da chuva ainda assim há oliveiras amigos do dono.
Como esta pequena ecque hoje usei para este desafio.
Tendo eu chegado ao Outono da vida (o Inverno espero que chegue mais tarde!!!) fico a olhar para aquilo que foi a minha Primavera e o meu Verão.
Sinto-me um privilegiado! Creio que será primeira conclusão a tirar destes mais de 60 anos.
O nosso caminho nem sempre é fácil, acrescento que nunca é!
Tive uma Primavera enfadonha e triste, um Verão com muitos desafios complicados, mas outrossim com muitas venturas.
Entretanto este Outono que vou agora desfiando está repleto de diferentes sensações e emoções. Filhos homens, netos, livros, reforma... um ror de momentos que vão serenamente preenchendo o meu coração.
Veremos então até onde consigo levar este monte de carne porque o Inverno pode ser já amanhã!
O jardim cá de casa está cheio de roseiras. Cor de rosa (não podia faltar), brancas, vermelhas de diferentes tons e depois há estas. Eu que não sou muito sensível à jardinagem reconheço muita beleza nestas rosas. Agora que se aproxima o fim do Verão e surge a estação das cores mais bonitas estas roseiras continuam a dar flores sem destino.
Só mais um pormenor: as fotos foram feitas com a minha máquina fotográfica.
Iniciamos a semana no Verão para a terminar já na estação de Outono.
Temos um final de Verão quente e a julgar pelas previsões com mais chuva.
A estação que agora termina foi terrível já que nunca se assistiu, na Europa, a uma seca tão forte e atípica.
É óbvio que o homem não manda na Natureza de forma directa, porém indirectamente pode e tem-no, de maneira infeliz, feito.
Um Estio que tudo secou! Rios, fontes, lagos, charcos desapareceram num ápice.
A agricultura estival ressentiu-se disso mesmo e daí muitos produtos terem secado antes da normal apanha. Uvas, tomates, pepinos, pimentos e até algum feijão secaram antes de estarem criados. Já nem falo da azeitona que deve ter caído toda.
É tempo agora de pedirmos um Outono chuvoso de forma a repor a água que falta nas terras e barragens.
Sei que a malta das cidades não gosta de chuva, mas é para o bem de todos.
Porque não se pode ter "sol na eira e chuva no nabal".
Venha de lá esse Outono fresquinho e molhadinho. As minhas couves agradecem!
O tempo foi pouco, a pressa foi muita, mas ainda assim acabei por fazer algumas fotos no meio do campo.
Não obstante os dias serem sempre quentes, aqui e ali a coberto do sol uma teia húmida surgia no meio da erva.
Não tem chuvido muito e há quem assuma que todos os cogumelos são comestíveis (alguns apenas uma vez!!!), mas estes têm uma cor tão outonal que não resisti.
Quando a fartura de azeitona é muita o zambujeiro é totalmente desprezado. É pena... pois estavam bem carregados.
Fala-se que o Outono será a estação das cores castanhas ou laranjas. De amarelos e vermelhos.
Quase de acordo digo eu!
Estou em terras beirãs onde um sol de Outono duro e inclemente nos faz pensar que o Verão ainda não foi embora.
Ficam a seguir algumas fotos de telemóvel onde estive hoje desde as oito da manhã até muito perto das oito da noite.
Chegámos ao Outono!
Uma estação com sabor a castanhas e jeropiga. Com cheiro a mosto e a alambique. Com tentações de azeite e azeitona.
Uma estação repleta das cores da terra, das folhas caídas, das chuvas e quiçá do frio. Dos magustos e dióspiros maduros.
É o tempo das nozes negras antes de secarem. Das lavras e sementeiras, da corrida à lenha para a lareira.
Outono a estação do ano que é agora simbolo da minha vida.
Dizem quem esteve acordado que toda a noite choveu.
Há muito que não via um dia como o hoje... perfeitamente de Inverno.
Todo o dia tem chovido. Uma chuva miúda, branda, no entanto constante. Nada daquelas trovoadas em que a água cai em torrentes repentinas para depois dar lugar a um sol arrepiado. Nada disso...
A temperatura está baixa, uma brisa não muito forte vai soprando, todavia a chuva continua a cair. Independentemente do que possam algumas pessoas dizem sobre o eventual excesso, esta água faz cá muita falta...
Só tenho pena de não poder estar à lareira, como estive há duas semanas.
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