Não tenho visto os Jogos Olímpicos que se estão a realizar, maioritariamente em Paris. Não interessa o porquê desta minha ausência da visualização dos jogos, mas ainda assim não estou "a leste" do que se tem passado na cidade Luz.
Todos ou quase todos os dias aparece mais uma notícia de atletas ou das equipas de apoio insatisfeitos com a sofrível organização destes jogos.
Atletas a dormir na rua, alimentação insuficiente, graves problemas com a água, já para não falar da poluíção do Sena onde se deveriam realizar algumas provas, nomeadamentre de triatlo.
"Uma sucessão de insucessos que sucedem incessantemente sem cessar!"
A abertura dos Jogos, ao que li, principiou mal porque a Igreja católica mostrou-se desagradada com algumas partes da sessão inaugural. Cada um tem a liberdade que deseja, mas é bom que se perceba onde esta pode chocar outros. Provavelmente por muito menos em 2015 a revista Charles Hebdo foi atacada por um grupo de terroristas com a triste morte de 12 pessoas. Depois ainda há quem se admire com o crescimento de certas ideias...
Para além da questão logística que, repito, quase toda os atletas se queixam, já surgiram problemas de género que deixou o COI em maus lençóis. Parece que o bom-senso em algumas situações não impera. Não me cabe julgar ninguém, mas há situações que não deveriam acontecer pois podem colocar em causa a autenticidade do evento
Por fim lanço um repto: se fosse uma cidade lusa a organizar este evento com tantos e tão estranhos casos como responderia a comunidade internacional?
Desde há uns meses decidi colocar painéis solares na minha casa.
Feitas as contas dos gastos, entre o antes e o depois, diria fica ela por ela nomeadamente durante os próximos cinco anos pois será o tempo em que estarei a pagar os painéis.
O curioso é que recentemente tenho sido invadido de telefonemas da mesma entidade fornecedora dos painéis a perguntar... se pretendo painéis. Uma confusão!
Será que a EDP Comercial não tem acesso à Base de Dados de clientes já municiados de painéis?
Será hora de avisar os senhores da EDP. com um... organizem-se!
(Ai se a empresa fosse totalmente de capitais lusos o que não haveria que dizer...)
A única coisa da minha vida que está organizada é a minha escrita. De resto não me incomoda viver num caos!
Cada vez mais a experiência de vida me indica que é este o melhor caminho. Para quê ser arrumado, organizado, metódico para daqui a umas semanas andar-se em busca de qualquer coisa que está bem arrumada. Tão bem, tão bem que não se encontra.
Prefiro por isso a minha secretária cheia de papéis, pois sei quando necessitar de algo ali naquele monte há-de estar. Basta procurar!
É que bem vistas as coisas dá uma trabalheira enoooooooooooooorme arrumar os pertences, para depois ter outra trabalheira para os desarrumar. Dois trabalhos quando podia só ter um... E tendo em conta que caminho para velho... arrisco-me, se arrumar muito bem, a um destes dias nunca maisachar o que quero ou preciso.
Portanto bem vindo ao meu mundo bem desorganizado, mas obviamente feliz!
Nos mais de 40 anos de actividade profissional há 15 que lembro como a maior experiência de vida. Refiro-me ao tempo em que estive a um balcão a pagar e receber dinheiro. Muito dinheiro.
Ora lidar com o público não é para todos. Especialmente quando há dinheiro envolvido. É necessário ter confiança em si próprio, segurança no manuseio das notas e moedas e não ter qualquer receio em enfrentar os clientes.
Vem agora ao caso um hospital privado que frequento amiúde. Seja para consultas ou para intervenções é naquela unidade que deposito a minha confiança, especialmente por causa da boa equipa médica que lá trabalha.
Porém a parte administrativa parece-me muito lenta ou, no mínimo, pouco desembaraçada. A tecnologia de entrada está bem feita já que está associada ao nosso cartão de cidadão, validando logo a admissão, para ter o reverso da medalha à saída onde demoro muito mais tempo do que deveria ser, somente para pagar ou agendar nova consulta.
Anda por ali demasiada gente que não sabe o que anda a fazer. Depois os processos de comparticipações por diversas entidades com acordos (p.e. seguros de saúde) são demasiados morosos o que leva a enormíssimas perdas de tempo.
Já cheguei a estar mais de 1 hora a aguardar na sala para pagar, quando a consulta durou apenas 10 minutos. É notória a falta de organização administrativa.
Não fossem, como já referi, os bons médicos que lá trabalham tenho quase a certeza que não usaria mais aquela unidade hospitalar.
Eram 12 e 30 desta tarde quando entrei num supermercado de uma grande superfície. Passara de carro perto, liguei para casa a perguntar se seria necessário alguma coisa e pediram pão.
Fui para a padaria, tirei uma senha que era a número 63 e esperei. No marcador indicada 59. Pensei para mim:
- Quatro pessoas à frente... deve ser rápido...
Entretanto à minha frente encontrava-se um casal jovem cuja senha depressa percebi ser a anterior à minha. Não entendi do que falavam, mas só quando foram chamados pela operadora é que se puseram, por fim, a dialogar sobre o que queriam.
Não estava de todo interessado no que pretendiam, mas achei aquela atitude de uma falta de organização pesssoal. E nomeadamente do tempo.
E este camelo à espera que os meninos decidissem o que precisavam. Resultado: durante dez minutos a operadora esteve de serviço ao casal, sem que este se preocupasse minimamente com quem estava atrás.
Este caso que me aconteceu hoje é o exemplo de como em Portugal poucos sabem gerir o seu próprio tempo, seja no trabalho, seja na vida pesoal. Depois há quem se queixe que não consegue fazer as coisas que pretendia num só dia. Pudera...
É certo que detesto visitar estes estabelecimentos, acima de tudo porque mesmo em tempo de pandemia as famílias continuam a passear-se nos corredores das compras. Aquilo é o pai, a mãe e a restante família até à 10ª geração... tudo devidamente acompanhado pelas crianças hiperactivas e traquinas.
Para no fundo comprarem somente meia dúzia de coisas, mas empatarem quem tem mais que fazer e que comprar!