Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

LadosAB

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Ser humilde será defeito?

Muitos afirmam que continuo humilde na avaliação que faço dos meus livros já publicados. Outros consideramn que sou demasiado crítico dos meus textos e que não deveria!

Tenho a firme convicção de se entregasse os meus projectos de livros a uma dessas editoras com distribuidoras para supermercados, que não teria qualquer sucessso. O que nem seria mau de todo tendo em conta o desasossego que será sermos conhecidos.

Daí ter preferido, não uma edição de autor, mas socorrer-me de uma editora de qualidade mas pouco conhecida nos meandros comerciais. E ainda estou contente por ter tomado aquela opção.

O curioso é que um destes dias alguém considerou que os meus livros teriam qualidade suficiente para serem aposta de uma editora de renome ao que eu respondi que estava muuuuuuito bem assim. Não pretendo ser conhecido e muito menos ganhar dinheiro com esta actividade.

Alguns olham-me de soslaio e tentam perceber se estarei a falar a sério ou simplesmente numa brincadeira focando-se na ideia de que esta humildade me levará ao permanenete anonimato.

Não quero saber.

Prefiro viver assim feliz sendo humilde e realista que viver acima das minhas capacidades intectuais e certamente preso a uma ou mais depressões.

"Pela noite dentro" dos outros! #2

As reacções ao meu terceiro livro continuam a crescer. Os leitores, comentadores e bloguers continuam a validar que este livro tem (alguma) competênca.

Doido que sou pelas estatísiticas e demais informação vou recolhendo, com a devida calma, as observações que cada pessoa perorou sobre a minha escrita.

Posto o que escrevi e após o primeiro apanhado que publiquei há menos de um mês eis a segunda parte.

Principio então pelo Vagueando que neste seu postal regista muita informação relevante. De muitos elogios há um que retiro do seu postal com o qual resume de maneira assertiva o que é realmente a minha escrita: "Prazer da leitura, simples, descomplicada..." É isso mesmo! A leitura de um livro como este deve conter muitas emoções, dúvidas e alegrias, porém deverá constituir-se de uma leitura célere e concisa.

Entretanto uns dias mm as tarde quma autora que muito prezo vinha publicamente agradecer o livro no seu blogue, sempre tão interessante. O problema é que só descobri o postal já muito tempo depois de ter escrito as primeira reações.

Entra agora em cena o meu amigo Pedro Oliveira para quem não chegaram dois postais para falar sobre o meu livro. O primeiro acusava a recepção do livro e no segundo elaborou umas fugas em "SCP o maior" com a promessa outrossim de novo postal!

No dia 9 a minha amiga Maria analisava no seu blogue, com cuidado e conhecimento, o meu pobre livro. Uma crítica bem construída que adorei ler. Obrigado Maria pelas palavras e acima dde tuddo pela amizade.

Ontem a nossa senhora professora Maribel, proprietária de um dos melhores pedagógicos blogues deste sapal discorreu também sobre o meu livro. Uma jovem que tem, ainda assim, uma visão muito especial sobre a minha escrita. Basta perceber que tem talvez uma das mais dificeis profissões do Mundo: educar!

Finalmente hoje a Marta brindou-me com esta análise muito bem esgalhada e assertiva. É sempre bom percebermos que quem nos lê fica melhor que quando principiou. No fundo é isto que nos leva a escrever. Obrigado Marta.

Agora é aguardar novos comentários e postais, mesmo que seja para dizer mal.

As voltas políticas!

Vou lendo o que muita gente escreve sobre o resultado das eleições no passado dia 18. A democracia existe par todos e se ontem o povo era sábio por ter dado uma maioria parlamentar à esquerda, esse mesmo povo é hoje burro por ter transferido o seu voto para outras organizações políticas.

Um dia desta semana dei por mim a descobrir que os partidos de esquerda que perderam votos e representação foram os mesmos que em 2015 martelaram a democracia originando uma geringonça à esquerda. Pode ser coincidências, mas na vida as coincidências não existem e muito menos existem na política.

Entáo como se explica este mau resultado e a sua ligação à dita geringonça.

Quem já viveu muitas eleições, como eu, percebe como reage o eleitorado. Se numa eleição votou de determinada maneira não é certo que mantenha o voto nas mesmas escolhas. Tudo dependerá daquilo que os partidos fizeram ou prometeram fazer e não cumpriram.

Dito isto o eleitorado que vota socialista não gostou da ligação do PS à esquerda mais radical. Algo que Mário Soares jamais faria. Ainda por cima Pedro Nuno Santos sempre se identificou com a ala mais esquerdista do PS. 

Tudo somado o eleitorado não apreciou as ligações do PS à esquerda e preferiu virar à direita, mesmo que esta apresente um discurso demagogo e obviamente eleitoralista.

Será bom que o próximo lider socialista reveja com pormenoir estas posições e tente recuperar alguns votantes perdidos.

Concluo com esta ideia: o PS não pretendeu em sede da AR dar a mão a Montenegro e preferiu lançar o país para eleições antecipadas. Agora vai ter que ser apoiante do governo se não quiser voltar a peder votos.

A vida dá cada volta!

Opinião desnecessária?

Dizem que em Portugal se vive em liberdade. Mas sinceramente esta parece-me cada vez mais com aquela promoção de uma grande superfície, pois está sempre com desconto, mas nunca se encontra.

Dito isto a liberdade de ter opinião não deveria ser apanágio de uns iluminados que se perpetuam pelas televisões e jornais debitando chavões incongruentes e sem lucidez. Todavia o pior não são os comentadores sejam eles bons ou maus, mas os responsáveis directos pelos programas. Talvez por isso o Professor Medina Carreira nunca teve direito a horário nobre.

Ora bem... um amigo meu escreveu um texto de opinião para ser publicado em determinado jornal como já haviam sido outros textos, sempre bem aceites. A verdade é que este levou a chancela de... dispensável e assim o artigo de, repito, opinião ficou por publicar.

O texto está muito bem escrito e aponta para uma série de ideias assaz lúcidas e que são, mais ou menos, conhecidas do povo. O autor sentiu-se defraudado com a recusa e enviou-me o dito artigo de opinião no sentido de que eu lhe desse umaa opinião sincera. Li e reli não achando nada ofensivo para os visados, já que se trata de uma opinião e não mais que isso!

Com a devida autorização do autor segue infra o texto de opinião recusado!

HDT – os Herdeiros Disto Tudo

Houve um tempo ainda não distante em que Portugal era regido por um DDT – Dono Disto Tudo. Aquele a quem o cognome era atribuído nunca o assumiu, apesar de dele fazer largo uso prático. No entanto, o DDT foi apenas um caso particular dos generalizados Herdeiros Disto Tudo (HDT) nacionais. Se a sigla é diferente, e os segundos mais discretos e tolerados, não deixam de criar os mesmos problemas à nação.

A teoria reinante é a de que vivemos numa democracia moderna, com mérito e igualdade de oportunidades – ou no máximo com debilidades e margem para melhorias. Na prática, o cidadão comum sabe que a mobilidade social em Portugal funciona com a regularidade de um comboio da CP a que além das greves ainda se cortaram os cabos elétricos e se acionou o botão de alarme. O elevador social no nosso país é mais lenda do que realidade, mais aspiração do que prática. E, no entanto, continua a ser vendido como um facto indesmentível – um pouco como as promessas de investimento em saúde ou transportes públicos, que apesar de muito apregoadas, raramente deixam marca visível em quem deles poderia usufruir.

O caso da Spinumviva, que nos empurrou para eleições em maio, é exemplar. Não pelo sucesso ou insucesso da mesma, mas porque representa com clareza cristalina a herança como critério de gestão. A empresa em causa foi criada devido à rede de contactos do fundador e único trabalhador da empresa (à data), os seus préstimos empresariais, assim como à sua competência, conhecimentos, e especialização para “temas de alta tecnicidade”.

Quando já perspetivava a sua possível eleição como primeiro-ministro, o gestor deixa a empresa com mais clientes, com trabalho subcontratado a terceiros, com uma faturação nunca antes vista – em suma, com mais responsabilidade e uma complexidade significativamente maior - à mulher professora, educadora de infância de formação e aos filhos, estudante universitário e recém-licenciado de um curso não relacionado com os temas abordados pela empresa.

Além da já conhecida capacidade e flexibilidade dos gestores de topo nacionais para um dia trabalharem numa empresa pública, e no dia seguinte num regulador (relacionado ou não), e ainda em sequência numa empresa petrolífera/bancária/de energia, e depois num cargo ministerial - sempre com o mesmo nível de excelência - também a competência é hereditária, passada claramente nos genes e entre gerações, como a cor da pele e dos olhos, ou o formato do nariz.

Esta transferência de poder económico, como se fosse uma questão doméstica, ilustra bem o nosso bloqueio. Como nos bons velhos tempos da monarquia hereditária – e com a vantagem de que agora nem sequer se exige linhagem nobre ou provas dadas – basta o apelido.

O problema da hereditariedade é sistémico e vê-se por todo o lado. Há até quem se diga neto de sapateiro e a essa herança se cole, quando provavelmente acha que mules são jumentos.

O mundo académico, reduto da excelência intelectual, também desta tendência padece. Frequentemente e em alguns cursos, pela permanência de certos apelidos, é até difícil saber exatamente com quem se está a falar, sem o auxílio de uma árvore genológica. Caldo potente este, que somado à endogamia de muitas faculdades, gera as melhores e mais belas mentes pensantes e os influenciadores intelectuais nacionais. Claro que tudo isto é envolto numa linguagem de mérito, concursos públicos, júris independentes e outras ficções processuais de adormecimento coletivo. Afinal, quem melhor para ensinar do que o filho de quem já ensinava? O saber não ocupa lugar – mas saber, ocupa lugares.

Esta dinâmica coletiva, de que as elites beneficiam, impede que o talento floresça livremente, independentemente da origem social, da rede familiar ou do capital, e mina a ideia de que o esforço compensa.

Quando uma sociedade deixa de acreditar no mérito, começa a acreditar no cinismo. É por isso que o português comum desconfia de tudo: do político, do professor, do gestor, do jornalista. Porque viu demais. Porque conhece os filhos, os primos, os genros e os amigos do amigo. Porque sabe que a ascensão está reservada a quem já nasceu no andar de cima, por hereditariedade ou afinidade. E é também por isso que numa tarde de apagão elétrico se dirige a um supermercado para açambarcar, porque sabe que só pode confiar em si próprio.

A proliferação dos HDT não é apenas um fenómeno social; é também um cenário que alimenta a apatia nacional. Quem herda o poder, herda também a impunidade, o acesso, o estatuto, criando uma elite que não precisa de provar – apenas de manter-se à tona. Além de dinheiro e influência, é a perpetuação de uma cultura onde o privilégio é aceite como natural. Onde o lugar é garantido antes do concurso. Onde a entrevista de emprego é apenas uma formalidade.

Portugal é, neste aspeto, um país aristocrático sem títulos. Já não vivemos num tempo de duques nem barões, mas continuamos a ter o poder continuado, com presença simultânea na política, nas empresas e nas universidades. O cidadão comum que se atreva a aspirar a mais é convidado, subtilmente, a emigrar. E fá-lo – com competência e distinção – provando que o problema não está na falta de talento, mas na falta de espaço.

É verdade que em todas as sociedades existe alguma forma de continuidade geracional. Mas a diferença entre um país moderno e um país feudal está na abertura dos circuitos de poder. No acesso transparente. Na possibilidade de subir – e de cair – pelo mérito e pelas decisões próprias. Em Portugal, porém, o jogo parece viciado de origem. E isso é mais perigoso do que qualquer crise económica ou política, porque corrói por dentro a esperança e a confiança dos cidadãos nas regras do jogo, empurrando-os para a apatia ou a procura de soluções fáceis, imediatas ou disruptivas.

Ao jovem português médio, resta-lhe o Linkedin, dois mestrados, o Erasmus e um de vários estágios não remunerados. Ao filho certo, basta-lhe a assinatura no cartório para um lugar na direção da empresa. Mais do que nunca, a desmotivação e o desinteresse cívico são uma afirmação de posição. Porque o espanto é por ainda haver quem fique. E porque enquanto continuarmos entregues aos HDT, a nossa república será apenas isso: uma monarquia disfarçada de democracia.

Paulo Nunes 

Sondagens: a ilusão da vitória!

Ainda estou para descobrir qual o verdadeiro sentido e foco das sondagens. Não vejo qualquer utilidade nisso a não ser tentar inclinar o palco dos resultados eleitorais.

Se tomarmos bem atenção quase todos os dias temos novidades quanto às projecões eleitorais. A entidade X diz que a vitória vai ser do partido A, já a empresa Z assume que a sondagem feita dá um empate entre o A e o B. Em contraponto encontramos a empresa especializada e associada a uma universidade qualquer que avança com a projecão de que A irá ganhar com maioria...

Isto é há resultados para (quase) todos os gostos e feitios, para no fim do dia das eleições descobrirmos que o eleitorado escolheu uma coisa completamente diferente.

Mas o que a mim mais me admira é a maneira como os nossos políticos reagem à informação das sondagens, quando sabem de antemão que os resultados dos estudos são, quase sempre, opostos aos da realidade das urnas. Seja a ganhar ou a perder!

Recordo a este propósito aquando da primeira maioria absoluta de Cavaco Silva que nenhuma empresa de sondagens previu na dita maioria, nem a empresa que fazia os estudos para o próprio partido.

Portanto oiçamos na próxima campanha o que os lideres políticos terão para dizer (e oferecer!) e depois escolhamos em consciência e nunca, nunca por aquilo que as sondagens pretendem subrepticiamente impingir.

Francisco, o lutador!

Quando em Abril de 2005 morre o Papa João Paulo II fiquei, na altura, convicto que dificilmente haveria outro Papa com tanto carisma e força de vontade.

Enganei-me redondamente!

Naquele fim de tarde principio de noite quando da chaminé saiu fumo branco e mais tarde apareceu na enorme janela do Vaticano aquela figura humilde explicou numa frase simples ao que vinha: ser apenas um de nós!

Fê-lo da forma mais humilde, educada e conciliadora: Irmãs e irmãos boa tarde!

Este tão singelo cumprimento aos católicos e ao Mundo fez elevar a fasquia do seu pontificado a um nível jamais imaginado.

Naquele preciso momento, naquele instante fantástico percebi que estávamos perante um Papa que tinha uma Missão neste Mundo: tornar este melhor!

Conquanto foi caminhando no seu pontificado, Francisco foi dando exemplos de humildade e respeito pelos outros.

No que respeita à igreja assumiu os erros plasmados nos inúmeros abusos sexuais perpetrados pelo clero. Abriu a casa de Deus às mulheres e percebeu que a homossexualidade não era, de todo, uma doença. Daí a frase que resume o seu pontificado e proferida em 2023 nas Jornadas Mundiais da Juventude realizadas em Lisboa: uma igreja de todos, todos, todos!

Lutou até à exaustão por uma paz Mundial, alertou o Mundo para a fome, para a violência gratuita, para o ambiente… Fez pontes com outras confissões religiosas e colocou-se sempre, sempre, sempre ao lado dos desvalidos e indefesos.

Vi-o ao longe na Cova da Iria, no dia 13 de Maio de 2017, aquando do Centenário das Aparições de Fátima e dele escutei (e gravei) a assumpção de que: temos Mãe, numa referência à Mãe do Céu.

A morte do Papa Francisco não se adivinhava para hoje, mas percebia-se que o seu estado de saúde era muito frágil. Ainda assim ontem apareceu para desejar uma boa Páscoa e onde se percebeu as imensas dificuldades que teve em falar.

O Santo Papa partiu esta manhã para o Céu.

Como já escrevi desapareceu um dos melhores homens deste Mundo.

Agora na casa do Senhor, Papa Francisco irá certamente repousar em Paz!

Buscas diárias!

Estou na Beira Baixa até ao fim de semana. E se na cidade ligo pouco ou nada à televisão, aqui ainda ligo menos, muuuuuuito menos.

Talvez por isso só ontem a meio da manhã alguém me comunicou que a minha antiga entidade patronal estaria desde cedo na ser alvo de buscas pelo Ministério Público.

Acabei por ligar a um amigo que lá trabalha que me comunicou que o problema não tinha nada a ver com o negócio da Instituição. Antes isso! Obviamente que durante o resto do dia fiquei atento às notícias tentando saber qual o foco das investigações.

Pelo que mais tarde vim a ler o problema estaria em contratos de prestação de serviços entregues a empresas privadas sem o devido respeito pelo código de contratação pública a que as entidades do Estado estão obrigadas a obedecer e respeitar.

Não me cabe defender o meu antigo patrão, mas há nestas ideias dos concursos públicos algo que pode ser incompatível com a própria lógica da empresa contratadora e que se prende com a morosidade dos concursos.

Daqui resulta a necessidade, que algumas empresas têm, em acelerar o processo de aquisição de serviços, contornando provavelmente o tal código e esperando outrossim não serem investigadas pelas autoridades competentes.

Do que vou ainda lendo estarão em causa valores que se aproximam dos 17 milhões de euros, espalhados por vários Serviços e empresas estatais.

O povo mais ou menos desejoso de sangue político, acaba por aplaudir de pé estas acções quase justiceiras. Mas é o mesmo povo que raramente exige factura nas suas compras.

E o PS voltou a perder eleições!

Já há resultados finais das eleições na Região Autónoma da Madeira donde resultou uma derrota do PS. Mais uma!

Dos 11 deputados eleitos em 2023 o partido de Cafôfo desceu nas eleições de hoje para 8 representantes.

A realidade madeirense é diferente da do Continente, portanto não entro naquela ideia que a 18 de Maio poderá acontecer o mesmo cá que na Pérola do Atlântico. 

Todavia seria conveniente a Pedro Nuno Santos mudar um pouco os alvos da próxima campanha eleitoral, que neste momento se centram num ataque feroz a Luís Montenegro.

Já deu para perceber que o Partido Socialista perdeu há muito carisma, assertividade e capacidade de encaixe, especialmente quando perde as eleições. Depois os dirigentes socialistas parecem que ainda vivem à sombra da imagem de Mário Soares, 

Nesta altura o PS não é fixe. Nada mesmo (muitos não perdoam a Costa a tal de geringonça). E estamos muito longe de saber quando voltará a ser!

Água abençoada... e mal aproveitada!

A chuva das últimas semanas trouxe uma melhoria significativa às barragens e consequentemente às diversas bacias hidrográficas de Portugal.

Visitei um sítio na intyernet onde se pode dar conta do que acabei de escrever. O h-ttps://barragens.pt/!

Entre algumas dados interessantes sobre o nível das barragens fiquei com a ideia de que no Minho a preocupação com o enchimento das barragens parece ser menor, já que muitas delas encontram-se abaixo dos 80% da sua capacidade. Não sei tecnicamente qual a razão ou razões para esta situação, mas creio que terá a ver com a situação de que naquela região não há seca mesmo em pleno Verão.

A água é assumidamente um bem escasso. Por isso deve ser não só cuidada, mas outrossim armazenada de forma a ser usada em tempo de escassez.

Quantos milhões de hectolitros de água potável entrarão diariamente no mar? E quanto deste precioso líquido poderia ser colocado em pequenas barragens ou charcas? Mais que não fosse para ajudar a combater os incêncios estivais.

Tenho poucas ou nenhumas qualificações técnicas para opinar sobre a melhor forma de desenvolver esta ideia, mas certamente noutros países já terão encontrado uma solução.

Poder-se-ia adaptar às características físicas do nosso país. Mas a nossa classe política tem mais interesse em coisas sem interesse que minimizar um problema que é permanente.

A gente lê-se por aí!

Do outro lado do Atlântico!

Nem imagino como se viverá neste momento nos Estados Unidos. Um país que sempre se mostrou resiliente e vanguardista nas diferenças vê-se agora a braços com uma presidência que está à distância de um pêlo capilar, da loucura.
Os eleitores americanos escolheram o pior de dois males emagora sofrem as consequências de tal desvario.

Por vezes dou por mim a imaginar de como será o Mundo daqui a xis anos. Mas com estes figuras no Capitólio nem me dou ao trabalho de imaginar porque tenho consciência de que sairá tudo ao contrário.

Há neste mal todo apenas uma certeza: é que nenhum deles ficará cá neste mundo para sempre. Talvez ainda não acreditem nisso, mas isso será um problema deles.

Pelo que li há pouco, o conhecido lápis azul da PIDE e que significava a censura, já esta á ser usada nos Estados Unidos pois proibiram o uso de certas palavras.

Sinceramente tenho pena das minorias que tanto lutaram por ter um lugar ao Sol da sociedade americana e Mundial. Agora arriscam-se a regressar à clandestinidade.

Enquanto estes desmandos saem da cabeça mais tonta que há no Mundo, por cá andamos a brincar aos políticos e ladrões!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Os meus livros

Pela Noite dentro... contos e outros escritos
Des(a)fiando Contos
Quatro desafios de escrita

Os Contos de Natal

2021
2022

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D