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Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

Espaço de reflexões, opiniões e demais sensações!

20 anos depois!

Há 20 anos entrava oficialmente em circulação o Euro (o primeiro nome da moeda esteve para ser ECU, imagine-se)!

Desde esse primeiro de Janeiro de 2002, Portugal e mais uma série de países europeus aceitaram ter uma só moeda que servisse a todos os que aceitaram perder parte da sua identidade fiduciária.

É sabido que o Reino Unido nunca pretendeu fazer parte deste aglomerado assim como a Suécia que mantém a sua coroa sueca. Não obstante estas duas negas o euro tornou-se numa forte moeda mundial quiçá neste momento a mais valorizada e desejada, a par do dólar.

Ao invés do que se pensava a sociedade lusa rapidamente se habituou à nova moeda, ao contrário do que aconteceu em França aquando da desvalorização do franco nos anos 60, pois nos anos 80 ainda havia muito francês a falar em francos novos e velhos.

Economicamente prometeram-nos o céu com a inclusão na nova moeda. Porém o que consigo perceber é que passado este tempo não estamos tão bem quanto julgaríamos e gostaríamos, nem tão mal como os negacionistas do euro apontam.

Finalmente e tendo em consideração que tenho um gosto por notafilia desde logo percebi que as notas de euro, não obstante terem ganho muitas características a nível de segurança de falsificação ainda assim perderam em beleza e qualidade quando comparadas com as notas portuguesas, mesmo as mais recentes.

Coisas dos alemães!

Na melhor nota... pode haver um vírus!

Uma das coisas com as quais lidamos diariamente e que sempre me pareceu algo muito pouco asseado é obviamente o dinheiro. Tantos notas como moedas.

Recordo a este propósito que quando estive numa tesouraria e me punham a contar notas velhas à mão, o pivete, odor, cheiro nauseabundo que vinha daquelas era tanto que cheguei mesnmo a recusar contar as notas. Só à máquina...

Então as escamas de peixe eram assim... aos magotes. Saltavam das notas como estivessem vivas. Houve até um caso de umas notas que apareceram ao lado de um defunta que foi descoberta semanas após o seu falecimento. Estão a imaginar o fedor, não estão? Pois... não conseguem.

Ora bem com a minha infecção covid19 fiquei muito aborrecido com o caso, porque acima de tudo com tantos cuidados que tive (os meus carros têm todos máscaras, alcóol, gel) ainda não consegui perceber como fui infectado. Eu e os de casa...

Portanto lembrei-me que as moedas e notas poderão ser uma das origens de infecção. Se bem que usemos muito os cartões multibanco ainda assim, por vezes, há aquela moeda que precisamos entregar. Ora se tiver direito a troco... tzarammm... pode ser suficiente!

Portanto cuidado... tomem muito cuidado... que o virus ainda por aí, por qualquer lado, e não fala!

O peso do... dinheiro!

Há na nossa cultura uma expressão que se usa amiúde quando nos queremos referir a algo inesperadamente pesado. Diz-se então: é mais pesado que o meu dinheiro!

Todavia será necessário chamar a atenção para o facto de que o dinheiro é pesado. Mesmo muito pesado… Obviamente as moedas serão mais que as notas, mas ainda assim…

Tenho a este propósito um relato que se passou comigo: certo dia o responsável por uma pastelaria onde vou (ou ia) algumas vezes perguntou-me se sabia como transformar muitas moedas em simples notas? Disse-lhe que sim, mas quando vi o caldeiro cheiinho até acima arrependi-me logo. Porém como não sou pessoa de voltar com a palavra atrás eis-me a pegar num balde plástico, daqueles que um dia levaram 15 litros de tinta, e a carrega-lo para a mala do carro. Já em casa dividi as moedas por dois sacos e logo que pude fui trocá-las por notas. Chamo agora a atenção para o facto de que eram apenas moedas de 1, 2 e 5 cêntimos. No final todo aquele dinheiro deu pouco mais de trezentos euros.

Em paralelo e não pesando tanto como as moedas, também as notas todas juntas têm um peso considerável. E eu sei do que falo já que carreguei algumas malas com alguns milheiros de escudos, que era a moeda portuguesa na altura.

Esclareço já agora que as notas portuguesas em escudos, para além de serem muito bonitas eram feitos de um material à base de trapo, o que originava que, uma nota que caísse à água, arriscava-se a ficar mais pequena que o tamanho original. Encolhia…

Não sei de que são feitos os actuais euros, mas o milheiro de notas não deve pesar menos que as portuguesas, quiçá mais já que têm mais elementos de segurança.

Portanto quando tivermos que dizer a expressão supra, digamos: pesa mais que um balde carregado de cêntimos!

Estarão mais próximos da verdade!

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