Escrevi diversos textos opinando sobre a eutanásia. Alguns mais ou menos a favor outros mais ou menos contra. Este é um assunto sobre o qual todos e ninguém tem razão.
Também Miguel Torga escreveu sobre este tema num conto a que chamou, se não me falha a memória, "O Alma Grande".
Deste lado mantenho alguns receios quanto à legalização da eutanásia pois espero e desejo que este diploma não se transforme numa espécie de caixa de Pandora para muitas famílias portuguesas.
Sou assumidamente céptico quanto a estes vanguardismos europeus que tanto gostamos, por vezes, de imitar, mas para os quais os portugueses não têm cidadania para tais cometimentos.
Diria para terminar que não me chocaria um referendo sobre este assunto!
Portugal é um país de contrastes. Pelo Norte do país podemos encontrar rios a correr com um caudal fantástico, diria mesmo com demasiada força.
Na aldeia de França no distrito de Bragança o rio Sabor tem já um caudal bem razoável e ainda se encontra no início da sua longa caminhda até ao Douro, perto de Torre de Moncorvo. No encontro com o Douro, este rio cresce com as águas "saborosas".
Outro rio que percebi com imenso caudal foi o Tua que atravessa a bela cidade de Mirandela vem da junção de dois rios mais pequenos (o Tuela e o Rabaçal).
Refiro estes dois rios porque foram aqueles que percebi com maior caudal. Todavia Rio de Onor, Rio Maçãs, Rio Baceiro, Rio Azibo e outros são outros exemplos de linhas de água fortes.
Mais abaixo já perto de Castelo Branco há uma barragem (barragem de Santa Águeda) que não obstante a dita seca generalizada continua com um nível de água muito acima do que seria esperado ao fim de uma série de meses sem chuva.
Conforme se comprova nestas fotos.
A água é um bem cada vez mais escasso, o que equivale dizer que deve ser poupada ou gerida com muita parcimónia.
Entretanto a sul os recursos hídricos continuam a escassear e não parece haver política adequada para uma gestão cuidada e atempada da água existente. Porque o Alqueva não chega para tudo (leia-se todos) e há alguns sectores que usam e abusam da água do Guadiana sem preocupação de parcimónia!