A mulher que... o escolheu!
Conheci-a na praia. Creio que nas minhas costumadas férias, mas já não tenho a certeza...
Era sabido na família do namoro entre ambos. Não fiz nessa altura qualquer julgamento, deixando que o tempo me fosse dando sinais. E deu...
Há sete anos quando morreu o meu sogro esteve com a gente quase até ao fim, mostrando-se sempre disponível. Mais tarde aquando de outra boda foi célere a ajudar a noiva atrapalhada.
A partir daí passou a ser parte integrante da família, estando sempre presente nos jantares de aniversário que normalmente se organizam cá no burgo.
Há um ano decidiu partilhar cama e mesa com o meu filho. No passado Sábado passou a ser sua esposa.
Não tenho por hábito falar de outros (a não ser políticos!!!) mas creio ter chegado a hora de dizer (leia-se escrever!)umas breves palavras sobre a que é agora minha nora.
Para já deve ter uma paciência... para o marido, que é obra. Tenaz e sempre disponível, como já referi atrás, vai ter uma missão espinhosa pela vida fora: saber viver com o esposo.
Entreguei-lhe um homem... Espero que saiba retirar dele o melhor que ele tem e apaziguar o seu pior. E não parece ser tarefa de somenos.
Porque a vida de casado é como o mar profundo: de mar-chão, num segundo se passa para malagueiro.
Finalmente... sê bem vinda à família.